A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


quarta-feira, 31 de julho de 2013

A Grande Missão de Encontrar e Perder Nosso Ego

A missão de encontrar e perder nosso ego nos empurrará em direção à grandeza. 
É um dos riscos mais ousados que podemos tomar. 
É isso que nos tira de nossa zona de conforto para que possamos realmente fazer uma diferença no mundo. 

Quando ultrapassamos nosso ego – especialmente nosso medo de desaprovação – temos condições de ver soluções verdadeiras, porque repentinamente nos abrimos para enxergar o que desconhecemos.
Isso nos dá o poder de fazer perguntas e de não aceitar as coisas como elas parecem.

É claro que pode ser humilhante assumir uma posição e nem todos concordarem com nossa visão.
Mas a humilhação é na verdade um dos caminhos mais curtos para atingirmos o ego. O desejo de ser elogiado e reconhecido é um cartaz sinalizando que o ego está firme e forte.
Mas se um número suficiente de pessoas começar a ver plenamente o próprio ego em ação e dissolvê-lo, podemos atingir uma massa critica, e o mundo poderá mudar.

Vamos todos cavar mais fundo para encontrar respostas “não convencionais” que podem nos levar a um futuro mais luminoso.

Por: Yehuda Berg

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Olhar para Trás e Repassar Nossos Erros

Recentemente li sobre um estudo conduzido com três grupos de pessoas. 
Um grupo discutiu seus problemas pessoais e foi para casa imediatamente depois. O segundo grupo, após discutir seus problemas, repassou os erros cometidos que os levaram às más escolhas. 
O terceiro grupo, ao invés de lidar com o passado, olhou para frente e assumiu compromissos sobre o que faria de forma diferente no futuro. 
Cada grupo foi solicitado a repetir esse processo durante cinco minutos por dia.

Assim, um grupo não teve ferramentas, um olhou para trás e o outro olhou para frente.
Qual deles você acha que obteve maior sucesso?

Muitos de nós poderíamos acreditar que foi aquele que olhou para frente, mas pode causar surpresa o fato de que o grupo que teve melhora significativa foi aquele que olhou para trás e repassou seus erros.

Colocar um pé após o outro não assegura necessariamente que tudo vai melhorar – especialmente se você estiver trilhando uma estrada que não seja a mais interessante para você.
O estudo nos demonstra um importante princípio espiritual: se quisermos que as coisas melhorem, é importante não só descobrir nossos erros, mas descobrir por que os estamos cometendo.
Depois é que podemos realizar o verdadeiro trabalho para mudar.

Todos nós temos comportamentos autodestrutivos, que nos levam a tomar as mesmas decisões erradas repetidamente.
Nenhum de nós deixa de ter tendência ao egoísmo, à gratificação instantânea, à preguiça... todas essas coisas que nos impedem de ter mais sucesso e plenitude em nossas vidas.

Mas ao cavar um pouco mais fundo, podemos chegar à raiz do problema e nos compreender um pouco melhor no processo.
Talvez estejamos nos sabotando por medo de ofuscar alguém próximo a nós. Talvez falhemos por não acreditarmos de verdade que a mudança seja possível.
Ou talvez cometamos erros de propósito, porque não sentimos que merecemos uma vida melhor – com todo o sucesso e a riqueza que nos estão destinados.

Isso não quer dizer que precisemos gastar horas e horas em autorreflexão.
Mas para interromper os padrões que nos retardam, é importante saber de onde eles vêm.

Às vezes para seguir adiante, primeiro temos que olhar para trás.

Quando descobrimos a razão dos nossos comportamentos negativos, temos uma chance muito maior de mudá-los.

Por: Yehuda Berg

sábado, 27 de julho de 2013

Corrigindo Erros

Cada um de nós vem a este mundo com uma bagagem de vidas anteriores. 
Essa bagagem contém todas as situações onde fizemos curtos-circuitos em nossas última vidas, ou em algum ponto esquecido nesta vida. 
Todas as vezes que optamos por ser proativos em vez de reativos, corrigimos esses erros e perdemos nossa bagagem. 
É então que as coisas realmente começam a nos trazer plenitude.

Existe uma maneira fácil de identificar o que cada um de nós veio corrigir pessoalmente: tudo que é dolorosamente desconfortável é parte dessa correção. Todas as pessoas que nos incomodam e aborrecem verdadeiramente, são parte dessa correção.
Se para nós é difícil dizer não, isso é parte dessa correção.
Se nos sentimos constrangidos de expressar nossos sentimentos, é parte dessa correção.

Quando entendemos isso, não podemos mais continuar a ser vítimas , porque compreendemos que todas as dificuldades estão aqui para trazer a Luz da plenitude duradoura para nossas vidas.
Mas primeiro, há uma situação exigindo ser corrigida

Yehuda Berg

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nunca é tarde para mudar

A porta para a transformação está sempre aberta. 
Até mesmo no momento final da vida. 
Nunca é tarde para mudar. 

Resignação ao nosso destino não tem lugar nos ensinamentos kabalísticos. 
A voz que nos diz para desistir da esperança nunca é a voz da sabedoria. 
É apenas a inclinação para o mal (auto-sabotagem) fazendo sua transmissão em uma frequência alternativa.
Isso não significa que devemos esquecer o passado, mas é um incentivo para nos concentrarmos no futuro. 
Não devemos ignorar o mal que possa ter sido feito, mas focar nossa atenção no bem que ainda podemos fazer.

Yehuda Berg

domingo, 21 de julho de 2013

ESCUTANDO AS SOLUÇÕES - 21 a 27 de Julho de 2013

Um aluno veio me ver esta semana, todo empolgado para me contar sobre um momento de clareza que tinha vivido. Após meses de frustração, ele se deu conta exatamente do que precisava fazer para levar sua vida para o próximo nível! Eu não poderia ter ficado mais feliz por ele. Também lhe lembrei que aproximadamente uma dezena de pessoas em sua vida vinha sugerindo aquela mesma solução fazia tempo. A diferença é que agora ele finalmente estava pronto para escutar.
Isso me lembra um ensinamento profundo que os kabalistas nos dão: as respostas para os nossos problemas estão sempre disponíveis para nós, mas nem sempre estamos abertos para recebê-las.
Uma das formas mais poderosas de acessar soluções é nos abrirmos para escutar os outros – especialmente quando seu ponto de vista difere do nosso.
Isso parece tão simples. Qualquer um pode escutar, certo? Mas escutaré totalmente diferente de ouvir. Podemos ouvir, mas estamos mais precondicionados a discordar do que a escutar. Às vezes, justificamos isso alegando que já conhecemos os fatos. Ou talvez assumimos que, porque a outra pessoa não é perfeita, ela não pode ter alguma possível sabedoria para compartilhar. Outras vezes, nos fechamos totalmente, por medo de estarmos errados, pensando: “Se eu aceitar o que essa pessoa tem a dizer, talvez isso signifique que eu tenha que mudar”.
A recusa em escutar os outros não só cria energia negativa em nossos relacionamentos, como também pode nos impedir de escutar o que precisamos para seguir adiante no nosso crescimento pessoal.
Esta é uma semana poderosa para se lembrar de que cada um pode ser um mensageiro – independentemente de qualquer coisa. Considere o ponto de vista de outra pessoa. Talvez ela saiba alguma coisa que você não sabe.
Se você abrir seu coração e sua mente, você escutará as soluções que o universo está tentando lhe enviar.


Yehuda Berg

sábado, 20 de julho de 2013

Alma Gêmea

No 15º dia do mês cabalistico de Leão, a energia de alma-gêmea e amor permeia o cosmos em uma conexão que os cabalistas chamam de Tu B’Av. 
Neste dia, o Sol, que representa a energia masculina, e a Lua, que representa a energia feminina, se encontram em perfeita sintonia, fornecendo um apoio cósmico equilibrado, perfeito para despertar amor, descobrir almas gêmeas, reforçar relacionamentos e para novas iniciativas de todos os tipos.
Para despertar ainda mais o poder desta conexão de Tu B’av, é bom usar roupas brancas
A cor branca representa a união de todas as cores e dimensões. 
Quando usamos branco, nossa roupa reflete este estado único de consciência.
Como é dito pelos sábios da Tradição Oral:
"Não há dias mais felizes que o dia 15 de Av e Yom haKipurim".
A referência ao Yom Kipur indica o período continuado de teshuvah e introspecção. Portanto, podemos dizer que se no dia 9 de Av o Mashiach se revelou para sua esposa, no dia 15 desposou-a.
Nesse dia é comemorado o dia dos namorados.

Todo dia 15 do calendário cabalista é marcado pela Lua Cheia, ocasião em que a Lua reflete em sua plenitude o brilho do Sol.
O dia 15 de Av marca o “dia dos namorados” cabalista, o encontro das almas gêmeas.
A Cabalá Yunit nos ensina que quando o homem está espiritualmente pronto ele é presenteado com sua alma gêmea.
As mulheres devem orar pelo crescimento espiritual de suas almas gêmeas (onde quer que elas se encontrem), para que estes homens cheguem ao ponto de merecê-las.

“Assim como a água reflete um rosto, um coração responde a outro.”
(Provérbios 27:1)

A menção do mês de Av nos faz automaticamente ligar com o trágico acontecimento que nele ocorreu.
Após o difícil período das três semanas, em que mantemos costumes de luto, começa o período de consolo, em que D'us volta-se a nós, após termos retornado a Ele.
No dia quinze de Av - Tu B´Av, o contraste torna-se mais aparente.
Este é um dia de alegria
Nosso Pai nos espera agora de braços abertos.
Está na hora de voltar...
E este é o dia que o Talmud considera a maior festa do ano, bem perto de Yom Kipur!

Fonte: Academia de Cabala

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Faça o que é certo

Não faça caridade!
Fazer caridade significa ser bom e dar um pouco do teu dinheiro. 
Mas em primeiro lugar quem disse que o dinheiro é seu.
É dinheiro colocado sob a sua guarda, para ser distribuído para coisas boas e para outros que precisem.
Mude a sua atitude. 
Em vez de fazer o que é legal, faça o que é certo.
Coloque o dinheiro onde é o lugar dele.

Por: Tsvi Freeman

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Esperança

A esperança é como a paz. 
Não é um presente de D’us. 
É um presente somente quando podemos dar uns aos outros.

Elie Wiesel

terça-feira, 16 de julho de 2013

Jacó e José

Dois amigos, Jacó e José, viajavam juntos, acompanhados de seus ajudantes. Chegaram certa manhã às margens de um rio de forte correnteza e precisavam atravessá-lo. Quando o jovem José tentou saltar em uma pedra, escorregou e caiu na água. Jacó, sem um instante de hesitação, atirou-se à correnteza e, lutando furiosamente, conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada. O que fez José? Chamou, no mesmo instante, os seus mais hábeis ajudantes e ordenou-lhes que gravassem em uma grande pedra a seguinte frase: "Neste lugar, durante uma jornada, Jacó salvou heroicamente o seu amigo José". Isto feito, prosseguiram a viagem. 

Alguns meses depois, quando regressavam, novamente se viram forçados a atravessar o mesmo rio, naquele mesmo lugar perigoso e trágico. Como se sentiam muito cansados, resolveram repousar algumas horas à sombra acolhedora da pedra que ostentava bem no alto a honrosa inscrição. Sentados na areia clara, puseram-se a conversar. Eis que, por um motivo fútil, surgiu de repente uma grave desavença entre os dois companheiros. Da discórdia passaram para uma acalorada discussão e Jacó, num ímpeto de raiva, deu um tapa na cara de seu amigo.

O que fez José? O que você faria no lugar dele? José não revidou a ofensa. Ergueu-se tranquilamente, pegou um galho seco e escreveu na areia clara: "Neste lugar, durante uma jornada, Jacó, por um motivo fútil, deu um tapa na cara do seu amigo José".

Surpreendido com o estranho comportamento, um dos ajudantes de José comentou:

- Senhor, para exaltar um bom ato de Jacó você nos mandou gravar para sempre na pedra o feito heróico. Mas agora, que ele acaba de te ofender gravemente, você se limita a apenas escrever na areia? A primeira escrita ficará para sempre, mas esta outra, riscada na areia, antes do cair da tarde já terá desaparecido!

Respondeu então José:

- O benefício que recebi de Jacó permanecerá para sempre em meu coração, como a frase escrita na pedra. Mas a ofensa, escrevo-a na areia para que se apague logo, pois desejo apagá-la da minha lembrança tão rapidamente quanto ela será apagada da areia"

Devemos aprender a gravar na pedra os favores e benefícios que recebemos, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que ouvimos. Devemos aprender, porém, a escrever na areia as ofensas, as ingratidões, as enganações e as agressões que nos ferem pela estrada da vida.

Rav Efraim Birbojm

PEDINDO AJUDA

Às vezes pensamos, equivocadamente, que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. Mas reconhecer que não conseguimos superar nossas batalhas sozinhos requer grande força.

Qualquer que seja o nome que você dê ao seu poder superior – “Deus”, “Jesus”, “Buda”, “o universo” ou “a Luz” – é importante, para qualquer pessoa, estabelecer um relacionamento com o Criador e encontrar formas de fortalecer esse laço a cada dia em seu caminho espiritual.

Uma dessas formas é tornar-se mais como o Criador ao enfrentar a batalha contra a negatividade, transformando egoísmo em altruísmo e mudando a natureza reativa em proativa. Para ajudar-nos nesse esforço, precisamos de um sistema de apoio de professores e amigos – não do tipo que só lhe diz o que você quer ouvir, mas amigos verdadeiros, que nos estimulam a ser a melhor versão de nós mesmos.

Precisamente por isso é que minha mãe, Karen Berg, dedicou sua vida a abrir Kabbalah Centres ao redor do mundo – comunidades de múltiplas crenças, onde os alunos pudessem estudar com outros que estivessem buscando sabedoria e que se conectassem com os professores para obter aconselhamento e orientação.

Esta é uma semana tremendamente poderosa para levar sua caminhada espiritual para o próximo nível, cercando-se daqueles que o ajudarão a crescer. Se você possui um professor, esta é uma boa hora para se reunir com ele e perguntar onde ele identifica que você precisa trabalhar mais, para gerar maior plenitude em sua vida. Se você não tem um professor, este é o momento perfeito para obter um.

A ajuda está sempre disponível, mas temos que estar dispostos a pedi-la – à Luz e uns aos outros.

Todos nós podemos nos tornar a melhor versão de nós mesmos com um pouco de ajuda dos nossos amigos.


Yehuda Berg

sábado, 13 de julho de 2013

Decisão certa

É difícil ter uma firme convicção de que o que aconteceu é o que tinha que acontecer. 
Nós nos afligimos com preocupações e dúvidas: 
“E se eu tomei a decisão errada?” 
ou 
“ E se eu tivesse feito as coisas de outra maneira?”

Enquanto estivermos aprendendo e crescendo, não há como evitarmos tomar decisões que nos levem a um destino melhor.

O que fizemos no passado nos tornou a pessoa mais sábia, melhor e mais forte que somos hoje.

Por: Yehuda Berg

domingo, 7 de julho de 2013

Mês de Leão

Os Cabalistas através dos anos procuram acordar em seus alunos a habilidade de ser livre da procura pela aprovação.
Eles sempre estão os levando para grandes caminhos para que eles acabem com esse vício.
Moisés era um exemplo de autocontenção e confiança no Criador.
Existe uma história muito contada sobre ele e o tempo da construção do sacrário. Este era o primeiro lugar onde o mundo poderia ter
 todo o acesso à Luz.
Ele foi instruído por D´us para reunir todo ouro, prata e madeira existentes na comunidade e esperar para mais instruções.
A comunidade ficou excitada com a proposta de participar de um pedido divino, e todos doaram o quanto tudo que podiam.
Eles passaram semanas, colhendo e coletando, muitos dando os seus mais valiosos pertences.
Todas as suas horas acordados e toda energia foram gastas na tecelagem, no derretimento, na construção e na medição.
Logo, dois meses se passaram e nenhuma mensagem veio.
Depois três meses.
As pessoas começaram a duvidar. E um espírito de julgamento fomentou-se através dos membros do grupo e eles começaram a plantar as sementes da discórdia, do medo e da insinuação que Moisés havia gastado o tempo e o dinheiro deles.
Um por um, os seguidores de Moisés começaram a apontar os dedos e a acusar Moisés.
Moisés nada disse.

Eu tenho escutado esta história por toda minha infância, e os mesmos pensamentos me chegam a mente: por que Moisés não pediu a Deus um calendário, assim ele poderia avisar as pessoas.
É pedir muito?
E mesmo assim, toda vez que leio esta história, a resposta de Moisés é sempre a mesma: nada.
Ele engole tudo – as fofocas, as acusações e a traição.
Ele nada diz.
Finalmente, no primeiro dia de Áries, o Criador vem a ele e diz: “Chegou a hora!”
E ele começa a construção do sacrário, que se torna o mais incrível centro espiritual para o resto do mundo.
A lição é a não reatividade de Moisés durante aqueles três meses.
Ele sabia que precisar da aprovação dos outros é um dos mais perigosos venenos contra o crescimento espiritual.
Através de sua vida, como evidenciado nesta história, ele nunca precisou de aprovação. Em fato, ele gostava da oposição, pois ali, sabia que estava crescendo para perto do Criador.
Os Cabalistas explicam que a restrição desses três meses, foi o que permitiu a Moisés canalizar a construção do sacrário.
Podemos dizer o mesmo de nós mesmos?
Será que crescemos diante dessas experiências? Ou ficamos reativos e entramos em depressão?
Quando permitimos que nosso trabalho seja avaliado por alguém que vá carimbá-lo com um ok, fica difícil se contentar.
Leão é um mês de oportunidades impressionantes para se vacinar contra o veneno da aprovação.
Neste mês, encontre situações em que você se vê viciado na aprovação e deixe o exemplo de Moisés ser a sua inspiração.

Por Michael Berg

sábado, 6 de julho de 2013

Seguindo em Frente

Como se tornaria o mundo se todos que lessem esta mensagem acordassem e decidissem: “Hoje vou tratar a todos com amabilidade.”?
Tornaríamos mais luminoso o dia de alguém, o qual, por sua vez, tornaria mais luminoso o dia de mais alguém, e de mais alguém, e assim por diante. 
No final, poderíamos ter atingido milhares de pessoas.
E haveria uma enorme mudança no mundo.
Hoje, acelere essa reação em cadeia.

Um Kabbalista nunca se acomoda e nunca, jamais repousa sobre os louros da vitória conquistados.
A maioria das pessoas que fazem diferença neste planeta, seja grande ou pequena, leva outra vida antes de ‘despertar’ para seu caminho. E aí mais tarde, já no caminho, descobre a verdadeira razão de ter vindo para este mundo.
Quando passamos para o próximo nível de consciência, a maioria de nós se torna uma versão melhorada do nosso antigo eu.
O eu confortável.
O eu conhecido.
E essa nova versão é ótima, mais generosa e positiva.
Então, qual é o problema?
O problema é que queremos continuar sendo a mesma pessoa com uma visão diferente. E para causar um verdadeiro impacto, temos que nos tornar uma pessoa completamente diferente.
Sempre podemos mudar, fazer mais.
Não podemos nos satisfazer com o que conquistamos até aqui, porque nossas realizações são apenas uma indicação do quão longe podemos ir.
Se você está lendo este e-mail, presumo que esteja no seu caminho ou, pelo menos, buscando-o.
Só isso já é uma realização.
Mas a armadilha aparece justamente aí.
Não podemos dizer: “Veja o que eu fiz, aonde cheguei”, e depois parar de progredir.
Esta semana e nas próximas, gostaria que você reconhecesse a grande distância que percorreu e fizesse uma lista de realizações.
Reconheça os obstáculos que você superou.
E se dê algumas estrelas douradas.
Você as merece.
Mas saiba que as estrelas douradas maiores ainda estão por vir.
A lista que você fez é apenas o prefácio de um grande livro de conquistas e mudanças que você promoveu – em si mesmo e no mundo.
Continue seguindo em frente.
E em frente...
E em frente...

Por: Yehuda Berg