Ouvi uma vez uma história que ilustra muito bem nossa atração pela incerteza e pelo esforço.
Um ladrão de banco leva um tiro e morre.
Quando acorda ele se encontra num lugar onde pode ter tudo que deseja – lindas mulheres, carros velozes, mansões com piscinas enormes, tudo que ele poderia querer.
Depois de alguns dias, ele se sente entediado.
Ele diz ao gerente do estabelecimento:
“Preciso fazer alguma coisa emocionante.”
O gerente diz:
“Tudo bem, o que você gostaria de fazer?”
“Quero assaltar um banco.”
“Pode deixar, vou preparar tudo; você só precisa me dizer quando e onde.”
O homem diz:
“Não, não, não, você não entende. Não quero sua ajuda. Quero ação. Quero riscos.”
O gerente diz a ele:
“Aqui as coisas não funcionam assim. Aqui você pode roubar um banco e os caixas simplesmente entregam o dinheiro a você.
Eles não chamam a polícia.
Tudo sem ansiedade ou preocupação.”
O homem começa a reclamar:
“Não quero ficar no céu,” ele diz. “Quero ir para o inferno.”
Ao que o gerente responde:
“Onde você pensa que está?”
Não estou contemporizando com assalto a bancos.
A mensagem – e espero que a guarde perto do seu coração – é que você pode reclamar da sua luta, mas quando realmente entende o processo do qual faz parte, compreende que tudo é como precisa ser, para que você possa merecer tudo que vem a você.
As dúvidas desaparecerão, substituídas por um propósito e uma vitalidade renovados.
Por Yehuda Berg
(repasse Marcelo Veneri)
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