A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 27 de novembro de 2010

Inúmeros Quilômetros Adiante

Quem somos nós, realmente?
Nosso corpo físico do 1% não é quem realmente somos.
Como sabemos disso?
Podemos retirar o coração de uma pessoa, substituí-lo pelo coração de um doador e a pessoa vai continuar a mesma que era de antes da operação.
Muitos órgãos internos podem ser substituídos. E, mesmo assim, continuamos amando as mesmas pessoas, os mesmos passatempos e as mesmas comidas.
Por outro lado, uma pessoa pode passar por um trauma – físico, mental ou emocional – e nunca será a mesma.
O corpo físico não mudou, ou talvez a mudança seja invisível a olho nu, e a pessoa pode estar completamente diferente.
O interior de uma pessoa pode mudar e ela permanecer a mesma, mas quando alguma coisa lhe acontece – provocada por uma força exterior – ela muda totalmente.
Muita coisa acontece a uma pessoa no decorrer de sua vida.
Mas uma coisa é certa, a pessoa que somos hoje não é a mesma que fomos antes.
Então, quem somos nós?
A idéia que quero passar é a de que mesmo a pessoa que você é hoje não é seu verdadeiro eu.
Seu verdadeiro eu é alguém que você está trabalhando para ser.
Mesmo se eu tiver trabalhado em mim mesmo por 20 anos, eu nunca posso achar que atingi meu eu final.
Aos 80 anos de idade, Moisés já tinha revelado uma enorme quantidade de Luz; ele já era um justo. Ele havia testemunhado o arbusto ardente, falado diretamente com o Criador e muito mais.
Ele já era um líder, mas só atingiu seu eu final quando esteve no Monte Sinai.
Rav Ashlag, o fundador do Kabbalah Centre, tinha uma vida cheia de estudo e ensino, mas só atingiu seu eu final quando escreveu o comentário Sulam (Escada) sobre o Zohar.
Mas mesmo depois de se tornar seu eu verdadeiro, ele continuou a escrever.
Ele continua a fazer seu trabalho hoje porque estamos seguindo seu caminho. Aquelas 15 pessoas com quem ele estudou há 100 anos, era esse seu verdadeiro trabalho?
Imagine se ele tivesse pensado assim!
Ele escreveu que homens, mulheres e crianças deveriam estudar cabala, mas na época dele apenas homens judeus religiosos estudavam cabala.
De alguma forma, ele sabia que seus ensinamentos deveriam ser para o mundo todo... E até esses ensinamentos alcançarem o mundo todo, ele ainda estaria trabalhando em direção ao seu eu final, ainda que dos Mundos Superiores.
Rav Shimon também sabia que ele se tornaria seu eu completo muito depois de o Zohar ser escrito.
Esse processo só começou 300 anos depois de seu falecimento quando seus alunos colocaram no papel seus ensinamentos. E só 1.200 anos depois do seu falecimento a bola realmente começou a rolar...
O que quero dizer é que não podemos nos apegar à pessoa que somos hoje.
A pessoa que somos hoje está nos conduzindo ao caminho que devemos tomar para descobrir quem devemos ser.
Mesmo quando a vida lhe trouxer sucessos, grandes ou pequenos, não coloque o pé para cima e relaxe.
Saiba que conquistou uma etapa, mas há inúmeras etapas adiante.
Esta semana, veja onde você está e para onde está indo.
Tenha certeza de uma coisa, você ainda não chegou lá.

Por: Yehuda Berg

(Repasse Marcelo Veneri)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

As duas maneiras

Há duas maneiras de chegar aonde estamos indo.
Uma é através da dor e do sofrimento – quando somos reativos e vemos a nós mesmos como vitimas de situações –  e estamos sem controle.
A outra é escolher a transformação.

Quando restringimos nosso ego, paramos de reagir e vemos os obstáculos como oportunidades – estamos no controle.
Talvez você tenha que fazer essa escolha hoje.
Que caminho você irá escolher?

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Faça com alegria

É uma grande ação estar feliz.
Isto unifica os mundos inferiores com os superiores.
Isto é tudo que está lá em cima.
Alegria.
Amor.
Mais alegria.
Faça tudo com alegria hoje.
Cada vez que você ficar "inundado", pense, "a respeito do que eu posso encontrar alegria?".
Vá por lá.

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Sem Trânsito


Quando você faz tudo que pode, quando se esforça além do que é fácil, quando você se move quando o que você quer fazer é descansar, a Luz diz, OK, "agora ele está pronto para receber!".
E é nesta hora que os milagres começam a acontecer.
Quando você estiver prestes a acabar o dia, vá um pouco mais adiante.
Ajude um pouco mais.
Escute um pouco mais.
Se importe um pouco mais profundo.
Não tem trânsito na “milha extra” - a Luz clareia o caminho para você.

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Rua de Outras Pessoas

É difícil afastar da lógica e verdadeiramente criar espaço para grandeza.
Esta é a má notícia.
A boa notícia é que a rua não está lotada.
Se você não precisar de validação e aprovação, você então basicamente terá a sua própria rodovia rumo à plenitude.
A questão é - o quanto você é forte?
Você trilhará seu próprio caminho sem a necessidade de torcedores no lado da rua? O único torcedor que você precisa é sua conexão com a Luz.

Antes de você ser levado a sentir-se confortável na rua de outras pessoas, procure por uma menos lotada.
É provavelmente esta que você deveria estar.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Encontrar o Vazio

Como faço para abrir os portões que estão fechados para mim?

Algumas pessoas acham que basta pensar positivo
Alguns presumem que devemos aceitar que não podemos abrir alguns portões e que devemos simplesmente seguir em frente.
Outros ainda vão discutir o conceito com seus terapeutas.
O que importa é que todos nós queremos progredir.
Queremos estar diferentes no ano que vem, e até mesmo daqui a alguns meses, de como somos hoje.
Nós queremos realmente mudar, não apenas ser pessoas diferentes em nossas vidas, mas ser de fato outra pessoa.
Mas se não destrancarmos esses portões, nem todo o pensamento positivo do mundo vai conseguir nos ajudar.
Então, aqui vai uma fórmula para romper os cadeados desses portões.

Encontre o seu vazio.

Rav Ashlag explicou que quando o mundo foi criado, ele foi criado com espaço vazio (“chalal panui” em hebraico) para ser preenchido pelas criações do mundo.
Nós nascemos com esse vazio e a nossa função neste mundo é preencher esse vazio.
Isso faz parte do pensamento da Criação.
Nós viemos para este mundo com um vazio específico.
Às vezes achamos que se seguirmos adiante esse vazio será preenchido, mas não é assim.
Nós precisamos descobrir o que é que fazemos – qual é o nosso vazio – a raiva, depressão, a culpa.
Não estou sugerindo que passem horas e dias no divã de alguém.
Precisamos focar energia em progredir em nossas vidas, mas não sem saber o que pelo caminho está nos impedindo.
Pergunte:
Como o meu vazio me serve?
Nós sempre obtemos algo do nosso vazio.
Todos nós somos pessoas egoístas, não há como negar isso.
Devemos estar obtendo alguma coisa do vazio. Fazemos ou deixamos de fazer coisas porque há uma recompensa.
Há sempre uma recompensa.
Mesmo se magoarmos outras pessoas, de alguma forma nós nos beneficiamos.
Há até um benefício em não fazer nada.
Nós podemos estar com medo; podemos achar que não conseguimos, que nossa tarefa está além do nosso alcance, nós podemos fracassar de propósito – por acharmos que não merecemos avançar mais.
Nós podemos estar nos sabotando para nos sentirmos incapazes de seguir adiante, ou podemos estar cometendo erros de propósito que irão impedir o nosso crescimento.
Pense nisso desta forma: se você não recebesse nenhuma energia, você não iria para esse vazio (raiva, depressão, culpa, etc.).
Todos nós queremos energia o tempo todo. Nossa característica divina é um ímã de energia.
Infelizmente, parte dessa energia é boa, mas a maior parte é ruim.
Nós todos sentimos a atração da energia negativa; afinal, é energia... E depois...
Descubra do que estamos abrindo mão por essa energia.

Na cabala, falamos de oportunidades perdidas.
E os anos dos quais abrimos mão, os quais perdemos de bom grado em busca da energia negativa?
Isso também não é uma oportunidade perdida?
Imaginem se não passássemos horas por semana naquele lugar para onde vamos. A enorme quantidade de horas e anos dos quais abrimos mão porque estamos recebendo algum tipo de prazer, algum tipo de Luz, energia, algo – tudo isso do vazio.
Não são apenas poucos gramas.
Nem mesmo poucos miligramas.
São toneladas de energia.
E o que obtivemos ao abrir mão dessa energia?
Nada.
Esta é a verdadeira oportunidade perdida.
Todos nós temos esses espaços para os quais acabamos indo, e se juntarmos todo o tempo passado no vazio, ficaríamos deprimidos só de pensar nisso.
Nós ficaríamos zangados com nós mesmos por causa disso e acabaríamos abrindo mão de mais alguns anos.
Nós precisamos dar esses três passos.
Nós podemos ouvir a Torá, escanear o Zohar, meditar abundantemente, mas se amanhã voltarmos àquele lugar, àquele mesmo vazio e recebermos a mesma energia, nada terá realmente mudado.
Nada.

Algo que podemos fazer nesta semana que entra é focar nesses três itens.
- Nós precisamos encontrar o vazio, para onde vamos exatamente;
- Nós precisamos encontrar a energia que tiramos disso; e o que é mais importante,
- Precisamos sentir do que abrimos mão por ela.
Este é um dos aspectos da jornada que é difícil de se fazer sozinho – mas faça-o com alguém – um mentor, professor, companheiro.
É uma daquelas coisas que precisamos consertar para podermos progredir.
Lembre-se, cada segundo que passamos no nosso vazio é tempo que não passamos progredindo

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Compre Calças Mais Finas

Orações começam com intenção.
Você não pode orar por algo que você não quer realmente.
E você não pode realmente querer algo sem a disposição de aceitar isto.
Coloque assim - se você quer perder peso, então você tem que estar disposto a comprar calças mais finas primeiro.

Tome ação junto com as orações.
Esta é a "tecnologia" de milagres.
Deus responde as orações baseado em nossas ações.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Benção Fluindo para baixo

Talvez, você tenha experienciado momentos em sua vida que apesar de fazer todo o trabalho espiritual de forma “correta”, os resultados ainda não foram manifestados.
Por que isso?
Será que não os merecemos?
Ou talvez nós ainda não fizemos o suficiente para merecê-los?

Volta e meia, nos deparamos com estas questões, e a resposta é simples.
Muitas vezes, nós merecemos as bênçãos, mas elas não podem fluir para as nossas vidas simplesmente porque criamos uma barreira entre nós mesmos e as bênçãos. Esta barreira tem um nome: ego.
Deixe-me explicar.
Assim como as águas fluem até o nível mais baixo, as bênçãos também fluem até o nível mais baixo.
Isso significa que quando o nosso ego está elevado, nós estamos em um lugar espiritualmente diferente das nossas bênçãos. E, assim, elas não conseguem penetrar em nossas vidas.
Agora, vamos discutir esta palavra “ego” por um momento, porque a usamos todo o tempo, mas não é sempre que sabemos o que ela significa.
Ego quer dizer que pensamos que somos melhores que alguém.
Significa, portanto, que podemos nos tornar raivosos ou preocupados com uma pessoa e tratá-la mal.
Significa, portanto, que podemos ficar com ciúmes quando alguém tem mais do que nós temos, e assim, podemos falar mal delas e desejá-las coisas ruins.
Significa que podemos ser indiferentes com as pessoas que julgamos insignificantes e indignos de nosso tempo e amor.
O ego é o que nos incapacita tratar um outro ser humano com respeito e dignidade.
É por isso que devemos nos envolver em um constante processo de diminuição do ego.
Podemos trabalhar dia e noite para revelar Luz e bênçãos através do compartilhar e do trabalho, mas em ordem para a Luz fluir para baixo em nossas vidas (por exemplo: prosperidade, claridade, cura e paz), devemos diminuir os nossos egos e tratar cada um que passe em nossas vidas com cuidado e decência.
Todo dia quando acordamos, a questão que devemos nos perguntar é:
“O que eu farei hoje para diminuir o meu ego?”
Quando esta é uma prioridade real, as bênçãos que já estão prontas para vir, virão. Sem sombra de dúvida.
Me sinto convincente em enfatizar isso agora porque me dói pensar o quanto nós sabotamos nós mesmos.
Trabalhamos duro para despertar as bênçãos e as bloqueamos por causa do nosso estúpido ego.
Nesta semana que virá, foque em como você trata as pessoas. Perceba quando você estiver sendo indiferente, mesquinho ou ciumento.
Trabalhe em ser amável, mais atencioso e tenha as mãos sempre abertas para ajudar cada pessoa que cruzar o seu caminho, ofereça-lhes um mínimo de dignidade humana.
Mas, por favor, não faça isso porque é espiritualmente a coisa a se fazer, ou para ser uma boa pessoa.
Faça porque você sabe, no fundo do seu coração, que isso removerá as barreiras construídas entre você e as bênçãos que você criou.

Por: Michael Berg

(repasse Marcelo Veneri)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Fortalecimento de Nossas Bençãos

Para a maioria de nós, existe uma discrepância entre as bênçãos que temos e a alegria que recebemos destas bênçãos.
A pergunta é:
O que causa essa discrepância?

O Zohar nos lembra que este problema tem existido durante muito tempo.
Surgiu em uma das primeiras historias da Biblia: Adão e Eva no Jardim do Éden. Naquele momento, de acordo com a Biblia, Adão e Eva podiam comer de qualquer das árvores do Jardim do Éden, com a exceção de uma, conhecida Cabalisticamente como “A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”.

Está escrito que a Serpente, que representa o lado escuro de nossa natureza, se aproximou de Eva e começou a plantar sementes de dúvidas em sua mente:
“Então vocês não podem comer de qualquer das árvores?”
“Não, não, não,” respondeu Eva, “Podemos comer de todas as árvores, menos desta.”
A Serpente seguiu insistindo até que a carência de Eva se converteu em seu único foco.

A Cabala ensina que este processo é um dos muitos pelos quais passamos, ainda que tenhamos muitas bênçãos em nossas vidas, nos concentramos em uma ou duas áreas que acreditamos que temos carência.
Quando começamos a colocar nossa atenção longe das bênçãos que temos, é como se um véu tampasse, bloqueando as bênçãos e a Luz que podemos extrair do que já possuímos.

Temos que entender primeiro esta realidade.
Há uma voz ou força constante que vai tratar de afastar nossa atenção de todas as bênçãos que temos, para que nos concentremos só nas áreas em que experimentamos carências.
Esta voz provém do lado escuro de nossa natureza.

Em segundo lugar, temos que entender que é de nossa responsabilidade de lutar contra esta tendência. Isto significa que temos que dizer anos mesmos:
“Vou esquecer-me dessa área de carência, e vou focar com mais energia, despertar mais apreciação para as bênçãos que já tenho.”

Espiritualmente, esta consciência faz com que mais bênçãos, Luz, e plenitude fluam de Todas as áreas de nossas vidas.
Você pode alcançar esta consciência ao focar nas bênçãos que você já tem.
Se você fizer isso, vai permiti-las brilhar e te satisfazer de maneiras novas e melhores.
A idéia subjacente é que as bênçãos que você já tem em sua vida podem te dar muito mais plenitude do que te dão atualmente, já que você vai apreciá-las mais e vai se concentrar muito mais nelas.

Por: Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Sempre Pode-se Fazer Algo, Sempre Pode-se Criar Uma Mudança

Todos nós temos enfrentado em algum momento uma situação em que nos sentimos com as mãos atadas.
Não importa o que fazemos ou dizemos, sabemos que não poderemos mudar o resultado.
“O médico me deu o diagnostico...”
“o advogado disse...”
“o psiquiatra predisse...”

Esta idéia de, “acabou e não há nada que eu possa fazer a respeito”, é a qual o Rav Berg tem protestado contra por toda a sua vida.
O que temos a aprender é que sempre há algo que podemos fazer.
Sempre.

Há uma bela história dos tempos antigos sobre o Rei Hizkiyah, Rei da Judéia durante os anos de 715-687 A.C.
Um dia, doente em sua cama, foi visitado pelo profeta Isaías, que disse:
“Deus me enviou para te dar uma mensagem. Prepara seus assuntos, que você vai morrer. Você não vai viver.”
Que mensagem!
Não foi suficiente dizer a ele que estava morrendo, como também tratou de enfatizar que não ia mais viver, (o que os Cabalistas explicam que foi um código sobre que não havia esperança para ele na vida depois dessa, tampouco) Atordoado, o Rei o pergunta:
“Por quê?”.
O profeta responde:
“Porque não se interessasse em ter filhos neste mundo.”
O Rei disse ao Profeta que a razão pela qual ele não havia tratado de procriar filhos era porque teve uma visão profética em que havia visto sua descendência causando grande destruição ao mundo.
“Nunca se dê por fato aquilo que vê!” contestou o Profeta,
“Inclusive quando se trata de uma visão divina. Não se preocupe pelas coisas que não acontecerão, o que você não tem controle. Deve fazer o que tem que fazer, o que é correto.”
O Rei viu o mérito da lição, e com esperança renovada perguntou se podia se casar com a filha do Profeta.
“Talvez com meus méritos e seus méritos combinados, os descendentes seriam justos.”
Sua proposta foi recusada, o Profeta informou a ele que o decreto havia sido firmado, e que nada se podia fazer a respeito.
Para ele, o Rei responde:
“Não quero escutar sua profecia! Saia de minha casa. Isto é o que tenho aprendido com meu bisavô, o Rei David: ainda que se tenha a espada no pescoço, não se deve perder a esperança, porque sempre se pode atrair misericórdia para mudar.” O Profeta vai embora, e Hizkiyah se eleva e transforma sua consciência e continua a rezar e suplica para que lhe concedam mais vida.

Esta é a nossa lição.
Em nenhum momento devemos aceitar um decreto, uma predição, um diagnostico, seja lá o que for.
No caso do Rei Hizkiyah, Deus mesmo disse que tudo estava acabado, e ele nega a aceitar.
E com essa consciência, ele transforma o decreto!
Se o Rei houvesse aceitado as notícias como algo definitivo, não haveria podido mudar o decreto e morreria.

Observe a diferença.
Não se trata de um entendimento.
Trata-se de uma consciência.
Se você entende o conceito, mas segue permitindo que seus pensamentos digam, “talvez acabou, talvez o médico, o advogado, o contador, o psiquiatra estão corretos”; então você não será capaz de mudar nada.
Você pode aplicar essa lição de uma maneira grande ou pequena.

Inclusive quando se trata de estudar Cabala, há momentos em que enfrentamos conceitos que parecem muito difíceis, impenetráveis.
Nestes casos, devemos aplicar essa consciência dizendo: “Devo empurrar a mim mesmo.”

Esta é uma consciência que queremos despertar.
Não é fácil de conseguir, mas é a chave para ter realmente o poder e a capacidade de mudar tudo.
Sempre há algo que podemos fazer para criar a mudança.

Por: Michael Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Como Construir Motivação

Como construir a motivação para se tornar melhor?
Corra para agir.
Deixe seu corpo acionar seus sentimentos, ao invés de permitir que o contrário aconteça.
Você está sem vontade de fazer algo?
Dê um empurrão em si mesmo, se force para fazer o que não quer, e  ficará impressionado com a rapidez com que passará a ter vontade de fazê-lo.
Aplique em você um pouquinho do inverso da psicologia .
E agradecerá a si mesmo depois.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não Cair No Hábito

O caminho espiritual pode se tornar um apego se ele se torna um hábito.
Temos que escolhê-lo vez após vez para que ele não se torne isto; senão é religião, não espiritualidade.
Se perdemos nossa consciência, não é espiritual.

Aborde seus estudos e conexões de uma forma totalmente nova.
Faça isto e você encontrará milagres totalmente novos, também.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Riscos

A  razão pela qual estudamos cabala é porque queremos mais controle.
Os princípios - restrição, compartilhar, ser pró-ativo, caridade e assumir riscos - nos dão  mais controle.
Este último componente é essencial - risco!
Tudo se trata da ação.
Uma pessoa bem sucedida é alguém que vai ao limite - e pula bem dentro.

Você tem uma escolha - ser alguém que está vivo, ou alguém que esteja vivendo. Assumir riscos nos coloca na categoria de vivos.

Você quer que algo incrível aconteça?
Traga isto ao pisar fora de sua caixa.
Faça ou digz, ou seja, uma coisa que não se encaixa na sua maneira normal de existir.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Mundo Misericordioso

Os cabalistas ensinam que a Luz criou o mundo com misericórdia.
Não viveríamos um dia sem ela.
A questão é:
Estendemos isto à outras pessoas?
Ou melhor ainda, estendemos quando é difícil para nós?

Quando somos consistentes em nosso amor e misericórdia, pensando apenas em como melhorar a vida de outra pessoa, a Luz estará lá para nos ajudar.

Coloque freios no instinto de julgar, criticar e separar.
A vida de outra pessoa - e a sua - dependem de sua habilidade de abrir o coração.

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Em Nossa Cabeça

O que pensamos a respeito das pessoas que ajudamos afeta quão bem elas farão. Quando secretamente duvidamos de um amigo que estamos aconselhando, limitamos eles.
Está em nossa cabeça a forma que eles irão se comportar.

Garanta que você verdadeiramente acredita no sucesso de alguém.
Pode ser seu filho, seu empregado, enfim, qualquer pessoa.
Grande ou pequeno, nossos pensamentos criam a realidade.  

Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Você não sabe de nada

Uma vez que você estiver convencido que você sabe de tudo, você começa a não saber.
Autoconfiança é tudo bem e bom.
Apenas lembre que você cresce aprendendo.
Você aprende estando aberto.
Estar aberto significa que você não sabe de nada.

Quando você estiver explicando algo para alguém, esteja aberto para aprender e ouvir o ponto de vista delas.
Quando você pensa que sabe, você se desliga de realmente saber.

Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Esculpindo a sua Realidade

Na semana passada, estava conversando com um estudante que compartilhou comigo algumas dificuldades sobre sua família.
Um parente próximo dele estava vivendo o que “parecia” ser o começo de uma forte doença mental.
Imagine, ainda não havia um diagnóstico médico, e antes de tudo, ele e sua família já estavam projetando o pior.
Nas minhas conversas com esta pessoa, disse a ele como é perigoso se sentar e discutir o quanto as coisas estão ruins, ou virão a ser.
Palavras e pensamentos têm poder.
Me peguei pensando sobre o quão freqüente o Rav me alertava: “nunca deixe coisas negativas entrarem em sua mente ou saírem de sua boca.”
Ele não queria dizer que devemos ignorá-las.
Ele não quis dizer que não sentiremos dor.
Ele quis dizer que devemos fazer o melhor possível para gerar pensamentos e palavras positivas nas situações.
A maneira que pensamos sobre as coisas, e a maneira que falamos sobre elas, permite que elas se manifestem.
No nível espiritual, a energia vem a esse mundo sem forma.
Pense nisso como uma argila pura antes do escultor colocar as suas mãos nela. Nossas palavras e pensamentos são as mãos do escultor, dando forma e dimensão à nossa realidade.
Nós completamos a manifestação.
Eu escuto as pessoas falando todo o tempo sobre seus problemas, o quanto as coisas estão ruins ou ficarão.
Espiritualmente, este é um problema porque nossas bocas moldam a energia, de uma forma ou outra.
Quando estamos pessimistas, criamos o risco de criar manifestações imutáveis – bem, nada é imutável- mas acabamos por criar manifestações muito mais difíceis do que precisava ser.
Nestas circunstâncias, o Zohar nos diz que se você teve um sonho, você deve contá-lo somente a alguém que verdadeiramente o ame.
Assim como a energia, um sonho é uma Luz não manifestada.
Mesmo que ele seja uma bênção, pode ser deformados por nossas palavras e sentimentos – ou por aqueles que circundam a energia. Portanto, é muito importante mantermos nossas palavras e pensamentos da maneira mais positiva que conseguirmos, em qualquer situação.
È preciso ficar atento para não ficarmos juntos de pessoas que só nos trazem dúvidas e incertezas.
Para exemplificar, vamos voltar no tempo para o reino do Rei Yoshiyahu.
Ele estava vivendo uma tremenda rebelião em sua nação, e queria escutar diretamente do Criador, o que ele deveria fazer.
Nestes casos, procurava-se um profeta que poderia trazer uma profecia para baixo diretamente dos mundos superiores.
Naquele tempo, os dois melhores profetas eram Jeremiah e a profetisa Huldah. Depois de muita delonga, o Rei encaminhou seus mensageiros para que trouxessem a ele uma mensagem de Huldah, apesar do fato de Jeremiah ser o profeta mais famoso.
Sua decisão foi baseada no dito Cabalístico: as mulheres são, por natureza, mais benevolentes e misericordiosas.
O Rei sabia que toda profecia é formada pela essência do profeta, e também sabia que qualquer mensagem dos mundos acima que viria para ele, teria uma manifestação mais positiva, se canalizada por uma mulher.
Esta é a mesma idéia.
Quando entendemos que quando a energia vem para o mundo abaixo, algumas positivas e algumas com desafios nelas, a maneira que nós e aqueles que estão próximos a nós falamos e pensamos sobre a situação, inicia a formação da situação.
Portanto, devemos ficar atentos quanto ao perigo dos pensamentos negativos e das palavras negativas, porque isso se relaciona com nós mesmos e com aqueles que permitimos entrar em nossas vidas.
Esta semana que virão, entenda o poder de suas palavras e pensamentos em manifestação com a sua realidade.
Quanto mais atento você estiver, melhores serão os resultados para você e para aqueles que você ama.
Se você realmente está lutando contra isso – como todos estamos- procure alguém que você conheça que irá te encher de otimismo e que reforçará a sua perspectiva. Este intercâmbio pode ser crucial em influenciar positivamente suas bênçãos.

Por: Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)