A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 26 de maio de 2018

Mude sua HIstória

Quando uma pessoa comete um erro em julgamento - machuca, rouba, trapaceia, mente, etc - a ação negativa leva nada mais que alguns segundos ou minutos.
A culpa, porém, a auto-depreciação e más memórias podem durar a vida toda.
E na mesma medida que no processo de correção é vital que você sinta dor pelas suas más ações, é igualmente vital que você siga em frente.
Senão é como se fossem dias, semanas, meses ou anos de desconexão de sua fonte.
Lembre-se daquele evento do passado que te faz ainda bater em si mesmo. Imagine sua vida, não sem o evento, mas sem a memória do evento.
Como isto mudaria a história?

O grande Cabalista Rav Ashlag ensinou que na espiritualidade não há desaparecimento.
Seja qual seja a Luz que você revele nunca desaparecerá.
Quando uma pessoa cai, não perde o nível de Luz que adquiriu.
Voltar ao ponto de partida é uma ilusão.
 
É importante nós nos lembrarmos sempre dessas palavras de Rav Ashlag porque quando caímos achamos que tudo que fizemos (trabalho espiritual) foi pro espaço! Mas não, apenas nos desconectamos e por isso devemos correr de volta pra Luz do Criador!
 
Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Pode Entrar

Um grande cabalista era conhecido por sempre começar suas palestras com uma piada. Ele dizia que isto levava seus alunos para um lugar mais tranquilo e para uma disposição mais agradável para se aprender.
Temos consciência do fato de que quando as pessoas estão sorridentes e felizes elas irradiam um tipo de energia diferente do que quando estão deprimidas e tristes.
Acredito que um dos motivos disto é bem simples:
Quando as pessoas estão fortemente envolvidas consigo mesmas – focadas em seu próprio desejo de receber somente para si mesmo – elas ficam consumidas somente com o que precisam e com o que está faltando e está errado em suas vidas.
As pessoas que tem a cara fechada em geral estão com os pensamentos focados unicamente nelas mesmas e mais ninguém.
Mas quando as pessoas abrem um sorriso amigável, é como um sinal de neon que diz: “entre direto”.
 
Um bom sorriso tem o mesmo efeito que a luz do sol.
Pense em como você se sente quando o dia está escuro e você olha pela janela. Agora pense em como se sente quando o sol está brilhando, como isto é acalentador física e emocionalmente.
 
Os sorrisos nos alimentam espiritualmente.
 
Karen Berg diz com frequência que se todo dia acordássemos pensando que tudo que “achamos” ter é um empréstimo, seria mais fácil sorrir e dar de volta.
E de fato temos grandes dádivas para compartilhar.
O Criador deu a cada um de nós algo especial – um pedaço da sua divindade – e é somente por não compreendermos o potencial desta dádiva que não a compartilhamos.
A maneira de expandir este potencial e trazer à tona a parte nossa que é parte do Criador é entender que a Luz está sempre acesa.
E citando Karen Berg mais uma vez:
“Tudo que temos que aprender é a encontrar o interruptor. Através de sorrisos e risadas o interruptor fica mais evidente para nós.”
 
À medida que nos aproximamos de realizar o serviço de eliminar dor e sofrimento do mundo, e as coisas ficam mais difíceis, podemos achar mais complicado sorrir e dar risada.
Mas precisamos ter sempre em nossa consciência o fato de que a energia sempre-presente do Criador é nossa para acessarmos se somente entrarmos em nós mesmos e a puxarmos para fora.
 


Por: Yehuda Berg

Por Amor

A maioria de nós, num momento ou outro, já sofreu por amor. 
Tivemos nossos corações partidos, ou ficamos dependentes do amor, ou simplesmente não fomos capazes de senti-lo. 
Mas não importa o que admitamos para nós mesmos, não importa como nossos corações tenham endurecido algumas vezes, não podemos fugir da verdade – precisamos receber amor e precisamos dar amor. 
Ou, como escreveu o poeta D.H. Lawrence:
“Em cada coisa viva existe o desejo por amor”.
 
A cabala nos fornece ensinamentos importantes e belos sobre o amor:
1. A capacidade de amar e a qualidade do nosso amor é uma dádiva de Deus.
2. Quanto mais usamos o nosso amor positivamente, compartilhando, mais amor recebemos para compartilhar.  Por outro lado, se usamos nosso amor de forma negativa, para manipular ou punir, nossa capacidade de amar diminui.
 
Se você entender e praticar esses ensinamentos, não só aumentará a quantidade e a qualidade do amor que possui em sua vida, como também a quantidade de amor revelada no mundo.
Influenciamos os canais do amor, à medida que eles se abrem e fecham para o mundo. Quando não amamos, ou se usamos nosso amor de forma egoísta, estamos sacando do amor que se encontra disponível no mundo.
Nossas ações acontecem nesse mundo físico e seus efeitos permeiam os mundos espirituais. 
Quando uma ação reverbera através dos Mundos Superiores, sua ressonância se torna cada vez mais forte.
Como o “efeito borboleta”, um ato aparentemente simples de compartilhar pode criar uma tremenda quantidade de Luz.
Infelizmente, porque nossos sentidos estão limitados à dimensão física, subestimamos amplamente o efeito dessas ações aparentemente menores.  Nosso poder é muito maior do que nos permitimos acreditar, e o efeito das nossas ações positivas é muito maior do que jamais poderíamos imaginar.
Uma coisa é certa sobre o mundo atual: não existe suficiente amor sendo compartilhado pelas pessoas, e todos nós precisamos nos conscientizar e reconhecer que somos responsáveis por isso.
 
Por: Yehuda  Berg

Aceitar com Serenidade e Alegria

Há um principio cabalístico que diz:
“Não Importa o que Aconteça, Nós Devemos Aceitar com Serenidade e Alegria. “

Ou como o Talmud ensina:
“Tudo que o Criador faz é para o nosso bem.”

Mas será que temos que alargar um sorriso quando o caos desaba em nossas vidas?
A “receita” nem é a passividade como também não é o soltar fogos quando alguma coisa ruim acontece.
A fórmula é a consciência.
Com nossa consciência podemos “adoçar” o que são chamados de julgamentos, e transformá-los em misericórdia.
Com uma consciência de serenidade e alegria, nós realmente podemos transformar situações negativas em positivas.
A consciência cria a realidade.
Deus criou a primeira realidade, e nos tornando como Deus, podemos criar a nossa realidade também.
Nada acontece sem uma causa espiritual, e a causa espiritual de uma situação negativa é o julgamento.
Isso não significa que existe alguém que está sendo nosso juiz.
O julgamento é uma energia criada por nós mesmos.
Mudando nossa consciência à serenidade e à alegria nós literalmente transmutamos a energia negativa em positiva.

Como você pode saber se a ação que você está fazendo está revelando a Luz e a Imortalidade?
Há sempre um teste simples.
Antes de toda ação, pergunte-se qual é o pensamento, a causa, a consciência atrás da ação.
Se você estiver reagindo a um sentimento ou estiver cumprindo um desejo do ego, se a finalidade do desejo for promover o ego, se for somente para si mesmo, então essa ação o afasta da Luz e da Imortalidade.
Se a ação estiver vindo de sentimento de compartilhar, de doar, revela Luz, é claro, e move para mais perto da Imortalidade.
Lembre-se sempre desse ensinamento, o adversário tentará te enganar às vezes.
Mas se nós formos verdadeiros com nós mesmos, e refletirmos profundamente sobre a causa de nossas ações, nós saberemos a verdade.

Por: Michael Berg

A Mágica do Esforço

Muitas das bênçãos que recebemos sem uma razão lógica em nossa vida são resultado de esforço que aplicamos em algum outro lugar. 
Investimos em um relacionamento que parece não levar a lugar nenhum, apenas para que o próximo venha a ser mágico.
Trabalhamos incansavelmente em um projeto que não frutifica, somente para que um outro projeto venha a se materializar repentinamente em nosso laptop.
Mas não existe o “repentinamente”. 
A mágica vem do esforço e da energia investida em algum outro lugar.
Hoje, dê o seu melhor. 
Saiba que, talvez,você não verá os resultados onde espera. 
Saiba que, na maior parte das vezes, há um processo. 
Não acontece da noite para o dia, ou como você planeja ou pensa. 
Mas a energia nunca se perde, portanto, continue se esforçando.

Por: Yehuda Berg

Pregos que valem a pena encontrar

Um cara entra numa loja de material de construção procurando um tamanho especial de prego. Um vendedor lhe diz que eles estão no terceiro andar, no terceiro corredor, no fundo.
Apesar de procurar bastante, o cara não consegue encontrar os pregos.
Ele procura o vendedor e diz:
"Com licença, não consegui encontrar estes pregos."
“Ah, o senhor quer dizer esses pregos”, o vendedor responde.
"Eles estão no subsolo, no sétimo corredor."
O cliente vai até lá e mais uma vez não acha os pregos.
Ele volta ao vendedor e pergunta:
"Vocês, por acaso, vendem este tipo de prego?"
“Eles estão bem atrás do senhor”, diz o vendedor.
O homem fica furioso e pergunta:
“Por que você me fez correr pra cima e pra baixo pela loja inteira?”
O vendedor sorri.
“Esses pregos são nossa mercadoria mais popular. Se fossem fáceis de achar, o estoque ia acabar logo. Nós damos uma canseira nos clientes que os procuram para garantir que só aqueles que realmente os querem consigam realmente achá-los."
 
Compartilho esta parábola com você, porque estamos nos aproximando da época do ano em que somos encorajados a olhar para o passado e nos fazer perguntas cruciais como:
Será que realmente queremos mudar?
Será que realmente queremos que o próximo ano seja diferente do ano que passou?
O quanto estamos dispostos a nos esforçarmos esse ano para que nossa vida fique livre do caos?
 
Antes de mais nada, nós precisamos começar a assumir a responsabilidade pela nossa vida - pelas coisas boas, más e desagradáveis.
É fácil levar o crédito quando está tudo bem.
Mas quando as coisas ficam difíceis, nós logo queremos acusar e jogar a culpa no outro e até mesmo olhar para o céu, reclamando das forças que aparentemente governam, ou não governam, o nosso universo.
Nós culpamos médicos, advogados, políticos, vizinhos, chefes e empregados.
Mas o nosso elenco de apoio não deve ter um papel principal.
Não podemos entregar o nosso poder aos nossos médicos, advogados, contadores - até mesmo videntes.
Eles estão aqui para nos ajudar a assumir a responsabilidade, e isso é uma coisa que precisamos fazer - assumir a responsabilidade por tudo na nossa vida.
Nas próximas semanas, é especialmente importante manter em mente que não estamos nas mãos de ninguém, só nas nossas próprias mãos.
 
Por: Yehuda. Berg

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Quanta dor e problemas são causados porque nós interpretamos mal o que outras pessoas dizem ou fazem conosco?
É de nossa natureza egocêntrica pensar o pior e levar tudo pessoalmente.
Não está em nossa natureza pensar:
O que será que está acontecendo na vida de tal pessoa?
Qual dor fez com que ele ou ela me dissesse isto?
Quando levamos as ações de outras pessoas para o lado pessoal é o nosso ego falando, nos dizendo que somos o centro do universo, que tudo que acontece em nossas vidas gira ao nosso redor.
Nosso ego é a cortina nos separando da realidade verdadeira, espiritual, do 99%. Saiba que quanto mais você domina seu pensamento ego-cêntrico, mais você não levará pelo lado pessoal, e mais conectado (mais feliz) você será.

Costumo dizer que se nós formos pensar muito em procurar saber sobre os acontecimentos no nível do 1% (mundo físico), nós podemos enlouquecer, porque tudo que acontece aqui (no 1%) não é a verdade, não é a realidade total.
E posso dizer, por experiência própria, três sintomas e conseqüências negativas que “ganhamos” quando levamos as coisas pro lado pessoal:

- Julgamos a pessoa, e ainda por cima ficamos em um estado temporário de vítima, atraindo então julgamentos para nossas vidas

- Perdemos a energia do amor naquele relacionamento. Por bobagens, por julgamentos confusos podemos estar correndo o risco de destruir um “laço” positivo com alguém que amamos;

- Vamos atrair mais pessoas e situações que irão nos fazer pensar mal delas por conta de mais uma vez levarmos tudo para o lado pessoal.

É uma bola de neve.
Cada vez que somos reativos (agir com egoísmo) estamos automaticamente encomendando mais uma situação como essa para nossa vida.

Somos agraciados de viver numa época onde todo o conhecimento do universo está disponível para todos nós. Sabemos, ou pelo menos temos acesso fácil ao conhecimento, como funciona o “Sistema Operacional do Mundo Espiritual”, e com isso podemos saber o que vamos ganhar com nossas ações, escolhas, emoções e pensamentos.

Agora, se nós não sabemos como o Sistema funciona não quer dizer que o Sistema seja mal ou defeituoso.
Somos nós que não sabemos operar ele, ou não queremos aprender – o que é uma desculpa pior ainda.

Por: Yehuda Berg 

Mundo do Caos e Mundo da Correção

Arrumar a vida está ligada a nossa capacidade de compreensão de diferentes realidades que podemos viver.
A cabala nos traz num primeiro momento duas realidades:
O Mundo do Caos (Olam Tohu) e o Mundo da Correção (Olah HaTikun).
O mundo do caos é este mundo onde cada um anda por si, vive por si, como a idéia no transito, onde cada carro anda conforme acha que deve andar, sem pensar nos outros, sem pensar na importância da lei – sem andar junto com outros.
Quando funcionamos emocionalmente de uma única forma, como por exemplo, somente com misericórdia sem rigor (limite), ou com rigor e sem misericórdia. Enquanto isto o mundo da correção é quando todos andam juntos, buscam um movimento de equilíbrio.
Um coopera com outro, há lei, há resistência
É o que chamamos de mundo do compartilhar, enquanto, que o mundo do caos é o mundo do desejo somente para si, o egoísmo.
Assim, no mundo do caos, cada parte da criação está limitada, funciona somente com 1% de sua capacidade, enquanto que no mundo da correção a criação funciona em todo o seu potencial, pois as partes funcionam juntas.
 
Aqui neste mundo, andamos fragmentados, cheios de duvidas, incertezas, dominados pelas emoções, por nossas carências, fragilizados, longe da Luz, dispersos em dores e erros.
Dispersos em duvidas e inseguranças, longe de nós mesmos, de nossa própria força.
Abandonados de si mesmos.
Precisamos recuperar o prazer de estarmos com nós mesmos, com aquilo que somos. Para entrar a cada dia no mundo da Correção, e unir as partes, que estão esquecidas.
Na fragmentação conhecemos um Âni (Pobre, em hebraico), enquanto que na unidade conhecemos o Ani (Eu em hebraico).
A diferença esta que a palavra Pobre, Âni, é escrita com a letra Ayn (valor 70) e Ani (eu) é escrita com a letra Alef (valor 1).
O Eu está mais próximo da unidade, enquanto que o outro eu pobre, em falta está 70 vezes longe desta unidade.
Ayn é o nome da letra, e também significa Olho, o olho que estando aberto se perde em todos os referencias externos.
Nossa alma está doente...afastada de si mesma, clama por si mesma, clama por D’us, pela volta a unidade, onde tudo funciona conjuntamente.
 
Por: Adriana Finkelstein
Quanta dor e problemas são causados porque nós interpretamos mal o que outras pessoas dizem ou fazem conosco?
É de nossa natureza egocêntrica pensar o pior e levar tudo pessoalmente.
Não está em nossa natureza pensar:
O que será que está acontecendo na vida de tal pessoa?
Qual dor fez com que ele ou ela me dissesse isto?
Quando levamos as ações de outras pessoas para o lado pessoal é o nosso ego falando, nos dizendo que somos o centro do universo, que tudo que acontece em nossas vidas gira ao nosso redor.
Nosso ego é a cortina nos separando da realidade verdadeira, espiritual, do 99%. Saiba que quanto mais você domina seu pensamento ego-cêntrico, mais você não levará pelo lado pessoal, e mais conectado (mais feliz) você será.

Costumo dizer que se nós formos pensar muito em procurar saber sobre os acontecimentos no nível do 1% (mundo físico), nós podemos enlouquecer, porque tudo que acontece aqui (no 1%) não é a verdade, não é a realidade total.
E posso dizer, por experiência própria, três sintomas e conseqüências negativas que “ganhamos” quando levamos as coisas pro lado pessoal:

- Julgamos a pessoa, e ainda por cima ficamos em um estado temporário de vítima, atraindo então julgamentos para nossas vidas

- Perdemos a energia do amor naquele relacionamento. Por bobagens, por julgamentos confusos podemos estar correndo o risco de destruir um “laço” positivo com alguém que amamos;

- Vamos atrair mais pessoas e situações que irão nos fazer pensar mal delas por conta de mais uma vez levarmos tudo para o lado pessoal.

É uma bola de neve.
Cada vez que somos reativos (agir com egoísmo) estamos automaticamente encomendando mais uma situação como essa para nossa vida.

Somos agraciados de viver numa época onde todo o conhecimento do universo está disponível para todos nós. Sabemos, ou pelo menos temos acesso fácil ao conhecimento, como funciona o “Sistema Operacional do Mundo Espiritual”, e com isso podemos saber o que vamos ganhar com nossas ações, escolhas, emoções e pensamentos.

Agora, se nós não sabemos como o Sistema funciona não quer dizer que o Sistema seja mal ou defeituoso.
Somos nós que não sabemos operar ele, ou não queremos aprender – o que é uma desculpa pior ainda.

Por: Yehuda Berg 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Voce é Feliz?

Você é feliz? 
Nem sempre acordo feliz. 
Mas sigo o conselho que o Rav Berg sempre deu: 
“Construa o momento”.
 
A única coisa que podemos fazer quando enfrentamos o caos e a dor é aceitar as coisas como são, e sermos felizes nesse momento. 
O genioso dessa lógica é que um momento leva ao próximo. 
Quando colocamos todo o nosso esforço para ver o bom, fazendo retroceder as dúvidas mais escuras e injetando Luz e felicidade, vamos para o próximo momento carregados dessa energia.

Mudar a energia, isso é o que estamos fazendo. 
Difícil? 
Sim. 
Paradóxico? 
Claro. 
Funciona? 
Sem lugar para dúvidas.
 
Muitas pessoas estão definitivamente no buraco, não é uma novidade. 
E acredito que esta idéia de construir o momento é muito importante. 
Isto não significa que tenhamos que resignarmos a ter uma situação ou relacionamento ruim. 
Estamos acostumados a pensar: 
“Não posso ser feliz agora porque tenho este problema e se eu o aceito, nunca vou conseguir sair dele.”
 
A energia que te leva a ser feliz começa internamente e produz uma mudança no nível externo. 
Isto é a beleza da vida: Tudo pode mudar num instante. 

Quando as coisas não são como você quer, pode-se treinar-se para ser feliz em cada momento, então você verá mudanças dramáticas mais adiante.
Ademais, por que ser miserável e infeliz? 
Faça um balanço da sua vida. 
Se pudesse refazer certas partes, as faria com tristeza, aborrecimento e medo?
Ou mudaria as situações com brilho e confiança?
 
Se afaste dos enredos dos seus pensamentos negativos. 
Tire-os de sua mente. 
Mantenha controle de seus pensamentos de desespero e dúvida. 
Pratique estar emocionado e feliz, inclusive quando você não está.
 
Para tornar mais simples, lembre-se destes 3 passos durante a semana:

1. Aceitar a difícil situação pelo que ela é.
 
2. Seja feliz, apesar de não ser. Entende?
 
3. Mude o momento. Isso te leva a um nosso processo continuo da felicidade
 
 
Por: Yehuda Berg

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Anjo da Raiva

Todo estudante de Cabala entende que não há lógica em culpar a outra pessoa ou situação pelo que se esta sentindo.
Nada é por acaso e nunca se trata da outra pessoa ou situação.
Nunca!
De acordo com o Yehuda Berg “tudo que acontece é sempre para a nossa transformação.”
 
Existe uma passagem do Zohar – Porção Pinchas – que tem o poder de eliminar o  Anjo da Raiva de dentro de nós.
Anjo?
Isso mesmo.
O Zohar ensina que a “raiva” é um anjo negativo.
Isso explica o porquê de ficarmos desfigurados quando sentimos raiva.
Essa desfiguração em nossa face é a prova que naquele momento estamos em algum nível possuído por esse anjo!
 
A idéia aqui é nos fazer perceber que a raiva não pode ser classificada com uma emoção natural dentro da gente.
A raiva é uma emoção negativa muito séria e o pior: completamente perigosa! Todo mundo sabe que a raiva pode levar uma pessoa – Deus não permita – a ter um infarto ou coisa parecida, e até mesmo cometer atos negativos que ninguém - nem mesmo nós – acreditaríamos que teríamos frieza em fazer!
Na hora da raiva podemos falar e fazer coisas que são além do nosso controle.
Aliás, nessa hora quem está no controle na verdade é esse anjo negativo! É importante lembrarmos disso quando estivermos com raiva ou perto de alguém com ela.
 
Por: Shimon Ferreira

Sua Escolha

O Rambam (Maimonides) escreve:
“Toda pessoa é adequada para ser justa como Moshé nosso mestre, ou perversa como Yerovam... Não há ninguém que a force, decrete sobre ela ou a conduza a um destes dois caminhos.
Ao contrário, é ela, por sua própria iniciativa e pensamento, que tende ao caminho que deseja...”.
 
Este princípio é um conceito fundamental e um pilar [sobre o qual se apóia] a Torá e seu(s) mandamento(s), como está escrito:
“Veja! Eu apresento perante vós, hoje, vida [e bondade, morte e maldade]”... isto é, a escolha é vossa.”
(Devarim 30:15)
 
Qualquer um dos atos que um mortal deseje fazer, ele pode fazê-lo, seja bom ou mau...
O Criador não força ou decreta que as pessoas devem fazer o bem ou o mal.
Ao contrário, tudo é deixado à sua [própria escolha].
 
D'us não criou o homem para que este agisse como um robô.
Em vez disto, Ele lhe deu o livre arbítrio, o que o distingue de todas as outras formas de vida.
Todas as outras criaturas são regidas pelas leis da natureza.
O homem, ao contrário, tem o poder de controlar sua conduta e agir de acordo com sua própria iniciativa.
 
O exercício do livre arbítrio reside no coração de nosso serviço Divino.
Nós temos a opção de realizar a vontade de D'us ou de ignorá-la.
Nosso desafio é o de “escolher a vida”, vivendo nossas vidas como Ele deseja que elas sejam conduzidas.
Em particular, dois tipos de escolha positiva são esperados de nós:
 
a) Obediência às mitzvot (mandamentos) da Torá.
D'us nos deu um conjunto multifacetado de ações que somos obrigados a praticar, e outras que nós somos proibidos de praticar. Às vezes, praticar as ações exigidas de nós ou respeitar as proibições impostas sobre nós envolve conflitos interiores, pois fazer ou não fazer uma determinada ação pode ir de encontro às nossas tendências e desejos naturais. Nosso poder de escolha nos permite controlar e negar qualquer obstáculo interior que possa atrapalhar o cumprimento da vontade de D'us.
 
b) Moldar nosso caráter para que este se conforme à vontade de D'us, mesmo quando não há nenhum mandamento explícito para assim fazê-lo.
Explicando:
Existe todo um mundo de atividades referidas como reshus, “o que é permitido”.
Não nos é dito o que devemos fazer nem o que devemos evitar.
Mas isto não significa que não haja um modo de conduta Divino apropriado para estas atividades. A iniciativa, entretanto, é nossa.
Devemos nos esforçar para descobrir a vontade de D'us e, então, moldar nosso caráter da forma adequada.
 
Estes dois ímpetos estão refletidos na mishnah:
 
“Faça da Sua vontade a tua vontade, para que Ele cumpra a tua vontade como se fosse a Sua vontade. Ponha de lado a tua vontade por causa da Sua vontade, para que Ele ponha de lado a vontade dos outros perante a tua vontade”.
 
“Por de lado a tua vontade por causa da Sua vontade” se refere ao desafio de abrirmos mão de nossos próprios desejos para podermos obedecer aos mandamentos de D'us.
 
“Fazer da Sua vontade a tua vontade” se refere ao desafio maior de moldarmos o nosso caráter para ele reflita e expresse a vontade de D’us, mesmo em situações onde o mandamento de D'us não é explícito.
 
Por Rabbi Eli Touger (Adaptado de Sefer HaSichos 5749, Vol. II, p. 536ff)

domingo, 20 de maio de 2018

Oportunidades

Sarcasmo, nervosismo, cigarros, drogas, doces, birra, lei do gelo (“dar gelo”), bocejos, gritos, obsessões, enganos: Estas são algumas das formas “maravilhosas” em que fugimos de nosso sofrimento.
Como já disse recentemente, a única maneira de chegar ao Céu é ir através do inferno.
Significa continuar se desraigando da ilusão do ego ao encarar o sofrimento, seja qual seja este.
É a única maneira de encontrar a realidade debaixo (a felicidade).
De que maneira você está ocultando a realidade?

Algumas pessoas já me disseram que a Cabala prega o seguinte:
“O sofrimento é uma forma de evoluir.”
Mas não é bem assim, e vou tentar deixar mais claro por que os Cabalistas falam tanto de situações desconfortáveis, dificuldades e pessoas difíceis:

Todos nós, sem exceção, nascemos com um “sistema operacional” que se chama “ego”.
O ego é literalmente nossa barreira para a felicidade.
Se não estamos felizes e satisfeitos em alguma área de nossa vida significa que andamos agindo com (muito ou pouco) egoismo nessa área de vida.
Toda vez que agimos baseado em ego (que pode ser de infinitas maneiras) bloqueamos mais Luz em nossa vida.
Mas, a luz quer entrar, porque o único desejo da luz é o de compartilhar toda sua benevolencia (prazer, amor, felicidade, alegria, prosperidade, sucesso, saúde, etc.) conosco, mas, estamos bloqueados (leia-se ego).
E agora?
O que a Luz faz?
Será que Ela vai esperar passivamente o dia em que vamos dizer “até nunca mais” ao nosso ego?
Estamos na Era de Aquário e nesse tempo a Luz não é mais passiva.
Ela agora é ativa!
Então o que acontece?
A Luz manda testes para nossa vida!
Esses testes são aquelas situações desconfortantes; aquelas pessoas difíceis; aqueles obstáculos que dificultam a realização dos nossos desejos, etc.
Qual a intenção da Luz em nos mandar esses testes?
Derrubar, Quebrar, Anular e Exterminar a Barreira!
A Luz quer entrar!
Por isso, só por isso, devíamos encarar nosso sofrimento: porque ele, todos eles, são na verdade as oportunidades, as grandes e mais poderosas oportunidades de eliminarmos as barreiras (egoísmo) e ganharmos luz (felicidade, plenitude e satisfação).
E se fugimos das dificuldades, das dores, do desconforto, estaremos também, correndo para bem longe da felicidade, do amor, da saúde, da prosperidade, do sucesso, etc.
E depois de “fugir” não podemos reclamar.
Chegamos à conclusão que o sofrimento não deve ser encarado como uma situação onde temos que sofrer, mas sim que temos que aprender.
Aprender dentre outras coisas a Ganhar Luz com a situação.
Aprendermos as lições que a situação nos tras.
Por quê?
Porque a Luz quer entrar!
Nenhum Tipo de dor, Sofrimento ou Situação/Pessoa Difícil vem sem uma lição para aprendermos.
Todas elas contêm lições a serem aprendidas.
A Luz quer entrar!
Daí entendo o quão importante é fazermos a(s) pergunta a nós mesmos, porque são as “perguntas” que irão revelar as “respostas”: aquilo que temos que aprender.
E são várias perguntas.
Sempre estou fazendo perguntas: perguntas a mim, perguntas ao meu professor, perguntas aos meus pais, perguntas a mulher que eu amo, perguntas aos meus alunos, perguntas aos meus amigos, perguntas a Deus, perguntas a todos!

E por que todas essas perguntas de por quê?
Porque quero saber as respostas; porque quero saber o que estou fazendo de errado ou de menos, ou de mais; porque quero mudar, e porque quero ser feliz.

Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

Palavras e Pensamentos tem Poder

Na semana passada, estava conversando com um estudante que compartilhou comigo algumas dificuldades sobre sua família.
Um parente próximo dele estava vivendo o que “parecia” ser o começo de uma forte doença mental.
Imagine, ainda não havia um diagnóstico médico, e antes de tudo, ele e sua família já estavam projetando o pior.
Nas minhas conversas com esta pessoa, disse a ele como é perigoso se sentar e discutir o quanto as coisas estão ruins, ou virão a ser.
Palavras e pensamentos têm poder.
Me peguei pensando sobre o quão freqüente o Rav me alertava: “nunca deixe coisas negativas entrarem em sua mente ou saírem de sua boca.”
Ele não queria dizer que devemos ignorá-las.
Ele não quis dizer que não sentiremos dor.
Ele quis dizer que devemos fazer o melhor possível para gerar pensamentos e palavras positivas nas situações.
A maneira que pensamos sobre as coisas, e a maneira que falamos sobre elas, permite que elas se manifestem.
No nível espiritual, a energia vem a esse mundo sem forma.
Pense nisso como uma argila pura antes do escultor colocar as suas mãos nela. Nossas palavras e pensamentos são as mãos do escultor, dando forma e dimensão à nossa realidade.
Nós completamos a manifestação.
Eu escuto as pessoas falando todo o tempo sobre seus problemas, o quanto as coisas estão ruins ou ficarão.
Espiritualmente, este é um problema porque nossas bocas moldam a energia, de uma forma ou outra.
Quando estamos pessimistas, criamos o risco de criar manifestações imutáveis – bem, nada é imutável- mas acabamos por criar manifestações muito mais difíceis do que precisava ser.
Nestas circunstâncias, o Zohar nos diz que se você teve um sonho, você deve contá-lo somente a alguém que verdadeiramente o ame.
Assim como a energia, um sonho é uma Luz não manifestada.
Mesmo que ele seja uma bênção, pode ser deformados por nossas palavras e sentimentos – ou por aqueles que circundam a energia. Portanto, é muito importante mantermos nossas palavras e pensamentos da maneira mais positiva que conseguirmos, em qualquer situação.
È preciso ficar atento para não ficarmos juntos de pessoas que só nos trazem dúvidas e incertezas.
Para exemplificar, vamos voltar no tempo para o reino do Rei Yoshiyahu.
Ele estava vivendo uma tremenda rebelião em sua nação, e queria escutar diretamente do Criador, o que ele deveria fazer.
Nestes casos, procurava-se um profeta que poderia trazer uma profecia para baixo diretamente dos mundos superiores.
Naquele tempo, os dois melhores profetas eram Jeremiah e a profetisa Huldah. Depois de muita delonga, o Rei encaminhou seus mensageiros para que trouxessem a ele uma mensagem de Huldah, apesar do fato de Jeremiah ser o profeta mais famoso.
Sua decisão foi baseada no dito Cabalístico: as mulheres são, por natureza, mais benevolentes e misericordiosas.
O Rei sabia que toda profecia é formada pela essência do profeta, e também sabia que qualquer mensagem dos mundos acima que viria para ele, teria uma manifestação mais positiva, se canalizada por uma mulher.
Esta é a mesma idéia.
Quando entendemos que quando a energia vem para o mundo abaixo, algumas positivas e algumas com desafios nelas, a maneira que nós e aqueles que estão próximos a nós falamos e pensamos sobre a situação, inicia a formação da situação.
Portanto, devemos ficar atentos quanto ao perigo dos pensamentos negativos e das palavras negativas, porque isso se relaciona com nós mesmos e com aqueles que permitimos entrar em nossas vidas.
Esta semana que virá, entenda o poder de suas palavras e pensamentos em manifestação com a sua realidade.
Quanto mais atento você estiver, melhores serão os resultados para você e para aqueles que você ama.
Se você realmente está lutando contra isso – como todos estamos- procure alguém que você conheça que irá te encher de otimismo e que reforçará a sua perspectiva. Este intercâmbio pode ser crucial em influenciar positivamente suas bênçãos.
 
Por: Michael Berg
 

Erros são oportunidades.

Cada vez que erramos - intencionalmente ou não - existe uma chance para aprender e subir de nível.
De fato, erros são apenas erros se não aprendemos com eles.
Perdoe a si mesmo por algo que você tenha feito no passado.
Lembre-se, quando você cai, você aprende.

Quer dizer que ganhamos inclusive quando erramos?
Sim!
E muito até!
Não temos que nos achar culpados e nos ajoelhar em cima do milho!
Temos apenas que nos arrependermos de coração sobre o que fizemos, assumir 100% de responsabilidade do que é nosso, e o mais importante: procurar saber e aprender a lição que esse erro nos traz!

Um dos grandes problemas que ganhamos quando ficamos no estado emocional da culpa é a perda de amor por si próprio!
Ficar nesse estado é um pulo para a depressão.

Bem, o que precisamos perceber é que não temos nenhuma dificuldade na vida, nenhum problema que não possamos resolver!
O impossível é possível!
Quando ajudamos as pessoas fazemos com que tudo se torne possível na vida dela e na nossa!
Necessitamos fazer algo pelo outro.
Precisamos fazer ações para sentirmos verdadeira satisfação na vida.
Precisamos fazer mais isso.
O quanto nos faz bem quando fazemos algo pelo próximo!
O quanto podemos preencher nosso ser, nossa alma quando investimos em ajudar as pessoas.
Não há nada que se compare com o sentimento de satisfação quando fazemos algo assim.
Nada se compara...nada...

Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira
 

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Ações que vem da Alma

Como saber se nossas ações vêm da alma?
Quando não for fácil, quando não envolver interesses pessoais e quando não estivermos pensando apenas em nós mesmos.
Verifique onde estão seus interesses pessoais e seu conforto.
 
Por: Yehuda Berg

Compartilhar

Cabalisticamente, compartilhar é receber.
Quando compartilhamos, embora possamos ter a impressão de que estamos abrindo mão de alguma coisa, na verdade criamos um fluxo de energia do mundo espiritual que substitui nossa perda.
Isto não quer dizer que, se dermos um real para alguém, encontraremos um real em nosso bolso quando chegarmos em casa — aquele real se foi, não tenha dúvidas disto.
Mas nossa capacidade de receber (a Luz) aumenta com cada ato de compartilhar. Então, uma aparente perda no nível físico é corrigida por um aumento no nível espiritual.
O resultado de nosso compartilhar pode ser um efeito positivo sobre a nossa saúde ou em nossos relacionamentos, ou podemos receber algo sutil ou misterioso demais para se perceber de imediato.
Mas quer percebamos ou não, podemos estar certos de que para todo ato de compartilhar, um depósito é feito em nossa conta corrente espiritual.
 
Por: Rav. Philip Berg