Shavuót significa "semanas", um processo atrelado às sete semanas que separam o dia 15 de Niyssan (Pessach) do dia 6 de Sivan - a entrega da Torah no monte Sinai.
A partir da saída do Egito, o mundo das limitações, o nível mais baixo da espiritualidade humana, Shavuot corresponde ao 50º dia.
50 é o valor numérico da letra Nun que, por sua vez, está associada à Neshamah (o aspecto mais elevado da alma), à Biná (Entendimento) e à dimensão de Briá (o mundo da criação na Árvore das Vidas).
50 também é guematria da palavra col ("todo"), aplicada à totalidade, à união de todas as tribos de Israel.
Em Shavuót encontramos a única possibilidade do ano de acessarmos o nível de Chochmá (Sabedoria) da Árvore das Vidas e adquirir a visão das letras da criação.
Tudo o que existe é formado por uma trama ou combinação das letras hebraicas. Quando uma pessoa tem acesso à visão das letras ela tem acesso aos segredos de toda a criação.
A Torah foi entregue numa manhã de Shabat e estavam todos dormindo, sendo necessário que o Eterno acordasse os B'nê Yis'rael.
Para corrigir este erro, é uma mitzvah (mandamento) passar a noite de Shavuót em vigila.
A leitura do livro de Rute é outra mitzvah de Shavuót.
Rute foi bisavó de David e representa a essência da Obra do Resgate.
Recomenda-se que as casas estejam limpas e decoradas com flores e frutas, pois Shavuót também é conhecido como o dia dos primeiros frutos.
Alimentos à base de leite complementam a celebração.
Fonte: Academia de Cabala
(repasse Marcelo Veneri)
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