A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sobre Realidade, Ilusão, o Numero 7, Chamadas de Despertar e o Coraçã

Cada um de nós tem sua própria definição sobre o que seja a realidade.
Para um homem rico é um lugar confortável, refinado e opulento.
Para o trabalhador é o lugar onde se luta para viver.
Para o homem que está morrendo de fome é um inferno cuja única escapatória é a morte.
O Mundo físico é um lugar onde se fica calado, se faz o trabalho e se pega o dinheiro.
Um lugar de duros golpes e constante trabalho o qual precisamos para manter nossos narizes.
Um lugar onde pessoas honradas tentam subir pelo esforço próprio fazendo alguma coisa de si mesmos.
O que é a gravidade senão uma força invisível para o qual não temos explicação racional?
E o que dizer do magnetismo?
Nós não podemos vê-lo; não podemos explicá-lo, mas isto não significa que ele não esteja lá.
Quando um tolo vê uma pessoa bem vestida, não a olha com profundidade.
Mas um homem que pensa sabe que a pior das roupas não tem nada a ver com o corpo que a está vestindo.
Os cabalistas sabem que o pior de um corpo pode ser a alma que o habita.
Assim como as ondas na superfície da água escondem aquilo que está logo abaixo, também a existência empírica faz obscurecer a realidade divina.
Através da Cabala, nós removemos as camadas da ilusão, então podemos nos conectar com a Luz interior.
As duas realidades estão separadas uma da outra por um fio de cabelo, e ainda que separadas uma da outra, são a mesma coisa.
Um, este reino terreno, é chamado de o Mundo de Baixo, o outro, é o Mundo do Alto.
Um é o caminho, o outro é puro, um é denso, o outro é leve como o espaço.
O Mundo do Alto é oculto, o Mundo de Baixo é revelado.
Todas as coisas deste reino terreno são parte da realidade ilusória.
Um mundo de sintomas, aparências, de fome e desigualdades, elegância e opulência, de grandiosidade ilusória.
A outra realidade é o Mundo do Alto, o reino da Luz Infinita. Esta realidade é imutável, completa, eterna e infinita. Muito além do reino da competição e da restrição, mentiras e fraudes, ilusões e desejos, maquinações infantis.
É um lugar de paz e perfeição, um lugar de tranqüilidade, definitivo, da verdade original.
Costumam dizer que todas as estórias possuem dois lados.
A Cabala cuida de ambos.
A tarefa da Cabala é resolver os dois lados.

O Número Sete
O número sete aparece numa porção de lugares desde o nome de um refrigerante ao número de anões de uma certa Branca de neve.
O número sete também possui um alto significado na Bíblia, onde ele tem implicações místicas para muitas religiões e sistemas espirituais.
Mas o número sete é significativo somente porque ele freqüentemente aparece na Bíblia?
Os cabalistas nunca aceitaram uma idéia somente pelo fato de “estar escrita”.
Os cabalistas sempre perguntam por que?
Por que o número 7 aparece no nosso mundo com tanta freqüência?
Por que a Bíblia faz continuas referências a este número?
Vamos descobrir...

Sete Reinos
Os antigos cabalistas puxaram a cortina da ilusão e revelaram que o nosso mundo físico de três dimensões mais a quarta dimensão do espaço tempo representam apenas uma porção insuficiente da realidade.
Existe muito mais além da limitada cobertura do radar da percepção humana.
Existem, disse o cabalista, dez dimensões que formam a realidade.
As três dimensões mais elevadas, chamadas Três Superiores, existem fora da nossa realidade física.
As Sete Inferiores, entretanto, se manifestam diretamente e interagem com o nosso ambiente.
As Sete Inferiores estão relacionadas com 7 planetas de influência astrológica. Como pensava a maioria dos antigos astrólogos os 7 planetas afetavam o nosso reino de experiências, os cabalistas também compreenderam que existiam outros 3 planetas: Netuno, Urano e Plutão mas que eles não tinham efeito direto sobre o nosso mundo.

Tecido da Realidade
O cabalista do século 13 Rabino Abraham Abuláfia disse que estes 7 níveis estão imbuídos na Criação.
Ele os identificou como:
- Forma = Energia
- Matéria = Partículas Subatômicas
- Combinação = Átomos
- Minerais = Moléculas
- Vegetais = Plantas
- Animal = Animais
- Homem = Homem
De acordo com Abraão, o Patriarca, existem 7 portais para a alma.
Os olhos podem ser as janelas da alma, mas há 7 portais no total: 2 olhos, 2 ouvidos, 2 fossas nasais e a boca.
Abraão revelou este conhecimento em seu presente cabalístico 4.000 anos atrás.
O Livro da Formação.

Deus e as Chamadas de Despertar
De acordo com a Cabala, Deus é o poder infinito e ilimitado de amar e compartilhar.
Os cabalistas se referem a Deus usando a metáfora da Luz.
A Luz é infinita e expansiva, preenchendo todos os cantos de uma quarto escuro, e assim também é a Força da Luz de Deus, a qual preenche e completa todos os aspectos da existência.
Por que então, quando alguma coisa negativa acontece, nós assumimos que Deus está bravo conosco?
O Talmud explica que a Torá fala do nosso ponto de vista. Assim, se sentimos emoções negativas, iremos então sentir Deus através de emoções negativas. Nossas percepções são os filtros pelos quais absorvemos a Luz.
É como usar óculos com lentes de cores diferentes.
Se colocarmos um par de óculos com lentes vermelhas e olharmos para o Sol, ele e tudo ao nosso redor, parecerá avermelhado. Mas embora pareçam avermelhados, o sol e o mundo ao nosso redor permaneceram inalterados.
Somente nossa experiência individual é alterada.
Deus é infinito e nunca muda.
Se apenas pudéssemos entender que Deus é constante e Seu único desejo é nos enviar Luz Infinita, então a vida não pareceria tão difícil ás vezes.

Chamadas de despertar ocorrem para nos “acordar” para nosso propósito espiritual de vida.
Existem momentos na vida da pessoa em que ela tem oportunidades de crescer espiritualmente – de se mover para ouro nível. Algumas vezes o indivíduo dá alguns passos independentes em direção ao crescimento, trabalhando a si mesmo. Em outros casos, entretanto, alguma coisa precisa acontecer para sacudir nosso mundo e nos levar a refletir.
Chamadas de despertar geralmente ocorrem através da dificuldade ou do desconforto porque geralmente quando estamos confortáveis e satisfeitos, nos acomodamos e paramos de nos transformar.
A chamada de despertar é uma mensagem identificando qual necessidade de mudança em nossos pensamentos e em nosso comportamento – para sermos mais como a Luz.
Quando a chamada vem, aí sim, você está pronto para mudar porque Deus nunca nos manda nada como o que não podemos lidar. Chamadas de despertar podem aparecer na forma de acidente ou doenças, ou podem acontecer em uma simples conversa que mexe com nossa maneira de pensar. Chamadas de despertar – ou qualquer aspecto de dor e sofrimento – ocorrem somente para nos sacudir para a mudança. Portanto, uma vez que a transformação tenha ocorrido, não há mais necessidade para a dificuldade existir e podemos nos mover diretamente para fora desse quadro caótico.

Escute Seu Coração
O coração humano é uma bomba incansável que bate mais de dois bilhões e meio de vezes sem descansar durante a vida, levando oxigênio e outros nutrientes essências para cada célula do corpo.
O coração é dividido ao meio por uma parede chamada septo, com duas câmaras em cada lado.
De acordo com os cabalistas, o coração é o centro de nosso desejo de receber e nosso desejo de compartilhar. Espiritualmente e emocionalmente, é nossa parte mais vital porque todas nossas experiências se expressam aqui.
É onde reside a Nefesh, a parte inferior de nossas almas.
A Cabala ensina que Nefesh entra no coração no quadragésimo dia após a concepção – e inacreditavelmente, este é o mesmo dia em que o coração começa a bater de acordo com a ciência médica.
Os cabalistas ensinam que as duas câmaras do coração separadas pelo septo, é na verdade um sistema de três colunas. E as quatros câmaras no coração são um vinculo direto ao Tetragrama – o Criador.
Da mesma maneira que o Criador é a fonte de Luz para o mundo, o coração nutre todo órgão e toda célula.

A negatividade no coração tem efeitos espirituais e físicos.
Estudos iniciados nos anos 70 exploraram a possibilidade de que vários estados mentais e emocionais poderiam estar relacionados ao desenvolvimento de doença cardiovascular, apresentando evidências de que características negativas de personalidade, com cinismo e honestidade, são insalubres para o coração.
De acordo com os cabalistas, a presença de negatividade, de sentimentos de hostilidade e amargura, criam klipót, cascas ou véus que mantém o sangue em escuridão, causando seu espessamento.
Mas abrir o coração atrai amor e Luz.
Toda reatividade e pró-atividade acontecem no coração.
É o órgão com maior capacidade de transformar negativo em positivo.
Até mesmo Lev, a palavra hebraica para coração, é espiritualmente significativa.
O valor numérico das letras que compõe a palavra Lev, lamed e Bet, é 32. Cabalisticamente, isto está relacionado aos 32 caminhos de sabedoria que revelam as leis da vida. E na estória bíblica da criação, o nome de Deus é mencionado 32 vezes.

A primeira letra da Torá é Bet e a última é Lamed, assim a Torá está “incluída” no coração, lingüisticamente, filosoficamente e espiritualmente.
Quando realmente falamos de coração, por definição, invocamos todo o poder da Torá em cada palavra que dizemos.
Cuidar-se em todos os níveis do seu ser – como também compartilhar com outras pessoas – ajudará seu coração a lhe trazer uma longa e boa vida.
Respire profundamente.
A respiração profunda e concentrada é um poderoso exercício meditativo e uma valiosa forma de cura.
É quase impossível ficar transtornado ou bravo quando você está respirando profundamente.
Compartilhe.
Se você executa uma ação completamente e incondicionalmente com amor, você o sentirá em seu coração.
Então, escute seu coração, o que ele está tentando lhe dizer agora mesmo?

Por: Rav Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Eu posso estar errado

Muitas vezes cometemos erros quando estamos errados, mas os maiores erros são feitos quando temos a certeza de que estamos certos.
É lamentável, mas é verdade que muitas amizades e famílias são desnecessariamente despedaçadas por uma pessoa que tem a certeza que eles estão certos.
Muitas vezes essa pessoa somos nós.
Na Bíblia contamos a história de Moisés, um dos maiores líderes da história que, através de grandes dificuldades e desafios, foi capaz de levar os israelitas a partir de um lugar de trevas para a iluminação.
O que é menos conhecido é que durante os seus anos de liderança havia duas pessoas que sempre lhe causaram problemas, e sempre que houve momentos de perigo e dúvidas eles estavam sempre lá para argumentar e despertar com oposição a liderança de Moisés.
Os seus nomes eram Dathan e Aviram e eles eram grandes almas, com um extraordinário potencial. Mas os seus corações tinham inveja para com Moisés.
Eles pensavam que era de direito estarem na posição de liderança e não Moisés e o seu irmão Aarão.
Mas, e este é um ponto importante, eles foram completamente alheios a esta motivação e à verdade sobre si mesmos. E se lhes colocassem um detector de mentiras e lhes perguntassem "Por que se levantam sempre contra Moisés?" teria a resposta, que estavam fazendo isso porque realmente se importavam com os outros.
Eles acreditavam que Moisés estava falhando como líder e que era obrigação, como almas iluminadas e preocupadas, levantar a sua voz quando viam o perigo e uma liderança incompetente.
Se pensassem e acreditassem que a sua motivação era a inveja e o egoísmo, teriam parado de imediato esse comportamento.

Por vezes, erradamente, sinto que enquanto pensamos que a nossa motivação para falar e levantar contra outra pessoa está certa, só então, "deixa as fichas caírem para onde podem, eu farei o que é certo...", parece que tal posição é adequada e correta. Mas o que devemos aprender é que muitas vezes estamos completamente cegos para as nossas verdadeiras motivações.
Poderemos honestamente e sinceramente achar que as nossas motivações são puras e legítimas, mas na verdade em algum lugar no fundo do nosso coração o que está a empurrar-nos para fazer a separação e falar mal de outra pessoa é um sentimento negativo do qual estamos completamente inconscientes.

Os cabalistas ensinam que somos todos cegos, a única diferença é que alguns de nós sabem que são cegos e outros não.
Eles usam a parábola de dois homens cegos, um sabe que é cego e o outro de alguma forma acredita que pode ver.
O primeiro homem caminha cautelosamente, sempre tateando cuidadosamente antes de dar o seu próximo passo. Mas o outro homem caminha sempre com rapidez e confiança, caindo em poços, atingindo todo o tipo de objetos e culpando essas coisas externas por feri-lo.
Nem uma única vez pensa que pode ser cego e, portanto, deveria ser mais cuidadoso como caminha pela vida.

Da mesma forma estamos todos cegos de uma forma ou de outra.
A única diferença entre a pessoa que será capaz de criar uma vida plena de satisfação e sentir menos dor, e uma pessoa que vai continuar no caminho da dor, é a pessoa que sabe que é cega e será cuidadosa nas suas ações.
Se somos cegos à nossa cegueira então vamos embarrilar ao longo da vida, machucar-nos, cair e culpando sempre os outros pela nossa dor.
A lição mais importante é dizer sempre a nós mesmos:
"Eu posso estar errado".
"Eu sei que aquela pessoa chata está completamente errada, e eu deveria flagelar-me com ele... mas posso estar errado".
"Eu sei que um familiar meu merece uma retribuição pelo que fizeram por mim... mas posso estar errado".
"Eu sei que o meu amigo agiu de uma maneira terrível para mim… mas eu posso estar errado."
Portanto, não vamos agir sobre essas coisas que acreditamos serem verdade, porque é possível que a nossa real motivação não seja tão pura, e talvez o que está a empurrar-nos a agir de uma forma de raiva e de separação está vindo de um lugar de egoísmo.

"Quero eu causar dor e separação, se a minha motivação estiver errada?"
Muitas almas grandiosas ao longo da história cometeram erros terríveis, pensando que as suas ações eram verdadeiras e justas, sendo cegos à sua verdadeira motivação.
Devemos todos despertar a partir deste conhecimento.
Estamos cegos de maneiras que não compreendemos, por isso nunca devemos agir de forma a causar dor e separação nos outros.
Não importa o quão distintamente acreditamos que vemos a situação, não importa o quão acreditamos que somos, nós nunca saberemos que podemos estar errados.

Por: Michael Berg

(repasse Marcelo Veneri)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um Minuto

Em nossa vida cotidiana, o tempo parece correr em uma determinada escala e num contexto bem definido.
Se embarcamos num projeto de um ano, geralmente parece tratar-se de um compromisso maior do que algo que possa ser feito em um minuto.
Afinal, no tempo de vida de uma pessoa normal, há mais de trinta e nove milhões de minutos.
Então qual a importância de se perder um ou dois deles?
Mas no trabalho espiritual, a escala de tempo opera de forma bem diferente.
Esse ponto é demonstrado através de todo o estudo da Cabala, onde tremendas transformações e milagrosas reversões de destino ocorrem num piscar de olhos. Existe uma história, por exemplo, onde um grande sábio testemunhou a repentina e totalmente inesperada elevação espiritual de um homem.
Quando isso ocorreu, conta a história, o sábio chorou e disse,
“Em apenas um momento algumas pessoas alcançam tudo o que as fez vir a este mundo!”
Mas por que isso fez com que o sábio chorasse?
Não deveríamos nos contentar com o fato de que nossa transformação possa ocorrer em apenas um minuto, ou mesmo em apenas um segundo?
E ainda assim este fato pode realmente parecer muito triste -- uma vez que compreendamos todos os incontáveis minutos e segundos que desperdiçamos, e que podemos estar desperdiçando agora mesmo!
Aqui temos um ensinamento realmente capaz de mudar nossa vida, uma lição que podemos colocar em prática literalmente todos os dias.
Muito frequentemente, quando vemos uma oportunidade de estudo, oração ou ação espiritual, que significa compartilhar (seja através de um sorriso, um abraço ou uma doação), usamos o tempo como uma desculpa para nos livrar.
É realmente nosso lado negativo nos dizendo:
“Faça isso mais tarde quando você tiver mais tempo. Você está muito ocupado agora.”
Por outro lado, as vezes podemos sentir que temos tamanha abundância de tempo, que não há motivo para nos preocuparmos com aquilo; e então é nosso lado negativo que diz:
“Para que tanta pressa? Você terá montes de oportunidades para realizar seu trabalho espiritual. Dê um tempo e divirta-se.”
Se escutarmos qualquer um desses dois maus conselhos, teremos ignorado o poder e a importância presentes em cada segundo de nossas vidas.
Ao invés disso, precisamos de total consciência sobre toda a Luz que podemos revelar em todos esses momentos, e como nossas vidas seriam melhores se agarrássemos essas oportunidades.
Vamos tomar a decisão de fazer o máximo desses “só um minuto.”
Quando o fizermos, a Luz que iremos revelar será tão infinita quanto o próprio tempo.

Por: Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Abraçando o Caos

Você lembra da sensação de curiosidade que você tinha a respeito do mundo quando você era uma criança?
Para onde ela foi parar?
Este mês é a sua oportunidade para descobrir.
É peculiar nas pessoas que nascem sob este signo de Capricórnio que elas começam maduras, e se tornam imaturas com a idade – o oposto do resto de nós. A maioria de nós associa idade com responsabilidade, fardo e se tornar uma pessoa séria.
Para Capricórnio é o inverso.
Eu tenho uma amiga de Capricórnio que tem apenas sete anos de idade, e ela é sempre tão quieta e reservada, raramente chorando ou reclamando, enquanto que meus amigos de Capricórnio mais velhos são tipicamente jovens, com corações leves, e joviais.
Assim como o mestre Rav Berg freqüentemente diz, a única diferença entre crianças e adultos é que nós fomos adulterados.

Como crianças, nossas imaginações eram vibrantes e nossos corações eram abertos.
Tudo impressionava e tudo era possível.
Nós acreditávamos que o bandido sempre perdia e que a fada poderia entrar em nossos quartos e colocar dinheiro debaixo de nossos travesseiros se deixássemos o dente que caiu lá.
Nós experimentávamos a vida de primeira mão e sempre com um senso de novidade e curiosidade incontrolável.
Mas quando alguém chegou e sussurrou em nossos ouvidos, "sabe aquela fada que vem no quarto de noite, ela não existe"; aí nós vemos que o bandido ganhava também; nós fomos forçados a "crescer" e encarar o mundo.
Então nos tornamos cético e permitimos que a lógica prevalecesse ao invés da pureza de nossos corações.
Este mês (mais do que em qualquer outro mês do ano), nós podemos renovar nossa inocência e despertar nossa empolgação pela vida.
Outra grande qualidade das crianças é a habilidade delas de sair das quedas. Quando uma criança vem chorando até você porque ela caiu e machucou o joelho, agindo como se o mundo inteiro fosse acabar, tudo que você precisa dar para elas melhorarem é um sorvete.
Mas quando a vida vêm até nós e nos oferece, "querida, eu te amo.", "você é uma pessoa tão boa", ou qualquer outro elogio, não funciona da mesma forma, não é verdade?
Não seria ótimo se isto fosse o suficiente para transformar nosso mau humor?
Mas não queremos deixar passar tão facilmente.

Enquanto que crianças se distraem facilmente da negatividade delas, nós temos problemas em mudar o nosso foco.
Nós gostamos de "abraçar o caos" como Rav gosta de dizer.

Os cabalistas dizem que este é um dos três meses mais desafiantes do ano todo. (Câncer e Leão são os outros dois.) Mas nós sabemos que para o cabalista o mais desafiante significa a maior oportunidade de revelar Luz.
Durante os próximos 29 dias, se conseguirmos restaurar estas qualidades que guardávamos anos atrás, se conseguirmos soltar nossos corações, se conseguirmos voltar para a alegria e os prazeres simples da vida, então conseguiremos reconquistar a percepção de que tudo que precisamos já está dentro de nós.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Crítica Iluminada

Os cabalistas dizem que se uma pessoa quer falar para outra pessoa que ele ou ela está fazendo algo de errado, ela mesmo deve ser pura e sagrada em todos aspectos.
Apenas quando você é puro em corpo e alma você poderá ter a certeza de que quando você conversar com alguém e tentar corrigi-lo, você não causará danos como resultado.
Então, o que podemos aprender disto?
A lição aqui não é que nós jamais devemos falar para alguém o que está de errado com ela, mas ao invés disto, nós devemos ganhar apreciação pelo perigo que isto pode ser - e compreender por completo onde nossa consciência deve estar quando fazemos isto.
Não se trata apenas de dizer para as pessoas o que elas fizeram de errado.
A chave é que sempre que tentamos conversar com alguém para ajudá-las, nós estamos passando parte de nossa consciência para elas no processo.

Portanto, se eu tento falar do Zohar para alguém enquanto que meus pensamentos estão no lugar errado, eu preciso saber que eu injetei alguma negatividade na pessoa apesar do fato de que eu estou falando de algo muito positivo.
Mesmo que se a pessoa faça a coisa certa como resultado do que você falou, a semente continua negativa.
Se os pensamentos que eu tive não foram corretos, você deve assumir responsabilidade pela energia negativa que está presente na manifestação.
O aspecto positivo desta lição se encontra no conhecimento de quão poderosa a nossa influência pode ser quando nossa consciência está na verdade no lugar correto. Pois não se trata apenas de passar informação; a questão é, na verdade, de injetar energia - e o poder disto pode ser imenso.
Espero que isto sirva como uma lição muita prática a respeito de onde nossa consciência deve estar quando falamos com outra pessoa.

Então, como é que nós ajudamos alguém?
Como curamos outra pessoa?
O que devemos entender é que a cura já está lá; a Luz já está lá.
Nosso trabalho é abrir o canal que já existe, e a nossa consciência deve entender isto.
Ao mesmo tempo, a consciência da pessoa que estamos tentando ajudar deve entender isto também.
Se a pessoa acha que estamos trazendo algo de novo – algo que não estava lá – então isto não vai funcionar, porque não é desta maneira que o sistema está montado.
Devemos nos imaginar como canais para a Luz.
Devemos ver a nós mesmos abrindo canais daquilo que já existe.
Quando a pessoa que é justa abre os canais para outra pessoa, seja Luz para cura ou para qualquer outra razão, a alegria que a pessoa justa sente será a mesma alegria que ela experimentaria se a Luz estivesse chegando até ela.
Portanto nós jamais criamos nova Luz; ao invés disto, tudo que fazemos é trazer a Luz daquilo que já existe.
Tudo que estamos fazendo é permitindo que a Luz brilhe aqui da mesma forma que a Luz brilha em cima.
É assim que a nossa consciência deve estar:
"Estou simplesmente abrindo o canal para que este mundo espelhe o mundo superior."

Por: Michael Berg  

(repasse Marcelo Veneri)

O Universo sempre manda na medida!

Um grande desafio que temos para transformar mossa natureza é conseguir parar de ver o negativo nas pessoas e nas situações.
Na maioria das vezes quando testemunhamos alguém bem reativo perdemos nossas bases e ficamos com raiva, frustrados e muito intolerantes.
Às vezes parece que existem pessoas em nossas vidas que foram treinadas especialmente para nos tirar do eixo.
É incrível como elas conseguem manifestar nossa natureza negativa tão forte e mortal assim.
Bem, o Universo é perfeito!
Tudo vem na medida que nós precisamos.
Nem mais, nem menos!

Sabem qual seria um comportamento pró-ativo (aquele que vai trazer bênçãos e Luz em vez de negatividade e caos)?
É olhar para uma pessoa que está sendo completamente irritante, abusada e egoísta e mesmo assim pensar:
“Não vejo nada de negativo nela, isso tudo que vejo é apenas o ego dela, por isso não vou reagir negativamente.”
E o interessante é que, segundo a cabala, tudo que vemos de errado e de ruim no outro é aquilo que nós temos dentro de nós mesmos. Ou seja, as pessoas são “espelhos” que refletem nossa natureza.
Não é coincidência que temos certas pessoas em nossa vida.
Em palavras bem simples: essas pessoas na verdade estão nos ajudando!
Deveríamos ser muito gratos a elas por nos proporcionar todas as oportunidades para transformar nossa natureza.
Se não tivéssemos essas pessoas em nossas vidas como iríamos poder nos transformar?
Nunca.
E se nunca nos transformássemos nunca íamos poder merecer coisas melhores na vida!
Essa é a lógica!
Esse é o paradoxo!
Como diz o Rav Berg, "E viva o paradoxo."

Algo que não podemos esquecer: Procurar ver a negatividade nos outros e nas situações é muito perigoso!
Se soubéssemos de todo o mal que atraímos cada vez que fazemos isso nós procuraríamos parar de uma vez por todas com essa mania de enxergar o ruim.
Temos que estar atentos com os “testes” desse tipo que estão vindo para nossa vida a cada hora – literalmente.

Aprendemos na cabala que quando nós desejamos algo. nós temos que dar esse algo.
Com o foco de que nossa meta na vida é amar as pessoas incondicionalmente, podemos pensar simplesmente que queremos que nos amem assim também.
Nos aceitem do jeito que somos.
Esse é um bom pensamento
Não é fácil, mas se realmente desejamos coisas melhores na vida inevitavelmente devemos nos tornar Pessoas Melhores em primeiro lugar.
Como diz a banda Coldplay na Musica "Scientist":
“Quem disse que era para ser fácil?" 

(Shimon Ferreira) 

(repasse Marcelo Veneri)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Curvas na Estrada

Uma das minhas citações favoritas do Rav, é:
“O nosso objetivo na vida é deixar este mundo como uma pessoa diferente da forma como entrou.”
Isto é, em poucas palavras, a visão cabalista da vida: A constante mudança e crescimento.
Uma das formas que assistimos na realização deste objetivo é ser “empurrado” numa direção diferente do que aquela que estabelecemos para nós mesmos, ou ser empurrado completamente para fora.

No curso das nossas vidas, estabelecemos objetivos importantes que trabalhamos no sentido de os completar.
Mas o Rav nos ensina que o que realmente importa é o que nós alteramos no processo de alcançar os nossos objetivos.
É sobre a viagem - e não o destino.
Sim, os objetivos são essenciais, pois sem eles estaríamos sem rumo.
No entanto não é por esse motivo que nascemos.
Nós nascemos para mudar.
Mas muitas vezes algo escapa aos nossos planos e ficamos decepcionados.
Uma nova forma de ver isto, é que há um grande processo de trabalho que trabalha constantemente para nos ajudar no nosso processo pessoal de mudança.
É sobre mudar a nossa consciência e desfrutar o processo.
Para entender melhor, podemos usar o exemplo de Abraão, que a maioria de nós conhece como a primeira pessoa a chegar a um entendimento do Criador por sua própria conta.

Quando Deus se comunica primeiro a Abraão, é para lhe dizer: "Sai de tua casa, sai de onde nasceste, e vai para um lugar que eu te mostrarei.”
Os cabalistas fazem uma pergunta importante:
"Por que Deus não diz a Abraão para onde vai?"
Nesta pergunta encontramos a primeira mensagem dada a Abraão: Se você vai realizar a sua missão neste mundo, tem de saber que não se trata de para onde vai, mas sobre as mudanças de que vai passar a fim de lá chegar.
Outro conceito profundo, é que é seguro assumir que a maioria de nós quer ir além do lugar onde está agora.
Nós queremos estar melhor, mais realizados, mais conscientes e cientes.
No entanto, este lugar que pretendemos atingir é algo que nos ultrapassa, então como podemos vê-lo?
Nós não podemos.
É uma falácia lógica.
Portanto, o Criador ensinou a Abraão - e toda a humanidade - que a base de todo o trabalho espiritual, o nosso propósito, só vai manifestar-se quando passamos por um processo que às vezes tem falta de clareza, um processo que nem sempre se entende, um processo que a nossa mente nos leva para fora dos objetivos que queremos alcançar.
A mudança que temos de passar durante o processo é o mais importante.

Na minha própria vida, os professores por vezes compartilham comigo as suas frustrações por não chegarem a tantas pessoas como esperavam alcançar.
Recordo-lhes que enquanto precisamos de metas, o nosso desejo mais elevado é transformação que virá do processo e não das próprias metas.
Quando interiorizarmos verdadeiramente esta idéia, as complicações que contorciam o caminho reto pelo que havíamos esperado nos manter não nos perturbarão.
Na verdade, vamos abraçá-las.
Há um belo verso de Isaías:
"Aqueles que caminham na escuridão vão ver a grande luz."
O que esta maravilhosa frase nos ensina, é que a estrada da vida é muitas vezes difícil e escura, e por vezes, podemos sentir que estamos completamente fora do caminho. E, no entanto, paradoxalmente é o processo de “empurrar”, apesar da falta de clareza, é o que nos dá maior clareza e aproxima-nos de ver grandes bênçãos nas nossas vidas.

Para interiorizar verdadeiramente esse ensinamento, quando os seus planos e objetivos descarrilam ou são interrompidos, em vez de ser esmagado e ficar cheio de dúvidas, fique entusiasmado com isso e continue “empurrando”.
Continue perguntando onde você pode revelar mais Luz e tomar consciência de que a vida o está conduzindo através disto, porque é a melhor maneira para você mudar e revelar o seu potencial agora.
Confie no processo.
Saiba que o que acontece com você através dos desafios, mudanças e curvas no caminho para o seu objetivo é o seu objetivo.

Por: Michael Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Mudança


A situação global nunca irá mudar fundamentalmente até que mais pessoas comecem a assumir sua responsabilidade pessoal no dia a dia.
Quando assumimos a responsabilidade pessoal de criar nossa realidade, também assumimos o poder de mudá-la.
A humanidade precisa terá a consciência de que este mundo foi feito para ser diferente, e que é nossa responsabilidade fazer com que seja assim.

Por: Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Luz é Simples

Os cabalistas explicam que a Luz é tudo.
E se a Luz é tudo, “tudo” por conseqüência deve ser visto e entendido como algo simples.
Se nós ficamos complicando demais as coisas, ou achamos que a solução do nosso problema tem que ser algo complicado então pode ser que nesse momento não estamos vendo a Luz na situação, mas sim que estamos focados na escuridão da situação!

Por: Karen Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Apreciação

Se não sentirmos que estamos recebendo da Luz infinitamente mais do que estamos dando, então apreciação é uma área em que precisamos colocar o foco de  no nosso trabalho espiritual. 
Podemos também ter certeza de que, não importa o quanto esse trabalho seja desafiador, as recompensas são muito maiores do que jamais possamos imaginar.
Se nosso foco está dirigido ao que não possuímos, começamos a perder a apreciação. 
E quando perdemos a apreciação, também podemos perder o que possuímos.

Uma pessoa com um verdadeiro desejo de viver tem gratidão pelo que possui, e ainda assim anseia por mais. 
Somos destinados a ter tudo.
Uma pessoa com desejo autêntico sabe que recebeu dádivas maravilhosas, mas também reconhece que elas podem desaparecer a qualquer instante. 
Ela se sente plena e incompleta ao mesmo tempo.
O ensinamento a ser lembrado é o seguinte:
Nossa conexão conosco mesmos, com os outros e finalmente com a Luz do Criador começa e termina na apreciação.
Já sabemos disso. 
Só quero lembrar a importância crucial de lutar constantemente para permanecer em estado de gratidão. 
E não se iluda, trata-se de uma luta, porque nosso instinto natural é procurar o que existe de negativo. 
Requer esforço não nos compararmos com os outros e não sentir carências. 
É fácil explodir de raiva e auto piedade, resultantes da inveja ou da insegurança, mas é muito difícil travar a batalha interna contra o ego (que é a raiz de todo ressentimento, dúvida e de todo o resto que você mesmo pode enumerar...).

E não é só o fato de que devemos lutar para apreciar as coisas e as experiências. 
As pessoas que nos ajudam pelo caminho também são canais para a Luz. 
Se esquecemos delas, então rompemos nossa conexão com a Fonte de tudo que é bom na vida.  Mesmo que tenha sido há 20 anos, é importante lembrar das pessoas que estiveram presentes para nos apoiar ao longo da jornada. 
Quando nos ocupamos reconhecendo o bem que os outros nos fizeram, nossa atenção se desloca do que não possuímos.

Todos nós somos abençoados com diversas dádivas.  Precisamos ser gratos por essas dádivas, para que elas possam permanecer conosco. 
Através da apreciação, podemos evitar o sentimento de que estamos deixando escapar alguma coisa, o que nos faz desperdiçar ou perder o que temos. 
O sentimento de abundância cria mais abundância.

Esta semana, dê um passo atrás. 
Desenvolva maior apreciação, imaginando como seria a vida se as coisas, as pessoas, as qualidades, as habilidades que você possui lhe fossem retiradas. 
Toda vez que você se sentir fixado no brilho das vidas contido nas páginas das revistas sobre celebridades, ou no carrão que seu vizinho possui, traga seu foco de volta.  Retorne para você, para sua vida, e olhe ao seu redor.
E se essas coisas e pessoas não estivessem aqui amanhã?
Quanta falta você sentiria delas? 

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Em um Minuto

O Criador dá e o Criador tira. 
Nada é realmente nosso: as coisas estão conosco como empréstimo, para que possamos realizar nosso trabalho espiritual de transformar nossa natureza. 
Para nos ajudar a aprender o que viemos aprender, os eventos da vida podem se alterar,  as coisas podem mudar  e serem perdidas em um minuto.  

Hoje, lembre-se que o propósito da vida é crescer e não adquirir e amealhar coisas. 
Se você perdeu alguma coisa recentemente, pergunte a si mesmo:
“Essa perda me fez melhor?”
Se esse for o caso, você perdeu ou ganhou?

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

A Cura Vem Antes Que A Doença


Os cabalistas consideram a Bíblia como um jogo de códigos, e há uma lição poderosa codificada na história de Jacó e de seus dois netos.
O neto mais velho é chamado Menashe, cuja raiz do nome significa “falta”.
O neto mais novo é chamado Ephraim, cuja raiz significa “sustento”.
Em seu leito de morte, Jacó dá suas bênçãos nas cabeças de seus netos.
A tradição ensina dar preferência á idade mais velha, ou a Menashe.
Assim, o neto mais velho começaria com sua mão direita e o mais jovem com a mão esquerda.
Mas Jacó inverte-a.
Põe sua mão direita na cabeça de Ephraim, e a sua mão esquerda em Menashe, o mais velho.
O código está decifrado.
Ephraim precede Menashe.
A abundância precede a falta.
A solução precede o problema.
Isto revela uma maneira de enxergar as épocas difíceis de nossas vidas.

Nós podemos ver as dificuldades não como problemas a serem resolvidos, mas sim em usar soluções que já estão lá.
Está aqui o significado.
De acordo com a Cabala, ás vezes nós estamos prontos para uma abundância maior de Luz, mas nosso Receptor é muito pequeno para agüentar, assim nós necessitamos de um Receptor maior.
As vezes, nós podemos construir um Receptor maior pró-ativamente.
Mas outras vezes nós necessitamos algum auxilio para quebrar nosso Receptor menor a fim de construir um outro maior.
Nesses casos, nós quebramos nossos Receptores com as situações difíceis.
Está compreendido que as situações difíceis servem a uma finalidade: nos permitir uma abundancia maior de Luz e de bênçãos, nos ajudando a construir um Receptor grande o bastante para suportá-la.
Não é sobre ter épocas difíceis e esperá-las passar.
Quebrando um Receptor menor em troca de um maior, os tempos difíceis são como aquela cura que vem antes da doença.
A Luz já está esperando-o lá, e os tempos difíceis são as ferramentas para alcançá-la.
Há um outro termo para quebrar o Receptor menor a fim de construir outro maior. Chama-se “sendo como o Criador”.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Não querer ser querido

Quando nos arriscamos, geralmente nos sentimos bem - mais preenchidos do que quando não o fazemos.
Uma coisa que a maioria das pessoas concordam é que quanto mais damos de nós mesmos completamente a uma experiência, maior será nosso prazer na vida.
Temos que abrir mão de muitas coisas para isto.
Temos que abrir mão de querer ser querido, abrir mão de esperar que os outros gostem.
Temos que assumir responsabilidade por nossa própria experiência.
Temos que nos arriscar momentos de nos erguemos sozinhos.
Dê um salto no desconhecido hoje.
Você pode talvez encontrar a si mesmo.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)