A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Viver no agora

Nossa tendência, como seres humanos, é passar grande parte do nosso tempo ou olhando para trás vendo o que já fizemos, ou para o futuro, vendo o que planejamos fazer. Mesmo dentro do contexto de nosso caminho espiritual, nos preparamos para este evento, ou para aquela abertura cósmica, ou para quando x, y ou z acontecer, para que possamos ir para nosso próximo nível.
Minha pergunta é: O que aconteceu hoje?
O que está acontecendo neste instante? 
Vamos considerar, por exemplo, um homem que trabalha durante décadas em uma profissão que ele realmente não quer, para que, quando se aposentar, possa finalmente ser capaz de desfrutar de todas as coisas que sempre quis fazer.
Mas o que acontece com todos aqueles momentos preciosos entre seu presente medíocre e sua visão de um futuro maravilhoso?
Além disso, e se ele nunca conseguir aquele “tempo livre” pelo qual anseia?
Quantos de nós vivemos nossos dias, nossas semanas, nossos meses, até nossos anos, como esse homem, esperando o que virá ou, ao invés disso, refletindo sobre o que já aconteceu?
Viver no presente é levantar de manhã e dizer: “Uau, não é maravilhoso poder ver o sol nascer? Não é fantástico poder vivenciar todas as coisas em minha vida que me fazem feliz?”
É claro que há, provavelmente, em nossas vidas coisas que preferiríamos que não existissem, e há certas responsabilidades que precisamos assumir para termos condições de estarmos onde estamos.
Por outro lado, há tantas dádivas no momento presente sobre as quais não falamos, ou que nem mesmo reconhecemos.
E, Deus nos livre, ninguém sabe se amanhã, ou até mesmo o próximo momento, estará ali à nossa disposição.
Há tanto poder na capacidade de abraçar quem somos neste instante e, ao fazê-lo, nos abrimos para o que somos e o que podemos ser.

Por: Karen Berg

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Vida é continuidade

A vida que vivemos aqui neste mundo físico é simplesmente uma porta de passagem. Existe outra dimensão onde não precisamos deste recipiente, deste nosso corpo físico, porque a única coisa que existe ali é Luz. 
O que levamos para essa dimensão é a energia que criamos por meio de vidas bem vividas – o amor que compartilhamos com nossa família e amigos, a gentileza que estendemos a estranhos e a Luz espiritual que revelamos para todo o mundo quando conseguimos superar a negatividade dentro de nós e ao nosso redor.
A mortalidade existe, mas dentro dos limites de nossos cinco sentidos.
 
Nossa alma é energia infinita na forma mais pura, e não pode ser destruída.
Embora percebamos a existência da morte, há continuidade da vida na Luz do Criador, e cada momento aqui é uma oportunidade de nos conectarmos com essa continuidade, vivenciando, assim, um gostinho do sabor do Paraíso na Terra.
Por: Karen Berg

domingo, 22 de janeiro de 2017

Olhar Mal

No período de dez dias que vai do Ano Novo Judaico até o Dia do Perdão (Rosh Hashaná a Yom Kipur) os judeus e cabalistas oram intensamente para serem inscritos no Livro da Vida.
Rege a tradição que um grande Livro do Destino se abre neste período e nele se inscrevem os acontecimentos: quem viverá e quem morrerá; quem pela água, quem pelo fogo; quem pela espada (bala perdida), quem pela fome; quem pela tempestade, quem pela epidemia.

Mas vai aqui um grande mal-entendido universal: a vida nada tem a ver com destino.
Ficamos fascinados pelo destino achando que ele é a nossa história.
Muito pelo contrário: qualquer destino já decretado não é a nossa história, mas uma história.
A nossa história tem a ver com escolhas.
E é dessa responsabilidade que fala o tal Livro que se abre para todos e que expressam em rito os judeus neste momento de seu calendário.

Esse não é um livro das limitações (da Morte), mas das competências e incompetências (da Vida).
Nele se registram as capacidades e incapacidades de viver nossas próprias vidas.
E quando não vivemos nossa própria história, quando vivemos destinos, então experimentamos uma imagem de nós e do mundo distorcida.
São os ditos fantasmas.
São assombros de nós mesmos provenientes do mundo dos mortos — da vida não assumida, das oportunidades evadidas.
Infelizmente, poucas são as mortes por destino.
A maioria das mortes é por escolha.
Ou seja, raras são as mortes ditas por causas naturais.

Conta o Talmude que o sábio Rav resolveu fazer uma análise estatística de como as pessoas morrem. Há 18 séculos, empreendeu então uma visita ao cemitério, e através de sonhos descobriu a causa da morte dos que lá estavam enterrados.
Sua conclusão foi surpreendente.
Segundo o Rav, 99 entre cada 100 dos entrevistados morreram por conta de “Mau-Olhado” e apenas 1 em 100 por causas naturais.

Talvez devêssemos entender melhor esse responsável número um pela mortalidade humana. Normalmente pensamos no mau-olhado como um olhar invejoso do outro, mas essa é uma compreensão pequena do mau-olhado.
O mau-olhado é olhar mal.
Acho que Rav se referia a uma “má percepção” ou uma forma inapropriada de olhar para a vida.
Afinal, é mais fácil fazer da vida um destino do que olhá-la como uma infindável possibilidade de escolhas.
Sim, porque se a vida for destino, fico livre da responsabilidade de ter que vivê-la eu, bastando entrar nos trilhos do que já foi traçado.
Com o mau-olhado, explico meus fracassos e decepções por meio de limites — o outro me impede de viver ou eu não posso viver.
Mas este é em si o mau-olhado.
Não há verdadeiros limites na vida — o que não se pode abre tantas ou inúmeras possibilidades como o que se pode.
O limite na vida nunca é um beco sem saída, mas, como a definição de vida pressupõe, novas variáveis, novas possibilidades.
Por isso não existe destino na vida.
Porque mesmo que um caminho tenha que ser a única opção, mesmo que esta condição seja a única possibilidade, ainda assim podemos fazer essa opção de infinitas maneiras.

Inscrever-se no Livro da Vida não é garantia de estabilidade no emprego da existência.
É pedir pela grande bênção da vida que é a morte por causa natural.
Quem morre por causa natural é aquele que não fugiu da vida e de suas escolhas — sua morte jamais será prematura.

É só isso que se pede nesses dias: pede-se por um “bom olhar”.
Um olhar que esteja sempre desconfiado dos destinos, um olhar que se fixe nas opções que sempre existem na vida, por definição ou por “bom olhado”.

Por: Nilton Bonder

sábado, 21 de janeiro de 2017

Missão na Vida

Nas profundezas de sua alma, você sabe tudo que precisa fazer para alcançar transformação pessoal.

Ainda no útero, lhe foram mostrados os segredos do Universo, todas as suas experiências de vidas passadas, e principalmente os vários momentos de transformação que você necessita atingir durante sua vida.
Mas, para preservar seu livre arbítrio, um anjo apagou de sua memória tudo o que você ficou sabendo.

Crie a intenção de ter a força, a intuição e a coragem de se lembrar, reconhecer e abraçar todos os desafios que você veio a este mundo conquistar.
Peça para receber uma conscientização de sua missão na vida.

Por: Yehuda Berg

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A verdade é simples

A vida não é tão complexa como você acha que seja.
A verdade é sempre simples.
Destile suas questões.
Vá no coração das coisas.
Procure por soluções e respostas que estão na sua cara.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Revelando verdades

Como escritor, sei que as palavras podem ter vários significados – e isso pode se tornar uma armadilha quando se trata de estudo espiritual.
Muitas vezes acontece isso com meus livros e com os escritos do meu pai.
Os alunos falam uns com os outros e dizem coisas do tipo:
“O Rav não quis dizer isso” ou “Acho que Yehuda estava tentando dizer outra coisa”.

Cada um de nós vê, escuta e entende as coisas com seus próprios filtros individuais.
É quase como se o mundo fosse um imenso espelho, no qual não enxergássemos nada além de nosso próprio reflexo.

Com tantas más interpretações possíveis, como podemos nos treinar de forma melhor para escutar a verdade?

Quando estamos pensando somente em nós mesmos, vemos as coisas apenas no que se referem a nós.
Somente quando escolhemos começar a pensar nos outros é que podemos começar a vislumbrar as coisas como elas realmente são.
Ao nos importarmos mais profundamente com aqueles ao nosso redor, e ao buscarmos formas de colocar suas necessidades à frente das nossas, merecemos ver um cenário muito mais amplo do que apenas o de nosso próprio umbigo.

Nosso ego e seus desejos interesseiros sempre nos distanciarão da verdade.

Quanto mais incluirmos os outros em nossa consciência, tanto mais nos distanciaremos do nosso ego e tanto maior será a revelação da verdade.

Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Diga a verdade

É difícil dizer a verdade aos outros com amor.

Quando aparece uma oportunidade para confrontar alguém com a verdade, nos fechamos
Nossos corações aceleram e nossa adrenalina corre, só porque pensamos em dizer o que há em nossas mentes.
Sempre é mais fácil dizer as pessoas o que elas querem escutar.

É mais cômodo estar de acordo com alguém ainda que em nossos corações não estejamos de acordo.
O medo de dizer a verdade é um obstáculo que enfrentamos em nosso desejo de experimentar relações satisfatórias, honestas e amorosas.
Quando nos abstemos de dizer algo, esse algo nos separa da outra pessoa.
Hoje seja valente.
Abra sua boca quando você necessitar dizer a verdade.
Por: Yehuda Berg

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Não se trata de vc

No quadro com os 72 Nomes de Deus falta apenas uma letra do alfabeto hebraico, a letra Guimel.
Porque Guimel representa “gueava”, ou “orgulho”.
O orgulho toma conta da consciência de uma pessoa e da apreciação pela Luz em sua vida.
Há muitas pessoas que precisam lutar pelo sucesso, mas conseguem atingir uma boa posição, da mesma maneira que outras pessoas lutam, mas não atingem sucesso.
Qual a diferença entre esses dois tipos de pessoa?
Ambas têm o potencial do Criador em seu interior, mas algumas delas desejam obter sucesso para compartilhar com outros, enquanto as outras desejam o sucesso apenas para se sentirem bem consigo mesmas. 
Temos a escolha – ser uma Luz para o mundo ou ser uma Luz apenas para nós mesmos.

Em nosso caminho para o sucesso, deve haver um reconhecimento de que somente o poder da Luz nos permitirá atingir nosso objetivo.
Se estivermos seguindo um propósito mais elevado, apoiado pela Luz, seremos bem sucedidos.

Por: Karen Berg

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O final do show

Conheci, certa vez, um jovem que encontrou a maior reserva de gás natural dos Estados Unidos.
Do dia para a noite, ele ficou tão absurdamente rico que não sabia mais o que fazer com si mesmo.
De repente, ele tinha todo o tempo e dinheiro do mundo para viver em festas e lhe parecia que não havia mais motivo para trabalhar.
Em pouco tempo, ele se viu rodeado de pessoas que faziam tudo para atender qualquer desejo que tivesse.
Assim, quando a bebida passou a controlá-lo, seus amigos não queriam que ele se cuidasse ou mudasse, porque isso significaria que eles também teriam que mudar.

Então, um dia, as autoridades encontraram seu barco vazio à deriva em Miami Beach.
Nunca o encontraram.

Assim, a pergunta é: Será que aquela riqueza era uma dádiva?
A resposta é não.
Não era uma dádiva.
Era um teste.

A maioria das coisas que recebemos neste mundo são testes, não dádivas.
A pergunta nunca é o que temos, mas o que vamos fazer com o que temos.

Até a escuridão que vivenciamos é um teste.
Em uma fração de segundo, tudo o que somos, tudo o que fizemos, tudo o que temos pode mudar.
Acidentes, ataques cardíacos, derrames...tudo que você possa imaginar.
Em um segundo, tudo o que pensamos que somos passa a ser nada.
A única coisa que permanece é o que fizemos.

No final do nosso show, quando formos lá Em Cima, poderemos dizer que o mundo se tornou um lugar melhor porque nós existimos?
Afetamos positivamente a vida de outras pessoas?
Utilizamos os momentos escuros e as dificuldades de nossa vida para nos ajudar a aumentarmos nossa certeza na Luz e nossa consciência?

Dedique uns instantes a pensar a respeito dos testes que você está enfrentando hoje e pense em três maneiras de utilizá-los para ajudá-lo em seu crescimento espiritual.

Por: Karen Berg

domingo, 15 de janeiro de 2017

Nossas vidas estão iluminando o mundo?

A finalidade de nosso trabalho espiritual é nada menos do que iluminar o mundo inteiro com a Luz do Criador.
Quão vasta e poderosa é esta missão - e nossos Sábios fornecem uma metáfora muito bonita para esclarecê-la.
Cada um de nós - dizem-nos os sábios - está convidado a restabelecer o acendimento da lâmpada no Templo Sagrado através de nossos próprios pensamentos e ações.
Cada um de nós é uma imagem reduzida do Templo, e a Luz do Criador está presente em nós, da mesma forma que estava no Antigo Edifício.
Este é um ensinamento muito importante, de tal forma que pode ser de grande ajuda para a nossa compreensão e perseverança em nosso trabalho espiritual.
É um ensinamento que devemos considerar como uma pergunta a fazer continuamente a nós mesmos.
Colocando de forma simples, a questão é:
"Estão nossas vidas iluminando o mundo?"

A fim de responder de forma afirmativa, é crucial compreender a natureza dupla da realidade, de acordo com a Sabedoria Cabalista.
Especificamente, todas as coisas positivas neste mundo têm em oposição um correspondente poder negativo.
Da mesma forma que as almas dos justos têm a missão de iluminar toda a criação, as forças da negatividade e o caos são encarregados da missão de ocultar a Luz do Criador, escurecendo desse modo o mundo.
As ferramentas da Sabedoria da Cabalá nos dão o poder de eliminar essa escuridão  

Nós devemos recordar que nossa tarefa de iluminação inclui não somente executar ações positivas, mas também eliminar as manifestações de caos e negatividade onde quer que nós as encontremos.
As forças negativas existem de maneiras muito tangíveis durante toda nossa vida. Simplesmente ignorá-las não é o suficiente.
Nós devemos nos opor a elas e derrotá-las com o mesmo nível da energia que elas dirigem contra nós.

Fazendo assim nós podemos verdadeiramente trazer a Luz ao mundo, tanto quanto alegria e satisfação para nossas próprias almas.

Por: Michael Berg

sábado, 14 de janeiro de 2017

A verdade sobre a falta

Nossa tendência é considerar ruins as áreas de nossa vida onde há falta de abundância.
Esse julgamento cria um bloqueio que nos impede de aproveitar a oportunidade e perceber que é justamente ali que devemos batalhar para obter mais.

Qualquer falta é simplesmente uma oportunidade de criar nossa plenitude.

Por: Yehuda Berg

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Meio período

Não existe espiritualidade por meio período.
Todos os momentos são espirituais.
Cada coisa, cada movimento, cada respiração tem o único propósito de aperfeiçoar nossas almas.

Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Felicidade = A Luz é maior que o desafio

Como os kabalistas definem felicidade?
Felicidade é quando vemos que a Luz é maior do que o desafio.
E todos nós sabemos, por experiência própria, que certas situações podem ser muito difíceis, e por isso esse estado de consciência pode ser comparado a uma verdadeira montanha a escalar.
Mas, enquanto nos mantivermos nessa escalada – injetando o pensamento “Tenho certeza de que isso é bom para mim” – até a pior derrota pode se tornar uma vitória.

Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Quando começamos a trilhar o caminho da espiritualidade, aprendemos coisas novas, sentimos coisas novas, nos tornamos mais engajados com a vida e vivenciamos momentos iluminadores, estimulantes, que nos dão energia.
Mas, às vezes, depois de praticar por algum tempo essas novas ferramentas espirituais que recebemos e de nos unirmos a uma comunidade de pessoas espiritualizadas, pode ser que acordemos um dia e percebamos que nos acomodamos de alguma maneira em uma rotina que cumprimos sem pensar muito a respeito.
Quando isso acontece, é difícil saber se fizemos algum progresso espiritual ou se estamos apenas fazendo as coisas e praticando nossa espiritualidade com a mesma consciência robótica da qual queríamos nos livrar antes de tudo.
No processo de trabalhar em direção a uma espiritualidade de longo prazo, como saber se nossas praticas se tornaram mecânicas e repetitivas?
Um ponto de referência é perceber que, se não somos diferentes do que éramos a seis meses ou um ano atrás, talvez estejamos mesmo acomodados numa rotina.
Uma prioridade em nossas vidas e corações deve ser um desejo honesto de nos levarmos a outro nível espiritual e de nos livrarmos do egoísmo, dos medos e das negatividades, que nos mantém atolados no pequeno mundo de nosso egoísmo.
Isso não significa que precisamos alcançar alguma evolução dramática em nós mesmos e nos tornarmos pessoas totalmente diferente em um dia.
Mas, se não tivermos caminhado para frente em nosso caminho espiritual para nos tornarmos um pouquinho melhores do que ontem, talvez estejamos desfrutando de nossa rotina, mas sem receber os plenos benefícios que nossa jornada espiritual tem a oferecer.
Contudo, esses benefícios exigem certa abertura combinada com trabalho interno e esforço espiritual, mas obter esses benefícios pode, às vezes, ser difícil e doloroso. Entretanto, se eles nos propiciam uma conexão mais profunda com a Luz Divina, com certeza valem cada grama do nosso esforço.

Por: Karen Berg

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Voz Interior

O Zohar ensina que não devemos dar ouvidos a palavras negativas.
Não devemos deixar que elas entrem direto no nosso cérebro e fiquem gravadas em nossa consciência.

Por exemplo, quando alguém nos conta uma história, é fácil concordar totalmente com a visão dessa pessoa, sem ouvir o outro lado.
O certo é falar:
"Tudo bem, mas agora eu gostaria de ouvir o que o outro tem a dizer".

Temos que ouvir nossa voz interior.
O Zohar ensina que temos duas vozes interiores: a voz do ego, que é racional e limitante, e a voz da alma, que não conhece limites e está aberta para todas as possibilidades.

A plenitude na vida vem de ouvir a voz da alma, e não dar ouvidos a palavras externas negativas nem à voz limitante do ego.

Por: Yehuda Berg

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Como a ti mesmo

A compaixão pelos outros começa em casa.
Assim como é importante sermos compassivos e generosos com os outros, é igualmente importante sermos generosos e compassivos com nós mesmos.

Estamos muito familiarizados com a frase "Ama o próximo como a ti mesmo.”
As palavras dessa expressão que queremos focar aqui são: “como a ti mesmo”.

Se nosso copo está vazio, que amor teremos para compartilhar com os demais?

Por: Yehuda Berg

domingo, 8 de janeiro de 2017

Conheça a si mesmo

Não vá pela vida fazendo suposições de quem você é.
Tome um tempo agora para se conhecer, antes que uma crise venha e o force a fazê-lo.

Por: Rav Noah Weinberg zt''l

sábado, 7 de janeiro de 2017

O campeonato da vida

A maioria de nós luta para encontrar seu propósito espiritual e se tornar um ser humano melhor.
Mas, depois que embarcamos em um caminho espiritual, a verdade é que pode se tornar mais difícil descobrirmos o que fomos destinados a fazer.
Pensamos que deveria ser mais fácil para nós, agora que encontramos a espiritualidade.
Pensamos: “Estou no caminho, então por que será que minha vida ainda não está perfeita? Por que não ganhei o dinheiro que eu esperava, ou por que ainda não encontrei a pessoa dos meus sonhos?”
Mas, quem disse que você tem que alcançar essas coisas?
Mesmos que nos tornemos espiritualizados, não devemos esperar soluções rápidas e temporárias para alcançar o Paraíso, porque o caminho espiritual nem sempre é uma linha reta.
Na verdade, as coisas que precisamos fazer em nosso caminho espiritual podem ser muito mais difíceis do que qualquer coisa que podemos encontrar em um caminho “normal.”
Porque, para que possamos exercer nosso livre arbítrio, precisamos encontrar escuridão e Luz em igual medida.
À medida que nossa Luz cresce, a escuridão que irá nos desafiar também cresce.
Mas é isso que torna a Luz que fazemos por merecer tão gratificante.
Afinal, qual o sentido de vencer um campeonato onde o adversário é um time inferior?

Por: Karen Berg

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A vida foi feita para ser vivida

Uma vida sem riscos pode nos dar uma falsa sensação de segurança, mas não nos ajudará a alcançar nosso potencial.

Quanto tiver que decidir se irá ou não dar um salto de fé, lembre-se de que a vida é para ser vivida.

É melhor saber e ficar desapontado do que nunca saber e ficar sempre se perguntando como teria sido.

Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

A verdade sobre o que queremos

Já reparou que o que você queria ontem não é necessariamente o que você quer hoje?

Mudamos de opinião frequentemente, seja sobre as roupas que temos vontade de vestir, seja até mesmo sobre a comida que queremos comer.

Não podemos confiar no que queremos em um determinado momento.
Nossos desejos oscilam e podem mudar de uma hora para outra.

Criamos mais estabilidade em nossas vidas quando vivemos baseados não no que temos vontade de fazer, mas no que sabemos que precisamos fazer

Por: Yehuda Berg

Vícios invisiveis

Quando pensamos em vícios, geralmente é no sentido físico, como fumar ou apostar, por exemplo.
Mas os vícios que nos oferecem os maiores desafios estão muito abaixo da superfície e não são tão facilmente visíveis.

Todos nós temos vícios abaixo da superfície que incluem: necessidade de aprovação, de reconhecimento e de atenção; alimentar comportamentos negativos dos outros; desejo de controlar; caos, raiva e julgamento.

Com qual deles você se identifica mais?

Seu livre arbítrio permite que você decida se quer estar viciado na Luz ou no Ego.

Estar consciente de nossos vícios mais profundos tornará mais fácil resistir a eles na próxima vez que surgir uma oportunidade de abrir mão de uma solução rápida em prol da merecida alegria eterna, que vem quando somos Criadores em nossas vidas.

Por: Yehuda Berg