A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Seus Benefícios

Lemos no Zohar que, sempre que praticamos uma ação positiva, a energia dessa ação muda nossa própria natureza. Isso significa que, toda vez que nos estendemos para fazer algo que vai contra nossa natureza negativa ( nosso Ego), criamos outra centelha positiva dentro de nós.
Na realidade, nenhum de nós faz coisas pelos outros. Tudo que fazemos é para nós mesmos.
As únicas pessoas que realmente se beneficiam de nossas ações positivas somos nós mesmos, mas, por meio dessa mudança, podemos crescer e dar energia positiva para os que nos rodeiam, para aqueles que amamos e para aqueles com quem queremos compartilhar.


Karen Berg

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Pensamento

A cada mês, ao se deslocarem, os planetas do nosso universo exercem forças desafiadoras, que brincam com nossos pensamentos.
Essas energias astrais envolventes parecem ser obstáculos intransponíveis, embora na verdade sejam oportunidades para a realização pessoal.

Ao passar pelo mês de Tevet, mês de Capricórnio (Dezembro-Janeiro), que estamos para entrar à noite, o principal obstáculo que você vai enfrentar é lutar contra a ilusão de que as circunstâncias da sua vida são duras e imutáveis.
Para ajudá-lo a destruir essa noção enganosa, aqui vai uma pequena sabedoria: Pense com a mente aberta.

Para captar o significado dessa expressão, primeiro devemos entender o que significa pensar com a mente fechada.
Pensar com a mente fechada significa acreditar que a situação em que você se encontra é 100% real.
Quando pensamos com a mente fechada, temos pensamentos como:
“Nunca serei feliz,”
“Foi isso que a vida me deu e tenho que forçar um sorriso e aguentar”,
“Todos os homens/mulheres são iguais, ele/ela nunca vai mudar”.

É pensar que o que vemos nunca poderá ser mudado e que a única solução para um problema é aquela que podemos pensar racionalmente.
Por outro lado, pensar com a mente aberta requer que encontremos um lugar tranquilo dentro de nós, aquele lugar em que possamos enxergar além da ilusão de que as coisas são o que parecem.
No mês de Tevet, é importante que nos lembremos constantemente de abrir nossa consciência, e de encontrar novas soluções para velhos problemas.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Transformar a escuridão

No nível de nossas almas, existe perfeição.
Mas, neste mundo físico, não existe ninguém que seja completamente inteiro.
Uma pessoa pode ter saúde, outra pode desfrutar de alegria, outra terá riqueza, e outra, poder.
Mas em todo ser humano existe uma parte que contém escuridão.
É essa escuridão que nos dá a oportunidade de realizar o que os kabalistas denominam nosso “tikun”- o processo de correção no qual podemos superar nossa parte negativa.
O Criador nunca prometeu que não teríamos problemas em nossas vidas.
Nunca houve uma promessa de que a vida seria uma grande festa.
Não foi para isso que encarnamos do jeito que somos.
Encarnamos para que pudéssemos superar nossa escuridão e, por meio de nosso esforço, transformá-la em Luz para todos.
Por: Karen Berg

Imperfeições são chaves

O caminho para a Luz passa pela escuridão.
Nossas imperfeições são as chaves para abrir os portões da plenitude.
A transformação nos aproxima da Luz.

Shmuel Lemle

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Superar a Escuridão

No nível de nossas almas, existe perfeição. Mas, neste mundo físico, não existe ninguém que seja completamente inteiro. Uma pessoa pode ter saúde, outra pode desfrutar de alegria, outra terá riqueza, e outra, poder. Mas em todo ser humano existe uma parte que contém escuridão. É essa escuridão que nos dá a oportunidade de realizar o que os kabalistas denominam nosso “tikun”- o processo de correção no qual podemos superar nossa parte negativa.
O Criador nunca prometeu que não teríamos problemas em nossas vidas. Nunca houve uma promessa de que a vida seria uma grande festa. Não foi para isso que encarnamos do jeito que somos. Encarnamos para que pudéssemos superar nossa escuridão e, por meio de nosso esforço, transformá-la em Luz para todos.


Karen Berg

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Verdadeira Liberdade

O primeiro dos Dez Mandamentos dados a Moisés no Monte Sinai começa dizendo: ” Sou o teu Senhor, teu Deus, que te tirou da escravidão na Terra do Egito.”
Segundo os kabalistas, tudo que lemos na Torá se aplica, de alguma forma, à nossa jornada aqui, hoje.
Cada um de nós tem seu próprio tipo de escravidão, suas próprias limitações, seu próprio Egito.
Todos nós somos escravos de algo.
Alguns são escravos do seu trabalho.
Alguns são escravos do poder.
Alguns são escravos do constante pensamento: “ Onde estarei? Como serei lembrado? Como vou me estabelecer neste mundo?”
“Sair da escravidão” significa que, com as ferramentas espirituais e com a consciência certa, podemos aprender a nos libertarmos da escravidão de nossa natureza reativa.
Vamos supor, por exemplo, que o banco decidiu tomar nossa casa.
Ser livre significa que dizemos a nós mesmos: “Sabe de uma coisa? Para mim, neste instante, isso é o que eu preciso que me aconteça.”
Ou, se um amigo nos diz que não quer continuar a amizade.
Ser livre significa que paramos e perguntamos a nós mesmos o que existe em nosso interior que precisamos transformar, em vez nos precipitarmos, imediatamente, para nosso padrão costumeiro de culpar os outros, sentir raiva ou tristeza.
“Sair da escravidão” significa que nada, e ninguém fora de nós pode nos manter escravos. Seja numa prisão física, numa cama com alguma doença, ou rodeados por qualquer tipo de escuridão que possa pairar ao nosso redor, sabemos que a escuridão nunca pode assoberbar nossa alma.
Se conseguirmos nos levar a este tipo de certeza, poderemos ser totalmente livres.

Por: Karen Berg

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ganância não compensa


Perguntaram-me, certa vez, o seguinte: Se é verdade que neste universo existe um sistema de causa e efeito, qual é o troco que recebemos para a inveja e a ganância?
Esta é uma ótima pergunta, porque, com certeza, todos nós passamos por ocasiões em que ficamos presos nesses estados negativos. E a resposta é que simplesmente o troco que recebemos por esses sentimentos são os próprios sentimentos.
Vamos dizer, por exemplo, que sentimos inveja. A “punição”, por assim dizer, é a própria inveja, porque ela faz com que nunca nos sintamos satisfeitos nesta vida. Quando sentimos inveja, independente do que possuirmos, mesmo que seja muito, sempre haverá alguém que terá mais alguma coisa desejaremos e, assim, seremos incapazes de apreciar o que existe ao nosso redor.
E o que acontece quando estamos em um estado de ganância? Neste estado, nos tornamos prisioneiros de nossa busca pela riqueza e perdemos nossa capacidade de apreciar nossa vida como ela é. Nossa ganância se torna nossa prisão. E nossa prisão é a nossa punição. Quando somos gananciosos, não vivemos felizes, porque estamos constantemente preocupados com “ quem vai falar a meu respeito” ou “ quem vai dizer isto a meu respeito” ou “ quem estará perto de mim”.
Mas, quando entendemos que existe uma estrutura subjacente a todo o universo, e que tudo que acontece em nossas vidas existe para nos ensinar ou nos levar a um ponto para completar nossa correção, não caímos nesses estados de inveja e ganância, porque entendemos que Deus nos colocou nesse cenário, neste corpo e nesse meio ambiente para que sejamos o melhor que podemos ser para concluir nossa correção.


Karen Berg

terça-feira, 17 de novembro de 2015

A questão do mal


“E o Eterno, Deus, disse: ‘Eis que o homem se tornou como um de nós, co-
nhecedor do bem e do mal, e eis que agora ele pode estender sua mão e tomar do 

fruto’” (Gênesis 3:22)

Antes do pecado, Adão e Eva não conheciam o mal, mas tudo mudou quando ambos comeram da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Nesse momento, costuma-se falar que houve uma queda, mas lendo o versículo mencionado acima, vemos claramente que nesse momento o homem é comparado a Deus e aos anjos: ‘o homem se tornou como um de nós’. Como pode ser? O que real-
mente houve nesse momento? Uma queda ou uma elevação espiritual?
O segredo jaz na natureza do bem e do mal.
Na divindade, o bem e o mal existem simultaneamente, numa situação que alguns chamam de coincidentia oppositorum (coincidência dos opostos). Nesse sentido, o fato de o homem passar a conhecer o mal é visto como uma elevação, pois se esse mal for integrado ao bem, atinge-se verdadeiramente um estado divino. No entanto, assim que conhece o mal, as duas polaridades não estão integradas, mas são duas coisas separadas e distintas, vivendo apenas misturadas (mas não integradas). 
O bem influi no mal e o mal no bem, de modo caótico e pouco “puro”. 
Esse novo estado interno do homem passa a ser também a realidade do mundo, em que bem e mal passam a coexistir mas não de maneira harmônica, e sim em uma batalha, um tentando sobrepujar o outro, cada um às vezes subjugando e às vezes sendo subjugado. Tratam-se de duas forças separadas e polares, e não duas faces da mesma moeda. Fazer com que os dois estados existam simultânea e harmonicamente é o trabalho do processo espiritual.
O processo de criação do mundo é, essencialmente, um processo de separação (Deus separa a luz da escuridão, a água superior da água inferior, a noite do dia etc.). Por outro lado, o trabalho de retorno e correção do mundo é um de integração e de unidade.
Existe uma vantagem no fato de bem e mal serem forças polares e separadas: o contraste. Um ser que só conhece o bem, por um lado, é superior a um ser que conhece bem e mal. Mas, por outro, o ser que só conhece o bem é um autômato e um robô, que tem uma visão parcial e incompleta da vida. Assim, em certa perspectiva, o ser que conhece bem e mal e ainda assim se une ao bem pode ser considerado superior ao ser que só conhece o bem.
Esse pensamento, no entanto, não deve servir para mitigar a grandiosidade e elevação de uma vida sem esse conhecimento. Há um preço bastante alto a se pagar com o conhecimento do bem e do mal: a perda da inocência e da pureza. Não devemos cair na armadilha que abocanhou alguns filósofos que unilateralmente glorificavam o caminho sofrido da vida em meio ao bem e mal, considerando que a existência pristina e imaculada é chata e entendiante. Pelo contrário, há perigos bastante reais envolvidos na descida a um conhecimento do bem e do mal, como bem atesta o nosso mundo. Um dos maiores riscos, só para citar um caso, é, por exemplo, a possibilidade de que o bem perca a batalha contra o mal, ainda que temporariamente.
Do ponto de vista cabalístico, mais do que considerar um estado como ótimo e outro como indesejado, o mais correto é perceber que ambos os estados de existência possuem suas vantagens 
A questão, então, é: será que os possíveis benefícios do conhecimento do mal justificam os perigos envolvidos ao assumir o risco da empreitada? A resposta, paradoxalmente, é sim e não. Sim, ao conhecer o mal o bem que se revela no mundo é muito maior e mais profundo do que o bem que poderia ser revelado sem a existência do mal. Mas, não, porque a dor e o sofrimento causados pelo 
mal são tão intensos que nada pode justificar sua existência.
Assim, em um estado paradoxal que pervade a natureza, chamado pelo Zôhar de mati ve lo mati (tocando e não tocando), podemos dizer que Deus ao mesmo tempo queria que Adão tivesse o conhecimento do bem e do mal (e por isso plantou a árvore bem no meio do jardim) e não queria (e por isso proibiu a ingestão do fruto).
Entre o estado inicial do mundo (conhecimento apenas do bem) e o estágio final (onde bem e mal passam a viver totalmente integrados), está o trabalho cabalístico de promover essa integração, chamada, em hebraico, birur. ambas necessárias em igual medida. É por isso que a Cabalá ensina que essa integração é feita pela Sefirá de Chochmá (Sabedoria) que, por sinal, é a fonte de Chéssed, o amor e a união. No estado perfeito, o mundo e o homem devem promover um casamento do bem e do mal.
Esse estado é simbolizado, dentre outras coisas, por Tiféret, a Sefirá equilíbrio entre Chéssed (bem) e Guevurá (mal). Jacó, como arquétipo máximo de Tiféret, representa a coexistência do bem e do mal, como é bem fácil ver ao ler a sua história. Nele, o bem não é considerado o oposto do mal, mas, pelo contrário, bem e mal estão em uma integração dialética que pervade todo seu ser.
O processo de birur que promove a integração de bem e do mal consiste, portanto, em olhar o mal, reconhecê-lo, enxergá-lo (não ignorá-lo) e ver o que há nele de bom e necessário para a criação do mundo, apreciando seu valor e importância na estrutura do universo. Esse é o significado de ver e extrair a centelha de luz do meio da sombra. Nesse momento, o mal deixa de ser mal, pois é possível 
O bem e o mal devem ser reconhecidos como entidades existentes e 



1- Segundo a Cabalá, o homem e o mundo hoje vivem em um estado em que há centelhas de luz(bem) imersas e presas nas Klipot e no Outro Lado (o mal). Assim, bem e mal não estão integrados, mas em estado caótico e de batalha. O processo de birur consiste em extrair essas centelhas de luz do meio sombrio em que elas se encontram.

Yair Alon

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O mês de Sagitário: Viver conectado



Bem vindos ao mês de Sagitário (Kislev). O planeta que rege este mês é Júpiter, o planeta do crescimento e expansão. Na mitologia romana, Júpiter é o regente dos céus, e, portanto, não é de surpreender que o planeta maior e mais dominante no sistema solar tenha este nome.
O Rei David, o grande escritor dos salmos, disse :” Pela palavra do Senhor foram os céus feitos.” Em outras palavras, as letras do alfabeto hebraico – o alef bet – criaram os planetas e as constelações do universo, e elas são os portais através dos quais a energia Divina flui para este mundo. Cada mês do calendário hebraico é governado por duas letras: uma é a letra da constelação regendo o mês, e a outra é a letra do planeta que o governa. A letra que criou a constelação de Sagitario é Samech e a letra que criou o planeta Júpiter é Guimel.
Se olharmos para a letra Samech, perceberemos que seu formato é um circulo completo, simbolizando unidade, completude e circuito completo, e todas essas coisas podemos aspirar neste mês.
Vamos considerar os seguintes exemplos: Quem sempre tem razão em uma discussão? Eu, é claro. Caso contrário, não haveria discussão. Para criar um espaço onde o Samech possa existir em nosso cenário, precisamos aprender a dar um passo atrás e estarmos abertos às ideias dos demais, e a entender que sempre existe um outro lado em uma discussão, mesmo que esse lado seja algo com o qual normalmente não estamos interessados em lidar.
No mundo dos negócios, frequentemente procuramos os benefícios para “mim”, agora. A questão é que não consideramos a outra pessoa, não deixamos nenhum espaço para algum aspecto de compartilhar, e, assim, não há um circuito completo. Existe apenas o “eu” dentro dos limites de meu Desejo de Receber para Mim.
Se fomos feridos em um relacionamento pessoal, podemos logo nos agarrar à posição “fui ferido, me fizeram mal, fui negligenciado.” O problema aqui é que, se permanecemos nessa posição por muito tempo, bloqueamos o circuito de energia que existe em Júpiter e na letra Samaech. Sim, talvez o rapaz, ou a garota, com quem estou tem terríveis falhas de caráter, mas eu preciso entender que, se eu tivesse nascido no recipiente em que eles nasceram, eu também teria as mesmas falhas. Isso não significa que eu precise permanecer na relação, mas quer dizer que eu preciso estar aberto a considerar que existe um outro lado nas coisas. É essa abertura que nos conecta com o fluxo de energia criativa do universo que existe na letra Samech.
Samech é um círculo, e um círculo representa o poder infinito da Luz do Criador, que não tem começo nem fim. Ao nos alinharmos e ao alinharmos nossa consciência com esse circuito, ao resistirmos aos impulsos movidos pelo Ego, pelo nosso Desejo de Receber apenas para Si, poderemos nos conectar com os milagres que estão disponíveis neste mês.

Karen Berg

Recebemos apoio de Cima


O Criador não permite que nada exista em nossas vidas que não possa ser consertado de uma maneira ou outra. A vida é feita de oportunidades e testes, que são calculados para nos aproximarmos de Sua Eterna Luz é por esse motivo que o Criador dá a cada um de nós a dádiva de um anjo da guarda pessoal.
Anjos da guarda nos ajudam a ter acesso aos níveis espirituais que não conseguimos atingir por meio de nosso próprio mérito. Seu objetivo é trazer Luz para nosso mundo físico de confusão e questionamentos. Eles estabelecem conexões e usam sua influência para interceder em nosso nome. São como advogados pessoais benevolentes, negociando para que obtenhamos o melhor negócio em nosso crescimento espiritual. Mais que tudo, a presença de nosso anjo da guarda nos lembra que, não importa o quanto tenhamos mergulhado em escuridão, sempre há uma saída.


Karen Berg

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Acorde e lembre-se de quem você é


O fim de um relacionamento, uma doença ou qualquer outro tipo de perda, pode ser um catalizador para mudança e para o desenvolvimento de clareza de propósito.
Geralmente são esses tipos de dificuldades que nos levam a um espaço onde realmente começamos a pensar a respeito da vida e a fazer perguntas como:
O que realmente já realizei?
O que eu mudei?
O que eu fiz para trazer a minha espiritualidade a este mundo?
O que eu fiz para desenvolver aquela parte de mim que é mais elevada do que os animais?
Nesses momentos de auto questionamento, podemos, potencialmente, passar por uma mudança profunda. Por meio da dor e da pressão, somos despertados para sairmos em direção ao mundo, para estarmos mais conscientes do que nos rodeia, para fazer algo por nossa família ou amigos, para compartilhar com nossa comunidade. Percebemos, com nova ótica, que precisamos fazer uma diferença neste mundo e que não temos todo o tempo do mundo para fazê-lo.

Karen Berg

domingo, 1 de novembro de 2015

Inverter nossos desafios e pressão


Quando um avião está a ponto de aterrisar, precisa de todo seu poder para resistir à velocidade em que se encontra, de tal forma que possa pousar com segurança. Essa força exige grande pressão.
Da mesma forma, o verdadeiro crescimento espiritual envolve grande pressão e resistência. Não podemos esperar que a Luz espiritual apenas flua em nossas vidas e tudo passe a ser perfeito.

O que irá acontecer, eventualmente, é que cada um de nós, cada parte e cada partícula de todos os seres humanos, retornará, na sua totalidade, ao Sem Fim ,Mas isso exigirá esforço de nossa parte. Exigirá pressão na forma dos desafios que enfrentamos. Exigirá que resistamos e superemos as adversidades. Mas, mais do que tudo, exigirá nossa capacidade de ter certeza de que a Força da Luz do Criador pode nos levar até lá.

Karen Berg

sábado, 31 de outubro de 2015

Viva em amor


A primeira Lei da Termodinâmica afirma que energia não pode ser criada nem destruída. Energia existe. Energia permanece.
Da mesma forma, o amor existe. O amor permanece. O amor é uma força que não pode ser diminuída nem destruída. Talvez esse seja um dos maiores poderes, ou talvez o maior dos poderes, que pode existir neste mundo.
Se pudermos trazer esse poder para nossas vidas, para nossas ações diárias e para nossas consciências, poderemos criar um mundo no qual pode existir aceitação e dignidade humana para nós, para os demais e para a humanidade como um todo. É assim que, no final, poderemos felizmente acabar com as guerras. Ao nos levarmos a uma forma não julgadora de ver os outros, podemos aprender a viver juntos em um mundo de paz.


Karen Berg

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Uma força de Luz

Não se preocupe tanto com o que entra na sua boca, preocupe-se mais com o que sai da sua boca.
Não se preocupe com o que "eu sinto", preocupe-se com o que "nós sentimos”.
É assim que você chega ao lugar onde há um sentido de unidade com seu vizinho, e  portanto, onde você tem o direito de desfrutar das bênçãos da Luz na sua vida e no mundo.

Quando você cumpre os “regulamentos” como diz a Bíblia, Deus abençoará a terra. Parece religioso, mas não quer dizer necessariamente que precise ser sempre ser levado literalmente.
Significa ter conhecimento - o tempo todo - de que existe uma força da Luz que transcende o mundo físico e existe em todas as pessoas.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dor



Quando passamos por algum tipo de dor, geralmente tentamos suprimi-la ou acelerar o processo.
Podemos talvez encobrir a nossa dor com um sorriso, ou tentar convencer a nós mesmos que tudo é para o melhor.
Essas são boas formas de lidarmos com a dor, mas jamais abrindo mão de descobrir o que essa dor veio nos ensinar.

A dor pode ser um poderoso professor.
Se pudermos simplesmente ficar quietos com ela, poderemos aprender muito a respeito de nós mesmos e do que precisamos mudar para melhorar nossas vidas.


Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Harmonia no corpo e espírito


Nosso corpo é composto de moléculas. Quando os átomos dentro dessas moléculas agem em conjunto, quando se unem, quando compartilham o elétron, quando trabalham como uma unidade, nós temos saúde. Somos atingidos por doença e negatividade quando as moléculas estão separadas. O que causa esse tipo de separação são energias negativas persistentes, tais como ódio, raiva e medo – essencialmente qualquer coisa que seja contrária à Luz do Criador.
Se nos comportamos “como Deus”, vivendo em harmonia com nossa Essência Divina, existirá também harmonia em nossos corpos. A partir dessa perspectiva, gentileza e compartilhar não estão relacionados à moralidade ou a “ser uma boa pessoa”. Estão relacionados, isto sim, a nos alinharmos com a toda poderosa Luz do Criador que existe dentro de nós e ao nosso redor.
É muito bom mergulhar nossas mentes em profundos conceitos espirituais, aprender os 72 Nomes de Deus, memorizar todas as meditações. Mas é mais importante entender e viver o conceito de que, quando desperdiçamos nossa energia e não vivemos em harmonia com o universo, criamos dentro de nós uma abertura para a negatividade entrar.

Karen Berg

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Desperte a Certeza na Luz



Na energia da Luz de Deus, não existe a dúvida. Portanto, se tivermos qualquer tipo de incerteza em nossos pensamentos, em nosso ser, com relação à maneira como respondemos às circunstâncias, é porque nosso Ego está em ação.

Às vezes dizemos: "Bem, as coisas têm sido ótimas por tantos anos, mas sabe de uma coisa? Essa espiritualidade não funciona mais para mim.”

Minha resposta a esse tipo de afirmação é: "Bem, talvez seja você que não esteja fazendo com que ela funcione, não que ela não funcione para você.”

Da mesma maneira que o sol se levanta pela manhã, a Luz do Criador sempre está à nossa disposição, agora e pela eternidade. Cabe a você e a mim encontrarmos uma maneira de adquirirmos certeza nessa Luz e acabar e esse papo furado de “Não tenho certeza se funciona”;

Não me refiro aqui apenas aos ensinamentos da Kabbalah, mas o que estou dizendo é que precisamos entender que, nos momentos mais escuros de nossas vidas, assim como nos mais brilhantes, a energia da Luz do Criador sempre está à nossa disposição. Se esquecermos disso, cairemos na dúvida, e quando duvidamos, não conseguimos receber os milagres e a alegria que estamos procurando em nossas vidas.

Karen Berg

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Quando não sabemos o que fazer


Lembro-me que certa vez, muitos anos atrás, perguntei a meu marido, Rav Berg :” O que fazer quando não sabemos o que fazer?”

“Não faça nada”, ele respondeu. “Deixe a situação evoluir ao seu redor e isso lhe dará a resposta. Se você estiver realmente pedindo, você receberá a resposta.”

Vamos dizer que nos encontramos em uma situação em que realmente não sabemos o que fazer. Talvez precisemos nos dirigir a alguém, decidir despedir um empregado, romper uma parceria ou terminar um relacionamento. Além disso, não queremos ferir a outra pessoa. Seja qual for nossa preocupação, precisamos nos conectar com a Luz e dizer: " Deus, isso está em suas mãos.”

E então, deixamos as coisas do jeito que estiverem. Não fazemos mais nada. Deixamos a situação evoluir ao nosso redor.

O ponto essencial dessa estratégia, contudo, é a firme convicção de que “Estou com a energia da Luz” – uma certeza de que a Luz do Criador está dentro de nós e em todas as partes e aspectos de nossas vidas.

Quando temos esse tipo de certeza, se a pessoa com a qual precisamos lidar for negativa para nós, ela irá embora. Não precisaremos deixá-la. Ela será forçada a se mudar para outro país, para outro emprego.

E não precisaremos realizar essa ação, pois a Luz o fará por nós. Mas, se não tivermos essa convicção – essa certeza de que podemos contar com a Luz – é bem provável que nos encontremos constantemente atolados em lugares de confusão.


Karen Berg

Mas por que você quer isso?

Às vezes, quando alcançamos certo sucesso, elogiamos a nós mesmos dizendo:” Eu o fiz porque sou tão brilhante, tão inteligente, tão capaz, tão ...( seja qual for a qualidade que pensamos possuir). Entretanto, quando dizemos algo assim, esquecemos o ponto principal. Se não fosse pela Bênção Divina, não seriamos capazes de ser quem somos – o vencedor, o ator famoso, o cantor, o empresário respeitado, o aluno, o professor. 

Seja qual for o tipo de nosso sucesso, precisamos entender que ele é apenas um elemento do nosso carma, para que o utilizemos em beneficio de alguém, ou de alguma coisa neste mundo.

Se não tivermos essa consciência, se nos mantivermos presos ao nosso orgulho (Eu sou o melhor!), a energia que recebemos pelo que realizamos virá do Lado Negativo, nosso Oponente, nosso Ego – seja qual for o nome que dermos a ele.

Da mesma maneira, precisamos lembrar que, se quisermos ter a casa mais maravilhosa, as festas mais incríveis, ou seja o que for que seja importante para nós, simplesmente porque queremos que as pessoas nos admirem ou nos respeitem, isso também virá de um lugar de Ego. Mas, se quisermos que as pessoas sintam-se em casa em nossa casa, para que possamos compartilhar, para que nossa porta possa estar aberta, como a de Abraão sempre esteve, ou para que possamos aceitar os outros, de tal forma que eles conheçam a gentileza nas pessoas, tudo o que conquistarmos estará impregnado com uma energia inteiramente diferente – a energia da Luz.

Além disso, uma parte de qualquer tipo de sucesso precisa ser dada de volta à Luz do Criador na forma de caridade, na forma de compartilhar, na forma de trabalho voluntário, seja qual for a maneira que escolhamos para fazê-lo.

Não há nada de errado em querer. Não há nada de errado com possuir. Mas, a pergunta que precisamos fazer é: ” Estou fazendo isso a partir de um lugar de Ego? Ou a partir de um lugar de Luz e compartilhar?”

Nossa consciência é poderosa. Vamos utilizá-la com sabedoria.

Karen Berg

sábado, 24 de outubro de 2015

Não estamos sendo punidos

Sim, muitos de nós querem isso, querem aquilo e mais aquilo.
Não há nada de errado em admitir que todos queremos alguma coisa.
Mas, nossa tarefa é encontrar uma maneira de localizar aquele espaço negativo dentro de nós, que podemos mudar e converter, para nos ajudar a trazer nossa energia de volta à Força da Luz de Deus.
Sim, conseguiremos fazê-lo, se pudermos aprender como voltar à nossa Fonte, se entendermos que não existem vítimas, nem pessoas sendo punidas.
Deus não nos pune.
A natureza não nos pune
Se brincarmos com fios elétricos, e não soubermos o que estamos fazendo, vamos levar um choque.
É isso que acontece; não há punições envolvidas.
Podemos dizer: ” Bem, eu não sabia"
Sim, isso pode ser verdade: com muita frequência, não sabemos, ou não conseguimos ver que, o que estamos fazendo é, metaforicamente, cruzar dois fios elétricos.
O que podemos fazer é viver em um estado de atenção - atentos à maneira como tratamos uns aos outros, atentos às palavras que proferimos.
Precisamos estar atentos, porque, se eu escrevo tudo isso, mas não sigo o que digo, não tenho o direito de fazê-lo, e todos vocês, todas as pessoas, precisam fazer o mesmo . Precisa existir o conceito de uma divindade e de um amor para todos nós juntos.

Karen Berg

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Reconstrução

Quando as coisas desmoronam, temos tendência a pensar no recomeço como uma coisa assustadora, mas a verdade é que recomeçamos todos os dias. 
Cada nova manhã representa uma oportunidade para criamos a vida que queremos para nós.

Não tenha medo de recomeçar. 
É uma nova oportunidade de reconstruir o que você realmente quer.

Por: Yehuda Berg

E se Deus estivesse ao seu lado?

Se vivermos nossas vidas simplesmente para acumular todas as coisas boas deste mundo para nós mesmos, se vivermos somente para “mim” aqui e agora, se não nos prepararmos, se não pensarmos nos interesses de outra pessoa, podemos nos deparar com algum tipo de problema mais adiante.
Podemos viver cada dia como se estivéssemos vivendo para a próxima etapa de nossa vida. A cada dia, tudo o que fizermos tem que ser com esse tipo de consciência. Se vivermos realmente nossas vidas de acordo com leis e limites espirituais, estaremos nos preparando para obter algo melhor no futuro, porque nossa vida, a qualquer momento, é ,na verdade, uma preparação para um lugar que não seja pleno de negatividade.
O que fazemos agora governa o que acontecerá para nós no futuro, e, assim, nossa tarefa é viver cada dia na presença do Criador como se Deus estivesse aqui, ao nosso lado. Se o fizermos, podemos garantir para nós um futuro melhor e um lugar mais glorioso quando chegar nossa hora de encontrá-LO.

Karen Berg

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O Universo está falando com vc... Voce consegue ouvir?

Uma amiga minha estava passando por um momento particularmente ruim.
Pouco depois de ter perdido a mãe e o cachorro, ela percebeu que o relacionamento afetivo em que estava também chegava ao fim.
Certa manhã, quando caminhava em direção à padaria para tomar seu café, subitamente sentiu-se assoberbada pela perda da mãe e do animalzinho de estimação.
Lutando para vencer as lágrimas, ela se perguntou, não na posição de vitima, mas devido a uma genuína necessidade de entender: ” Por que isso foi acontecer com eles? Onde eles estão agora?”
Um redemoinho de pensamentos e emoções ainda girava em sua mente quando chegou à padaria.
Enquanto esperava na fila para ser atendida, viu uma senhora negra, idosa e mal vestida. Minha amiga, de alguma maneira, sentiu que essa mulher iria lhe dizer alguma coisa significativa, que poderia ser um mensageira para ela.
De repente, a senhora idosa voltou-se para ela, fixou os olhos nos dela, e repetiu um trecho de Shakespeare: “O mundo inteiro é um palco e somos apenas atores. Aqui estão as entradas.” ( ela fez uma reverência) “ e aqui estão as saídas.”
Então, fazendo um grande gesto com as mãos, como se estivesse voando e indo embora, a senhora pegou a bolsa e saiu, deixando minha amiga atônita, embora confortada de uma maneira estranha – uma sensação que aumentou com o tempo.
Às vezes, nosso papel será receber uma mensagem e, às vezes, serviremos como mensageiros para outra pessoa.
É por esse motivo que precisamos permanecer abertos e estar presentes.

Por: Karen Berg

Como vemos Deus?

Qual é a percepção que as pessoas têm do Criador? Alguns podem visualizar um ser enorme que engloba tudo, que não envelhece, mas simplesmente permanece. Quanto a mim, vejo o Criador como causa e efeito – como uma grande balança, uma entidade de uma energia além de qualquer coisa que possamos entender ou perceber.
Você poderia então perguntar:” OK, se o Criador é Causa e Efeito, então, por que nós, seres por ele criados, tão frequentemente somos incapazes de ver a ligação entre essas duas coisas?”
O Zohar faz essa mesma pergunta quando diz:” Por que Deus criou o homem? Ele não estaria muito melhor vivendo com os anjos, entidades sem corpos, que seguiriam qualquer ordem que lhes fosse dada?
E o Zohar responde a sua própria pergunta:” Não, o Criador criou os seres humanos com um propósito: dar-lhes o poder de discernir entre Luz e escuridão, e de lutar em seguida, de tal forma que, ao resistir à escuridão, sejam merecedores da plenitude que lhes pertencia na época da Criação”

Karen Berg

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O amor está no ar

O amor está no ar.
E esta semana é uma semana para aprofundarmos nossa compreensão a seu respeito, para que possamos experimentá-lo mais.

Rav Yehuda Ashlag, o grande cabalista do século 20 e fundador do Kabbalah Centre, ensinou que o que verdadeiramente amamos em outras pessoas é a Luz dentro delas.
Quanto mais focamos em ver a Luz da pessoa, mais profundo será nosso carinho por ela.
Ele revela que o verdadeiro propósito da instituição do amor é para nos ensinar como amar a força da Luz do Criador.
Pense a respeito.

O que nos sacode, nos faz vibrar e mexe conosco mais que qualquer outra coisa?
O amor.
Para a maioria de nós, quando não temos amor, sentimos como se não tivéssemos nada.
Entramos especialmente em contato com este vazio quando um relacionamento termina.
Mas o segredo é que amar outra pessoa não é o objetivo — é o meio pelo qual atingimos o objetivo. E mais uma vez, o objetivo é amar a Luz do Criador, não somente em outra pessoa, mas em tudo.

Pense no seu lugar favorito na natureza.
Sabe o sentimento de paz que lhe toma quando está absorvido na beleza?
Ou o prazer de comer seu prato preferido?
Nesses momentos, você está extraindo Luz dessas delícias físicas.

Um ótimo exercício para esta semana é focar na Luz dentro de alguém que faça parte da sua vida.
Faça algo agradável para esta pessoa todos os dias, levando em consideração seus sentimentos.
Evite ficar irritado ou egocêntrico com a pessoa. E quando perceber alguma negatividade no comportamento da pessoa, não faça críticas.
Em vez disto, faça um esforço para lhe dar ainda mais amor.
Na grande figura, o objetivo deste exercício é criar unidade com a Luz.
Se você trabalhar consistentemente para manter seu cesto de compartilhar cheio, seu coração também estará cheio — com amor, felicidade, confiança, e tudo que significa Luz.
Por: Yehuda Berg

terça-feira, 28 de julho de 2015

Pela Sabedoria

Antes de nos conectarmos com o universo espiritual, precisamos saber que ele está lá.
Temos que ter a certeza de que coisas boas estão à nossa espera em todos os desafios, obstáculos e momentos.
Certamente não se trata de dizer passivamente: ”Tudo vai dar certo.”
Ter certeza é enfrentar a escuridão, sabendo que a Luz está lá, e estar determinado a descobri-la.
Essa é a nossa tarefa; é por esse motivo que estamos aqui.
Estamos aqui para encontrar a Luz.
Peça para obter a sabedoria de ver a Luz nas áreas mais confusas e escuras de sua vida.

Por: Yehuda Berg

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Para as coisas serem diferentes, temos que ser diferentes

Passamos por incontáveis situações – algumas conseguimos reconhecer, outras não – em que poderíamos exercer um bem muito maior se simplesmente tivéssemos feito as coisas de forma diferente.
Quantas vezes olhamos para trás e dizemos:
“Ai, o que foi que eu fiz? Eu sei fazer muito melhor do que isso!”

Algum véu encobriu nossa visão e não pudemos enxergar a verdadeira realidade daquele momento.
Para cada vez que tivemos um retrospecto de visão ampla, existem centenas de outras vezes em que não chegamos a perceber o panorama completo.

No entanto, só porque perdemos oportunidades no passado, isso não significa que a vida tenha que continuar nessa estrada.
As coisas não têm que permanecer iguais.
Mas se quisermos que elas sejam diferentes, nós temos que ser diferentes.

Tudo que precisamos fazer é começar hoje.
Mude sua consciência e suas ações seguirão o mesmo caminho.
Mude suas ações e você mudará seu destino.

Por: Yehuda Berg

O que queremos

Todos nós temos ideias sobre como achamos que as coisas deveriam ser.

Nosso emprego dos sonhos, nossa alma gêmea, nossa casa perfeita – mas a verdade é que não sabemos.
A experiência nos diz que, só porque aquilo é nosso ideal, não significa que nos tornará felizes.
Quantas vezes já desejamos algo, obtemos e depois continuamos insatisfeitos? Quantas vezes tornamos nossos sonhos realidade, para depois descobrir que, afinal de contas, não era aquilo que queríamos?
Mudamos de emprego, de casa, de companheiro, carro, roupa, dieta e tudo o mais que podemos na busca por ter tudo.

Os kabalistas acreditam que o Criador só quer nos dar plenitude máxima.
A parte complicada é que as coisas que nos trarão a maior felicidade nem sempre são como esperamos.
Quanto mais ocupados ficamos correndo atrás do que pensamos que nos fará felizes, tanto mais deixamos de entender o que o Criador está tentando nos dar neste exato momento.

Apesar de ser importante ter objetivos e desejos, também é importante estarmos abertos para as muitas oportunidades que a vida apresenta.

Precisamos pensar de forma mais ampla e nos lembrar de que existe sempre um panorama mais abrangente que não conseguimos enxergar.
Se alguém com quem você nunca teve um contato social o chamar para almoçar, aceite o convite. Se seus amigos quiserem ver um filme que na verdade não o interesse, vá assim mesmo.

Se você quiser viver toda a alegria que o Universo lhe reserva, é essencial manter-se aberto para recebê-la.

Quando seguimos caminhos novos, podemos chegar a destinos melhores.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Oportunidade de Revelar a Luz

Existe um motivo para tudo o que acontece em nossa vida, e esse motivo é sempre o mesmo: revelar tanta Luz quanto possível naquela situação, e ao fazê-lo, alcançar a realização.
Não devemos perder a oportunidade de revelar Luz.

O problema é que acreditamos que temos um depósito inesgotável dessas oportunidades.
Pensamos: “Se eu perder essa, pego a próxima”.
Mas a verdade é que, às vezes, não merecemos receber outra oportunidade.
Às vezes, estamos aqui só para aquele momento específico ou para aquela pessoa; e se os perdermos, não conseguiremos uma segunda chance.

Todos nós recebemos uma determinada quantidade de tempo para realizar nosso trabalho.
Cada oportunidade possui sua data de validade espiritual.
Nosso ego, no entanto, sempre tentará nos convencer de que temos todo o tempo do mundo e que nosso trabalho pode esperar mais um dia.
Mas a Luz que pode ser revelada hoje foi feita para ser revelada hoje.
O amanhã possui um novo pacote de Luz a ser revelada.

Ao aproveitar cada chance que temos de revelar Luz – em todos os lugares em que possamos fazê-lo – estaremos mudando para melhor.

Não sabemos 'se' e 'quando' a Luz que se encontra disponível para ser revelada hoje voltará.

Por: Yehuda Berg

Sem Comparações

Todos nós já vivemos momentos em que pensamos ser melhores ou piores do que os outros:
“Tenho menos dinheiro do que ela” ou
“Sou mais inteligente do que ele”.
Mas qualquer um que esteja no caminho espiritual deveria saber a importância de trabalhar a eliminação tanto do engrandecimento quanto da baixa autoestima.

Nunca devemos nos considerar melhores ou piores do que qualquer outra pessoa, não importa as circunstâncias.

A vida se trata de usarmos exatamente o que nos foi dado para revelar o máximo de Luz que pudermos neste exato momento.

Por exemplo, quando estamos no caminho espiritual, podemos ter mais ferramentas para nos conectarmos com a Luz do que alguma outra pessoa.
Mas aquele que possui mais recursos, também tem mais responsabilidade de revelar Luz para si próprio e para os outros.

Uma forma de pararmos com as comparações é nos focarmos no trabalho que nós fomos designados a revelar.
Se nos ocupássemos de verdade em fazer nosso próprio trabalho específico, sequer pensaríamos se somos superiores ou inferiores a qualquer um.

Não vamos nos distrair de nossa tarefa com comparações sobre quem tem o quê.
No caminho espiritual, somos todos iguais.
Sempre que nos pegarmos sentindo qualquer coisa diferente disso, vamos mudar o foco, e encontrar formas de revelar Luz naquele momento, exatamente com aquilo que nos foi dado.

Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Escravidão

Se fôssemos honestos com nós mesmos, provavelmente poderíamos sentar e fazer uma longa lista de coisas das quais somos escravos em nossas vidas

Existem muitas formas de escravidão.
Para alguns, pode aparecer como ser um vício por alguma coisa física, como drogas ou comida, enquanto outros podem ser alvo de escravidões mais emocionais, ansiando por coisas como atenção ou aprovação.
Todos nós sucumbimos nos tornando subservientes a alguma coisa.

Mas não precisa ser assim.

Existe uma guerra ocorrendo dentro de nós de forma constante, e trata-se de uma batalha entre a voz da Luz e a voz da escuridão.
É bem parecido com aqueles desenhos animados, onde se vê o anjo sobre um ombro e o diabo sobre outro.
A voz da Luz que emana da nossa alma vai nos dizer: “Você sabe bem dentro do seu coração e sente que isso não vai ser bom pra você”; enquanto a outra voz, abastecida pelos anseios da fisicalidade, nos dirá: “Você não tem força suficiente para resistir” ou “Você pode começar amanhã” ou até mesmo “É, você está certo sobre não dever fazer isso. Mas vamos fazer assim mesmo”.

O que esquecemos é que temos uma escolha.
Escolhemos de que voz recebemos instruções!
Podemos viver nossas vidas realizando o potencial das nossas almas ou podemos sucumbir à gratificação instantânea dos prazeres egoístas, e perpetuar nossos vícios e dependências.

Quando simplesmente nos permitimos desistir de lutar contra aqueles pensamentos que tentam nos puxar para baixo, negamos nosso poder inato de ser a força criativa de nossas vidas.

Ao invés de abrir mão da responsabilidade, podemos escolher lutar.
Podemos procurar a Luz para nos ajudar a superar a escuridão.
O Criador é uma força proativa de bondade.
A Kabbalah nos ensina que se queremos ter qualquer conexão com a Luz, temos que ser mais como a Luz.
Quando esses demônios aparecerem, dispare o Desejo de Compartilhar e busque formas de ajudar os outros.
Isso trará a Luz para lidar com a escuridão.
Esse é o ponto que temos que nos esforçar constantemente para atingir.
Por: Yehuda Berg

terça-feira, 21 de julho de 2015

Oportunidades

Não importa quantos milagres possamos ter visto em nossas vidas, se procurarmos razões para não fazer o nosso trabalho espiritual, certamente as encontraremos.
Sempre achamos um motivo para estarmos muito ocupados para mudar.
Sempre podemos justificar, adiar para amanhã o que sabemos que precisa ser feito hoje.
Sempre podemos julgar por que uma pessoa não vale o nosso esforço.

Ou, sempre podemos escolher mudar.

Nos próximos dias vamos agarrar cada oportunidade que tivermos de ajudar uns aos outros, ir um pouco além, ter vontade de colocar nossas mãos na massa e fazer o trabalho difícil.

Quanto mais tirarmos vantagem total de cada chance que nos for dada para revelar Luz, menos escuridão teremos em nossas próprias vidas.
Talvez juntos possamos até fazer pender os pratos da balança um pouco mais para o lado bom, em prol do mundo.

Por: Yehuda Berg

O que fazemos com a Conexão

Como alunos de Kabbalah, aprendemos que ir à igreja ou a um templo geralmente é um ritual mal interpretado.
O propósito nunca é simplesmente comparecer e “adorar”, mas realizar uma conexão com a Luz, para que possamos usá-la nos dias seguintes.

Mas para mim, existe um ensinamento ainda mais profundo no entendimento de que “ir para uma conexão” nunca é o objetivo final, mas sim o meio para alcançar um objetivo final.

Precisamos retornar para as nossas vidas, para as nossas casas, e realizar ações com a Luz que recebemos.

Não se trata apenas de se conectar com a Luz, mas sim o que fazemos com ela que permitirá que encontremos os tesouros infinitos que todos nós estamos designados a receber.

Por: Yehuda Berg

sábado, 18 de julho de 2015

Criar Milagres

O Zohar diz que precisamos estar preparados para trabalhar para receber o que pedimos ao Criador.
Se quisermos que um milagre nos salve, precisamos criar uma abertura através da qual o milagre possa entrar.

Se dissermos: "Eu já fiz isso e já fiz aquilo e agora, onde é que está o milagre que pedi?" ou "Não estou preocupado porque serei salvo." certamente ficaremos desapontados. Ninguém, nem mesmo a pessoa mais justa entre nós, pode descansar sobre suas ações ou sobre seus louros. Precisamos estar dispostos a criar nossos próprios milagres fazendo algo contra nosso costumeiro modo de operar reativamente.

Por: Karen Berg

Busca por Aprovação

Os Cabalistas através dos anos procuram acordar em seus alunos a habilidade de ser livre da procura pela aprovação.
Eles sempre estão os levando para grandes caminhos para que eles acabem com esse vício.
Moisés era um exemplo de autocontenção e confiança no Criador.
Existe uma história muito contada sobre ele e o tempo da construção do sacrário. Este era o primeiro lugar onde o mundo poderia ter todo o acesso à Luz.
Ele foi instruído por D´us para reunir todo ouro, prata e madeira existentes na comunidade e esperar para mais instruções.
A comunidade ficou excitada com a proposta de participar de um pedido divino, e todos doaram o quanto tudo que podiam.
Eles passaram semanas, colhendo e coletando, muitos dando os seus mais valiosos pertences.
Todas as suas horas acordados e toda energia foram gastas na tecelagem, no derretimento, na construção e na medição.
Logo, dois meses se passaram e nenhuma mensagem veio.
Depois três meses.
As pessoas começaram a duvidar. E um espírito de julgamento fomentou-se através dos membros do grupo e eles começaram a plantar as sementes da discórdia, do medo e da insinuação que Moisés havia gastado o tempo e o dinheiro deles.
Um por um, os seguidores de Moisés começaram a apontar os dedos e a acusar Moisés.
Moisés nada disse.

Eu tenho escutado esta história por toda minha infância, e os mesmos pensamentos me chegam a mente: por que Moisés não pediu a Deus um calendário, assim ele poderia avisar as pessoas.
É pedir muito?
E mesmo assim, toda vez que leio esta história, a resposta de Moisés é sempre a mesma: nada.
Ele engole tudo – as fofocas, as acusações e a traição.
Ele nada diz.
Finalmente, no primeiro dia de Áries, o Criador vem a ele e diz: “Chegou a hora!”
E ele começa a construção do sacrário, que se torna o mais incrível centro espiritual para o resto do mundo.
A lição é a não reatividade de Moisés durante aqueles três meses.
Ele sabia que precisar da aprovação dos outros é um dos mais perigosos venenos contra o crescimento espiritual.
Através de sua vida, como evidenciado nesta história, ele nunca precisou de aprovação. Em fato, ele gostava da oposição, pois ali, sabia que estava crescendo para perto do Criador.
Os Cabalistas explicam que a restrição desses três meses, foi o que permitiu a Moisés canalizar a construção do sacrário.
Podemos dizer o mesmo de nós mesmos?
Será que crescemos diante dessas experiências? Ou ficamos reativos e entramos em depressão?
Quando permitimos que nosso trabalho seja avaliado por alguém que vá carimbá-lo com um ok, fica difícil se contentar.
Leão é um mês de oportunidades impressionantes para se vacinar contra o veneno da aprovação.
Neste mês, encontre situações em que você se vê viciado na aprovação e deixe o exemplo de Moisés ser a sua inspiração.

Por Michael Berg

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ame

Você está na fila de um banco, e você julga a senhora da frente sem nenhuma razão porque você não gosta da maneira que ela olha.
Mais tarde você está preso no tráfego e encontra-se a observar os outros motoristas e julgá-los...odiando-os sem nenhuma razão a não ser por causa da cor dos seus carros!
Algumas destas situações lhe parecem familiar?
Os Cabalistas chamam isso de fenômeno da separação – o ódio sem motivo.

No mês  de Leão há uma forte tendência de experimentar o surgimento dessa negatividade.
O signo de Leão é controlado pelo Sol, e visto que a maioria dos outros planetas controlam dois signos, o único signo controlado pelo Sol é Leão.
Conseqüentemente, a energia de Leão é superconcentrada e, se nós não estivermos prontos para ela, nós podemos nos prejudicar.
Os Cabalistas sabem que a causa subjacente das dificuldades e das circunstancias caóticas que tem parte presente na paisagem humana é a intolerância dos povos pra seus companheiros.
A intolerância para com os outros nos separa da Luz do Criador, permitindo a energia negativa se apresentar.
Para opor o surgimento da negatividade, nós devemos procurar profundamente dentro de nós e encontrar uma maneira de amar sem nenhuma razão.
O amor incondicional é algo como um slogan nestes dias.
Nós dizemos, mas nós não o fazemos necessariamente.
Escalar fora de nossa escuridão não é algo assim tão simples como soltar palavras de nossa garganta.
Mas a ação para nos puxar para fora quando nós estamos afundados no ódio sem nenhuma razão é a paciência.
Praticar a paciência conosco primeiramente e, então para com o outro, nos protege neste mês.
Nós começamos conosco primeiramente porque nosso ódio e raiva vêm de nossa própria dor e confusão, assim nós necessitamos sermos delicados com nós mesmos.
Não podemos abraçar os outros se não podemos abraçar a nós mesmos.
Por estes 30 dias, deixe que todos tenham o mantra: Deixe Para Lá.
Este não é o momento de residir o ódio, mesmo se nós tivermos boas razões para isso.
A energia é demasiadamente poderosa e o boomerang de causa e feito é rápido e doloroso.
Este mês é uma ótima oportunidade de nos favorecermos com as ferramentas da Cabala.
O escaneamento do Zohar e as orações cabalísticas vão nos ajudar a fortalecer nossa consciência e nos armar para combater nosso Oponente.
Os cabalistas recomendam principalmente escanear a porção Balac no Zohar.
Fazer a meditação desta parcela é o antídoto contra a intolerância e a impaciência que percorre nossos corações e mentes.
E, naturalmente, não existe balançada melhor no coração do que em 15 de Av,
Tu B’Av, o dia dos namorados cabalístico.

Por: Yehuda Berg

Ir Contra os Instintos

Estamos no mês de Leão.

Para os que têm a sorte de conviver com um leonino, vocês sabem que eles são pessoas ardentes, magnânimas, generosas, de grande coração e muita energia.

O signo de Leão é regido pelo sol, que aquece todos os planetas do nosso sistema solar.
O objetivo espiritual para cada um de nós este mês é ir contra os instintos leoninos: retroceder, ficar um pouco mais quieto, não acreditar que sabemos tudo. Deus sabe que eventualmente todos nós mergulhamos de cabeça nas situações, antes de nos darmos conta de que não sabemos como sair delas.
Também não devemos nos surpreender neste mês se nos flagrarmos com sentimentos incomuns de insegurança em nossos empregos, família ou nos relacionamentos.
Quando esse sentimento de insegurança bater, lembre-se de que pequenas ferramentas – oração, meditação, os 72 Nomes de Deus, até mesmo uma caminhada ao redor do quarteirão – podem nos ajudar a reconectar com a faísca de Luz interna, trazer-nos para outro nível de consciência e permitir que abordemos qualquer situação que estejamos enfrentando a partir de um ponto mais fortalecido, mais proativo.
Em termos de energia, existe uma polaridade neste mês.
Quando orarmos, meditarmos ou fizermos o que quer que seja para nos conectarmos com nosso poder maior, vamos nos lembrar também de enviar energia de cura e proteção para todos os lugares e pessoas que estejam vivendo no meio da batalha e do caos no mundo.
Mesmo não sendo capazes de interromper fisicamente o caos que está instalado, o que podemos fazer é controlar nossa própria consciência.
Chodesh Tov (Com votos de um ótimo mês),
Por: Karen Berg
Logo, não é de surpreender que os leoninos adorem ser o centro das atenções.
Eles adoram ser elogiados e, às vezes, demonstrem temperamento forte.
Além disso, eles também assumem – para o bem ou para o mal – que sabem o que é melhor para si e para os outros ao seu redor.
Assim, a ideia aqui é manter nossa boca fechada e nossos ouvidos abertos. Adicionalmente, precisamos escutar aqueles à nossa volta que estejam tentando nos dar uma mensagem para o nosso caminho.
Isso porque a energia de Leão pode nos tornar super preocupados com o que os outros pensem de nós.
Por um lado, há um grande potencial para força e positividade, ao mesmo tempo em que existe muita turbulência no mundo.
Como já dissemos, não vamos nos esquecer de que não estamos separados do que está acontecendo em Israel, na Nigéria ou na Ucrânia ou da dor que nosso vizinho sente, bem ali, do outro lado da rua.
Podemos decidir ser a pedrinha que cai na água e cria ondas de positividade que se estendem muito além de nós mesmos.