A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Gerentes



Quando nos sentimos donos de alguma coisa, começamos a ter medo de perder aquela coisa.
Isto vale para dinheiro, propriedades e até para as pessoas que você ama.
O medo é resultado de nos sentirmos proprietários.
A verdade é que não somos donos de nada.
As propriedades podem até estar em seu nome, mas não são suas, e a prova disso é que você pode perder tudo num instante.
 
Em vez de se sentir o dono das coisas boas que fazem parte da sua vida, veja a si mesmo como um mero gerente.
Isto vale até para o seu tempo.
Será que você está investindo bem o tempo?
É um bom gerente para as bênçãos que o Criador confiou a você?
As pessoas que você ama, suas propriedades, seu dinheiro, seus talentos, sua vida – você é um bom gerente?
Se você fosse o dono, manteria você como gerente?
Como saber?
 
Para que o dono, que é o Criador, queira manter você como gerente, você precisa agir conforme o desejo dele.
Você precisa ser um bom canal.
Receber para compartilhar.
Gerar benefícios para os outros com aquilo que está gerenciando.
Assim, a energia sempre estará com você.
 
Por: Shmuel Lemle

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nós fazemos milagres


O mês lunar de Sagitário é uma janela cósmica na qual podemos nos conectar com a energia de milagres.
Milagres não são ocorrências aleatórias que acontecem dependendo unicamente da boa vontade dos mundos superiores.
O universo é nosso espelho.
Se agimos acima do normal, o universo reflete milagres para nós.
Nós criamos milagres em nossa vida quando agimos de forma milagrosa, isto é, quando nos elevamos acima da nossa normalidade.
 
Por: Shamuel Lemle

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Keshet – Sagitário


Sagitário é Keshet (arqueiro) em hebraico.
O arco de Kislev (que é o arco dos Macabeus), simboliza confiança ativa em D’us, de lutar contra aquilo que nos é impróprio.
 
Arco – (como o arco-íris) tem a função de sobrepujar muitas coisas, é o que nos traz força. Eleva-se do ponto de baixo (cavalo) ao mais alto (homem).
Quanto mais você puxar, mais alto vai.
Estas são as energias dos aventureiro, aqueles que podem se imbuir de excesso de confiança e ao mesmo tempo de letargia.
 
Este é um mês de dualidade, mas esta dualidade é usada de forma positiva (construção e destruição). 
Toda a destruição vem para uma nova reconstrução.
Chanuká, a festa do mês de Sagitário, é uma festa baseada na invasão das energias idólatras, da imposição do outro sobre nós. O que nos leva ao despertar e a luta pelos ideais.
Sagitário nos imprime certezas e positivismo, Auto-confiança e Fé.
 
Fonte: Escola de Kabbalah

Reorganização





Para a cabala tudo o que vivemos, vemos, é Consequência
Tudo tem sua origem no Oculto.
Quando algum tipo de mal, sofrimento, aparece, ele é apenas o Resultado, a Manifestação, de algo que está acontecendo num plano invisível, dentro e fora de nós.

Ultimamente vemos muitos casos de Câncer acontecendo, em pessoas publicas (que não estão imunes a nada!) e na nossa volta....
Há algo “ no ar” ...
Então vamos olhar mais de perto as causas e vamos através de nossa consciência e as armas cabalisticas combater este mal.

Que D´us nos livre, que um mal deste possa chegar em nossas vida!
Que sejamos sempre abençoados!

O Tumor é o resultado de uma desordem, e é esta desordem “astral” que estamos vivendo. Percebemos desordem em tudo, na cidade, nos governos, no trânsito, nas ruas, nas pessoas, em nossa vida, na nossa casa, no coração, nas idéias, no caminhos que estamos fazendo....
Para onde vamos?
O que desejamos?

A desordem é o Caos, resultado da vida na consciência só externa.
A consciência que a cabala considera como sendo da separação, que surgiu depois da queda do Paraíso.
Esta é a realidade do 1%, que existe  e é necessária, mas estamos presos dentro dela, e só contamos ela, vemos ela.....
Estamos presos na vida física, mas não só ela existe!

Quanto mais ficamos inseridos nas energias da fisicalidade, que nos trazem faltas o tempo todo, frustrações, egoísmo, sofrimento, escuridão, finitude, separação, vamos criando um mundo cada vez mais Caótico.
Para a cabala o mundo caótico é o resultado d que acontece dentro de nós, de como estamos.....
Nós Somos a Causa!
Então está em cada um de nós buscar a reorganização!

Somos energia, e nossa energia está Desorganizada. – Resultado de nossas atitudes, pensamentos, emoções, que se refletem na forma de sermos, comermos, agirmos....
Aqui está a causa das doenças....principalmente o câncer

Fonte: Escola de Kabbalah

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nós no mês de Escorpião



Você tem pensamentos obsessivos?
Tem conversas imaginárias antes de telefonar para alguém, ou fica pensando compulsivamente em um assunto antes de fazer algo a respeito?
Essa é uma coisa de Escorpião e, como estamos para entrar no mês de Escorpião, você pode estar passando mais tempo em sua cabeça neste mês do que nos outros.
Pare de ficar remoendo seus pensamentos. Tire-os de sua cabeça. Simplifique e permita que haja espaço para a Luz entrar.
Por: Yehuda Berg

Principais pontos do mês de Escorpião.



 
1- Toda dificuldade é precedida de uma benção, ou seja, antes de surgir o problema a solução já está disponível no mundo do 99%, basta fazermos o download dela.
Para isso temos que eliminar nosso egoísmo e expandir nossa visão, tentar ver a grande figura.
 
2- Quebrar o nosso pequeno receptor.
Existe muita energia, quanto mais esforço e apreciação colocarmos nas nossas ações diárias assim como quanto mais compartilharmos estaremos expandindo nosso receptor, que é o propósito que ainda estamos nesse mundo.
A única diferença, e o porque nesse mês é porque nesse mês temos uma grande quantidade de energia disponível.
 
3- Tudo faz parte da Luz, assim como os nossos desafios e barreiras.
Logo quanto maior o desafio, maior a quantidade de luz disponível.
Maior a oportunidade de se transformar
 
4- Logo ao passar por um teste nesse mês, entenda que vem da luz e que ela está te dando uma oportunidade para você se transformar.
Saiba que a solução já está disponível bastando apenas tirar o Ego da frente e abrir os olhos para enxergá-la.
 
Por ultimo agradeça e aprecie a oportunidade recebida e o melhor: peça mais!
 
Por: Marcelo Steinberg

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quem Está no Controle?


Toda vez que ficamos com raiva, nossa alma deixa nosso corpo e criamos uma abertura para forças de negatividade entrarem em nosso ser.

Talvez você já tenha tido essa experiência. Talvez, quando estava com raiva, você tenha gritado ou agredido fisicamente alguém e tenha pensado: “Não acredito que eu tenha feito isso. Não era eu.” Você se sentiu totalmente sem controle. Isso aconteceu porque quem estava no controle não era você. As forças negativas é que estavam.

Resistir ao ímpeto de reagir na verdade alimenta nossa alma, preenchendo-a com a Luz de Deus e expandindo nosso potencial de alegria e de felicidade.

Yehuda Berg

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Shemini Atsêret e Simchá Tora



Devemos neste momento importante da Tradição refletir sobre quanto estamos verdadeiramente comprometidos com os ensinamentos da Torá e principalmente a natureza de nossa Simchá (Alegria).
Para a Cabalá, a alegria (entusiasmo) é a condição fundamental para o entendimento.
Por isso temos que pensar não apenas em fazer a “coisa certa”, mas também fazer “certo a coisa”.
Isso significa que não basta fazer o bem, é preciso fazê-lo com entusiasmo.
Vamos todos juntos estar na mesma corrente energética.
No dia de hoje seria muito bom a leitura dos salmos 8 e 147.
Uma boa dica é: sempre fazer a leitura dos salmos e meditações voltado para o leste...
Se possível na direção de Jerusalém...
Para a Cabalá, o planeta contém muitos centros de energia espiritual, que funcionam como portais, através dos quais a Luz do Mundo Infinito flui para a nossa dimensão.
Israel é o centro de energia de todo o planeta, por isso é que existe tanto conflito por lá.
É o centro, para onde todas as energias produzidas no planeta migram.
A violência que existe em Israel é um reflexo da violência que existe ao redor do mundo, e dentro de cada alma.
A cidade de Jerusalém é a fonte de energia de Israel.
Todos nós podemos, com a força do pensamento, manter uma conexão com esta energia espiritual e ajudar a produzir o fluxo de energia espiritual para todo o mundo.
 
Shemini Atsêret e Simchá Torá são festas celebradas em um único dia em Israel (22 de Tishrei) e em dois dias na diáspora (22 e 23 de Tishrei).
Shemini Atsêret, é o o oitavo dia de Sucot.
Está na Torá: "Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Eterno; no oitavo [shemini] dia haverá santa convocação para vós, e oferecereis ofertas queimadas ao Eterno; é dia festivo no qual D´us vos retém [atséret], nenhuma obra servil fareis"
Vayicrá 23:36.
É dito que D'us nos convida, durante todo o período de Sucót, a estarmos em Sua companhia, e quando chegamos ao sétimo dia, Ele nos pede para ficarmos um pouco mais.
O número 8, para a Cabalá, está ligado ao aspecto da transcendência, à experiência do devekut.
Apenas no oitavo dia de inauguração do tabernáculo no deserto é que a Shechiná se manifesta entre os Bnei Israel.
Simchá significa "alegria", e é com este estado de espírito que nos preparamos para recomeçar o estudo da Torá, a partir de Bereshit, em um novo nível de entendimento.
Somos todos compostos por 600.000 letras e, nesta ocasião, alinhamos as nossas letras às da Torá, de modo a promover uma profunda transformação na nossa natureza, aumentando o fluxo da Luz de Ein Sof a Malchut.
O Simchá Torá assinala o final do ciclo de leituras da Torá para o ano, porque a última sedra, é lida e completada neste ponto do serviço.
Simchá Torá também assinala o começo do ciclo de leitura da Torá, uma vez que, assim que aa última parte da última sedra foi lida pelo Noivo da Torá (o Noivo da Torá é aquele honrado com a leitura da última sedra), o ciclo recomeça com a leitura das três primeiras partes do Gênese, a primeira sedra.
Simchá Torá encerra com uma conclusão tumultuosa o ciclo de dias santos do mês de Tishrei, que começou com a prática solene do Rosh Hashaná no primeiro dia do mês.
Na noite de 22 de Tishrei (a partir das 18h lê-se o livro de Eclesiastes.
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Por: Raziel

O Aprendizado



 
A Kabbalah tida como tradição de Sabedoria é não menos uma tradição de ética, na observação rigorosa dos mitzvot (mandamentos: segundo a Midrash significam leis ditadas pela moral e consciência humanas).
Daí lembrarmo-nos a todo instante das lições do rav. Yehudá Ashlag: - o saber não é o objetivo do estudo e sim um meio para Semear a Vontade Superior, a Vontade e o Desejo de Dar e Beneficiar, no coração do homem. (...) É isso que mede o nível espiritual do homem. Isso é todo o homem.
 
Podemos constatar na Árvore que as sefírot supernas Kéter-Coroa, como Vontade Superior, e Chochmah e Binah, como Sabedoria e Compreensão são como raios de luz projetando a claridão da não-sefira Da’at (Conhecimento), a demonstrar que o conhecimento é mesmo uma consequência, resultado da Vontade-Yud +Sabedoria-Hei + Entendimento-Vav que se completam, ou se realizam, no Conhecimento-Hei.
O Sagrado Nome de D’us já o explicita Y-H-V-H.
Assim, conhecer é uma prática.
O mestre Hillel, de abençoada memória, já ensinava: - Aquele que não aumenta o seu conhecimento o diminui. E ainda reiterava: - Aquele que não estuda limita seu direito à vida.
É lógico que para essa cultura a Sabedoria e o Entendimento são elementos indispensáveis às ações, isto é, ao Conhecimento.
Tal a importância desse aprendizado para os que chegam à Kabbalah, que se avisa se assim o fazem somente no afã de adquirirem informações ou de ilustrarem sua erudição, saibam, baldados seus esforços, pois não serão capazes de captar a luz que emana daqueles textos.
A Kabbalah é iniciação espiritual, e a espiritualidade é uma práxis: saber-viver e saber-ser, para merecer.
E estudar é preciso para crescer.
Mas todo estudo visa à praticidade, a experiência de vida.
 
Aquele que estuda para ensinar pode estudar e ensinar.
Aquele que estuda para praticar, pode estudar, ensinar, observar e praticar.
(Avot, 1, 13)
 
Por um lado, se o estudo é necessário para alcançarmos nossas aspirações, cuidemos de que o aspecto mais importante de uma pessoa são suas aspirações e não suas conquistas porque o egoísmo é que exige conquistas.
(Talmud, Sotah)
 
E cabe-nos a todos a obrigação de transformarmos nossas intenções egoístas em altruístas, ou debalde serão aquelas aspirações de crescimento e transcendência.
Assim já dizia o Rabi Chanina ben Dossa:
- Todo aquele cujas obras excedam sua sabedoria, sua sabedoria subsiste; mas todo aquele cuja sabedoria excede sua obra, sua sabedoria não subsiste. (MISHNÁ-12)
 
Por: Ozâmpin.

sábado, 1 de outubro de 2011

Seu propósito


Amor não é o que a outra pessoa nos faz sentir.
É como nós fazemos com que ela se sinta.
Hoje, quando estiver com alguém com quem você se importa, apague a si mesmo e veja apenas aquela pessoa.
Não é fácil, mas vem com a prática.

Um amigo estava tão deprimido, clamando que ele ainda não havia 'encontrado seu propósito. '
Disse para ele: aprecie a busca tanto quanto o próprio encontrar.
Se você está frustrado porque não está atingindo certas expectativas espirituais, relaxe - você está em boa companhia: Moisés. Jesus. Rav Shimon Bar Yochai, entre outros
Se você está procurando por um caminho espiritual, você já está no caminho.
A busca pela espiritualidade é espiritualidade.
O fato de que você está procurando pelo seu propósito - e que você está chateado porque não está encontrando - é o sair de sua natureza é que é requerido para rasgar as cortinas que cobrem sua visão.
Aprecie sua coragem de estar nesta jornada.
Recomprometa-se a buscar pela sua conexão especial, sem expectativas.
Se você jamais parar, você nunca vai falhar.

Estamos no mês de Libra e já sentimos uma certa indecisão entre o que devemos fazer ou deixar de fazer.
Muitos estão se sentindo assim, calculando tudo pra ver se tudo sai do jeito que planejaram.
Mas talvez não se lembram de um “pequeno” detalhe: Não conseguem ver a “figura completa”.
Só a Luz consegue ver.
O que fazer então?
Simples: temos que procurar nos conectar mais com a Luz e então poderemos ver a “grande figura” e assim saber com certeza o que temos e o que eu não temos que fazer.
Sabemos que nossas decisões nos levam a um determinado “palco” (conseqüências e resoluções) e ficamos temendo sobre se esse era o melhor “palco” que podíamos escolher.
A verdade é que existem infinitos universos paralelos para nós escolhermos, cada um com um nível de plenitude, e são as nossas escolhas e comportamentos que nos levam a “escolher” que universo (tipo de vida) viveremos.
 
O mundo do 1% (mundo físico) é mesmo muito confuso.
Uma boa saída é: aprender com os Cabalistas!
Lembro de um ensinamento:
“A maior dor de nossa alma é quando nós morremos e ficamos diante do Criador e nos é mostrado tudo aquilo que devíamos ter feito e não fizemos, e depois disso nos é mostrado o que ganharíamos no mundo físico se tivéssemos feito direito o nosso trabalho espiritual”.
Lendo e relendo esse ensinamento fico pensando: Se transformar meu ego “nisso” e “naquilo”, se conseguir dar dignidade humana para “ciclano”, “fulano” e “fulana”, quem sabe o que mereceria ganhar do Criador?

A “felicidade” bate em nossas “portas” à todo momento.
A “felicidade” são aquelas pessoas difíceis a qual temos que desenvolver amor e tolerância para com elas
A “felicidade” são aquelas situações caóticas que devemos ir além dos nossos limites (duvida, medo, egoísmo, etc.) e transmutar a situação injetando Luz;
A “felicidade” é a compreensão e tolerância que devemos desenvolver para com os nossos parentes quando eles parecem ser as pessoas que mais nos odeiam e que mais nos rejeitam;
A “felicidade” é saber que tudo (de bom e de “ruim”) vem com um Único propósito: Fazer-nos Merecer a felicidade.
A felicidade sempre vem “vestida” de dificuldade. 

(Yehuda Berg e Shimon Ferreira)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Rosh Hashaná - abertura cósmica


Gostaria de falar sobre uma abertura cósmica conhecida como Rosh Hashaná.
Muita gente conhece essa data como, “Ano novo Judaico”, mas segundo a cabala essa é uma definição “pequena” diante de todo o poder do Rosh Hashaná.
Os cabalistas ensinam que essa data é o “Dia do Julgamento”.
O Universo pega e recolhe todas as nossas ações negativas e com o “saldo” é decidido como serão nossos próximos 12 meses.
Quatro coisas são decididas em Rosh Hashaná:
1 – O quanto de dinheiro vamos ganhar no próximo ano
2 - Se vamos encontrar nossa alma gêmea no próximo ano
3 – Quantos filhos vamos ter no próximo ano
4 – Se vamos morrer ou viver no próximo ano.
Falamos de Rosh Hashaná agora (Rosh Hashana só vai acontecer no final de Setembro) porque os cabalistas explicam que cada ser humano precisa fazer sua preparação antes de Rosh Hashaná chegar, avaliando e escrevendo cada ação negativa que ele consegue se lembrar (vale muito à pena comprar um caderno novo e começar a escrever) e tentando ser cada dia uma pessoa diferente e melhor.
Para toda benção existe um esforço.
Qual o propósito de nós mesmos fazermos esse balanço de nossas ações?
Karen Berg ensina um dos segredos mais poderosas e úteis de toda a cabala:
“Tudo que nós lembramos a Luz esquece. Mas tudo que esquecemos, a Luz vai lembrar”.
Karen Berg explica que precisamos lembrar de nossas ações negativas para que a Luz, o Universo, possa esquecer e assim não enviar julgamentos, situações negativas como efeito de nossas ações.
Então já podemos começar o trabalho de preparação para Rosh Hashaná e escrever em nosso caderno as ações negativas que conseguimos nos lembrar.
E quando fizermos nossa lista podemos meditar em dois Nomes/Sopros dos 72 Nomes/Sopros de Elohim:
 
Nome/Sopro n°01 – Voltando no Tempo – Meditar nesse Nome imaginando toda a cena negativa, mas, com você tendo um comportamento completamente proativo;
 
Nome/Sopro n°02 – Recuperando as faíscas – Meditar nesse Nome desejando recuperar todas as faíscas de Luz que perdemos em nossa alma quando fizemos aquele ato negativo. 
(Kabbalah Centre)

domingo, 4 de setembro de 2011

Astrologia Cabalística - O Mês de Tishrei – Signo Libra


Libra é Moznaim em hebraico, que significa “balança”; a balança em que pesamos nossas frutas, verduras ou qualquer outra coisa. Em tempos antigos, se utilizava a balança pondo de um lado os objetos que deviam ser pesados e no outro pedras com distintas unidades de peso. Em nossos tempos modernos, utilizamos balanças digitais, e o efeito das antigas balanças foi perdido.
Em qualquer caso, a idéia da balança é pegar os elementos opostos e distintos e comprovar a diferença entre ambos. Em Rosh Hashaná, esta ação metafísica acontece quando todas as nossas ações são pesadas, tanto as boas ações como as más. De fato, se examinamos as balanças, e se temos a decisão sobre como queremos que seja nossa vida durante o ano que vem, segue para que lado se inclina a balança.
O mês de Tishrei foi criado pela letra Lamed. Esta letra é muito especial, já que é a única letra no alfabeto hebraico que passa da linha superior da escritura. Lamed está formada por dois triângulos – superior e inferior – que nos mostra que podemos criar um equilíbrio entre os universos paralelos, tal como o Cabalista Rav Berg explica. Vivemos num mundo físico, mas o mundo verdadeiro é o metafísico. A balança nos ajuda a conectar e unir ambos os mundos.
Lamed é a letra do aprendizado, e por isso as pessoas nascidas abaixo do signo de Libra são geralmente muito intelectuais, com grandes desejos de estudar, aprender, saber e entender.
O planeta Vênus rege o signo de Libra. Vênus é o planeta que governa o amor, os casais, o dinheiro e a arte. Os librianos são pessoas muito românticas, sensíveis, amorosas e também são bons negociantes. São encantados pela estética, música e artes visuais.
Os librianos tem uma tendência de compartilhar com todo o mundo, e isso às vezes fazem com que percam o equilíbrio de Libra, já que dão demasiado. Devem aprender a dizer não de vez em quando. Os Librianos são excelentes pessoas de negócios. Vênus controla o dinheiro, pelo qual os Librianos tendem a aprender a doar com fins benéficos e a dar o dízimo, para assim infundir seu dinheiro com a positividade e um equilíbrio adequado.
O signo de Libra no mês de Tishrei é regido, como Touro, pelo planeta Vênus.
É o sétimo mês/signo, e o primeiro da segunda metade do ciclo anual.
Esses seis meses finais do ano são considerados meses "femininos" e são vistos como a expressão visível do que já foi "plantado" pelas "sementes" dos seis meses "masculinos".
Libra é representado pela Balança, que simboliza justiça, equilíbrio e harmonia.
As letras hebraicas que nos conectam com a energia espiritual do mês são o Lamed, que criou o signo de Libra, e o Pei, que criou o planeta Vênus.
O Lamed é a única letra do alfabeto hebraico que se estende acima da linha de escrita, indicando que a energia de Libra é atraída de um mundo superior e está diretamente ligada a esse plano mais elevado de energia.
Este é considerado, portanto, um excelente mês para agir.
Libra, assim como Touro, é regido por Vênus, que pode ser tão preponderantemente claro que confunde as distinções entre o bem e o mal.
Para os taurinos, a claridade freqüentemente resulta em assumirem que tudo no mundo está bem, que a negatividade e a escuridão simplesmente não existem, e que por isso eles podem ficar alheios aos problemas do mundo.
Para os librianos, por outro lado, a luz de Vênus parece tornar todas as coisas iguais, e isto freqüentemente causa incerteza e indecisão.
Tomar decisões ou fazer julgamentos representa uma dificuldade tanto para taurinos como para librianos.
Para os taurinos é um caso de "não quero" — eles não querem julgar; para os librianos é um caso de "não posso" — eles parecem ser incapazes de decidir entre dois lados de peso igual.
Embora os librianos aspirem por equilíbrio e harmonia em seus relacionamentos e meio ambiente, geralmente se vêem num estado de confusão.
Eles ponderam muito sobre as coisas, considerando obsessivamente todos os ângulos de um assunto numa tentativa de atingir a equanimidade.
Eles hesitam perpetuamente, vacilando entre um aspecto ou outro.
Os librianos sempre vêem ambos os lados de uma discussão, e ambos os lados parecem ter o mesmo mérito.
Eles ficam paralisados pelo medo de cometer um erro ou fazer uma má escolha. Freqüentemente tomam decisões por default.
Eles dizem a si próprios: "tenho uma oportunidade de mudar alguma coisa aqui, de revelar uma grande porção de Luz — se fizer a escolha certa. Mas como posso saber se esta é a resposta correta?
Pode haver um outro ponto de vista, uma verdade diferente.."
Os librianos raramente empreendem ações decisivas.
Quando o fazem, podem estar se movendo em trancos e impulsos, retraçando seus passos, revendo antigas decisões, possuídos por uma ansiedade de terem esquecido de considerar por completo todas as possibilidades.
Os librianos jamais conseguem dizer "está bom o suficiente".
Eles passarão por períodos de atividade tenaz e farão grandes progressos; contudo, assim que a pressão diminui, eles ficam incertos novamente e começam a desfazer tudo o que já realizaram. Eles podem tornar até o mais simples problema em um abismo de dúvida e ambigüidade.
Os librianos podem ser muito sociais.
São amistosos, abertos, calorosos, compreensivos com os problemas alheios, e encorajam os outros a confiarem neles.
Gostam de se preocupar com os outros, e assim que alguém demonstra a menor necessidade, um libriano estará lá para dar uma mão.
Se você não é libriano e está em busca de um conselho, os librianos podem ser uma ressonância especialmente boa, porque dão peso igual para todas as possibilidades.
Só não peça a um libriano que tome uma decisão por você..
Você será inundado com mais e menos, prós e contras, vantagens e desvantagens, porém sem nenhuma conclusão.
Apesar de Vênus ser o planeta do amor, os relacionamentos dos librianos refletem claramente sua indecisão.
A incerteza prejudica seus compromissos.
Essa incerteza está conectada com sua auto-imagem — os librianos não conseguem assumir determinações claras sequer a respeito de si mesmos.
Por faltar a eles um sentido claramente definido de propósito e valor próprio, freqüentemente buscam segurança em relacionamentos.
Mas têm dificuldade de se entregarem totalmente a alguém.
Suas fidelidades são sempre divididas, seus relacionamentos raramente são completos.
Para um libriano, tudo, inclusive o amor, permite uma auto-interrogação.
"Estarei certo em amar esta pessoa? Será que ela merece minha afeição?"
Com medo de serem magoados, eles dizem para si próprios que existem boas razões para não amar a alguém com todo o coração e que, restringindo seus sentimentos, eles estão se protegendo.
Apesar das boas intenções, os librianos racionalizam excessivamente e sempre encontram uma justificativa intelectual para suas dúvidas. Os librianos parecem estar parados no tempo. Fogem ao confronto, evitam a responsabilidade e se recusam a enfrentar seus problemas. O orgulho não permite que tomem uma decisão que possa ser um engano.
Os librianos querem resolver tudo racionalmente.
Acreditam em sua própria capacidade intelectual e querem revelar a verdade utilizando-a.
Eles não conseguem perceber que a verdade espiritual está além da lógica humana.
A Luz tem um eterno Desejo de Compartilhar suas bênçãos, mas é preciso que haja um Receptor para receber essa dádiva.
A Luz que recebemos é exatamente igual ao nosso Desejo de Receber.
Em sua sabedoria infinita, a Luz não nos dá nada a menos, nem a mais, do que desejamos.
Devido ao seu orgulho e confiança na lógica, os librianos resistem às bênçãos da Luz.
Para se corrigirem, precisam aprender a confiar na Luz e precisam entender que cometer erros é uma das formas como crescemos. Os librianos simplesmente precisam entrar em ação para revelar Luz. Para eles, a deliberação é meramente uma distração que impede a ação. Boas intenções não bastam.
Para obter progresso, os librianos precisam superar seu medo do fracasso e parar de buscar soluções lógicas.
Precisam estar abertos, doar a si mesmos incondicionalmente para atividades positivas, e a Luz não os abandonará.
Em outras palavras, eles precisam "se jogar".
A água está boa.
Por: Rav. Philip Berg