Como escritor, sei que as palavras podem ter vários significados – e isso pode se tornar uma armadilha quando se trata de estudo espiritual.
Muitas vezes acontece isso com meus livros e com os escritos do meu pai.
Os alunos falam uns com os outros e dizem coisas do tipo:
“O Rav não quis dizer isso” ou “Acho que Yehuda estava tentando dizer outra coisa”.
Cada um de nós vê, escuta e entende as coisas com seus próprios filtros individuais.
É quase como se o mundo fosse um imenso espelho, no qual não enxergássemos nada além de nosso próprio reflexo.
Com tantas más interpretações possíveis, como podemos nos treinar de forma melhor para escutar a verdade?
Quando estamos pensando somente em nós mesmos, vemos as coisas apenas no que se referem a nós.
Somente quando escolhemos começar a pensar nos outros é que podemos começar a vislumbrar as coisas como elas realmente são.
Ao nos importarmos mais profundamente com aqueles ao nosso redor, e ao buscarmos formas de colocar suas necessidades à frente das nossas, merecemos ver um cenário muito mais amplo do que apenas o de nosso próprio umbigo.
Nosso ego e seus desejos interesseiros sempre nos distanciarão da verdade.
Quanto mais incluirmos os outros em nossa consciência, tanto mais nos distanciaremos do nosso ego e tanto maior será a revelação da verdade.
Por: Yehuda Berg
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