Rav Zusha (Cabalista do Século XVIII) estava em seu leito de morte rodeado por seus estudantes.
Seus estudantes estavam surpreendidos de vê-lo chorar, e lhe perguntaram:
"Por que chora? Você foi sábio como Moisés e tão amado como Abraão."
Ele respondeu:
"Quando eu deixar este mundo e estiver de frente a Corte Celestial, não vão me perguntar: 'Zusha, por que você não foi como Moisés ou tão bom como Abraão?' Vão me perguntar: 'Zusha, por que você não foi Zusha?'"
Cada um de nós tem um destino a cumprir
Um destino que contém o descobrir os poderes únicos e compartilharmos com o mundo.
Você já descobriu os seus?
Faça uma simples pergunta:
Onde eu posso estar fazendo mais?
A maioria dos fracassos e desapontamentos que temos poderiam terem sido evitados se tivéssemos feito essa pergunta em todos os momentos: onde eu posso fazer mais?
Geralmente a pergunta que nós fazemos é: Onde eu posso obter mais? Onde eu posso receber mais?
Traduzindo: Onde eu posso beneficiar meu egoísmo
Quando o nosso foco deixa de ser o Querer e o Obter, e passa a ser o Ofertar e Compartilhar, milagres acontecem!
Por quê?
Porque o Mundo Espiritual – fonte de toda energia física e espiritual, funciona de acordo com o sistema: É Dando Que Se Recebe - É Compartilhando Que Ganhamos.
Se nós tentamos ignorar esse sistema, essa lei espiritual, nós encontraremos o caos para nos acordar e nos mostrar de que estamos agindo contrário ao sistema.
O interessante é que o nosso ego é tão bom com o seu ilusionismo que nem percebemos que o nosso caos é o efeito de nossas ações.
Aí culpamos o marido, a mulher, os filhos, os vizinhos, a tia Zureta, a sogra Jurema, o governador, o cachorro da rua de trás, o clima, a cidade, o nosso chefe, o porteiro, etc!
Todo mundo leva a culpa, menos o verdadeiro culpado – nós mesmos.
Mas atenção: a culpa, se sentir culpado, também é ego.
Então nada de ficar se culpando, mais sim arrepender-se e daí tomar a decisão de não mais repetir o erro.
Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira
(repasse Marcelo Veneri)
A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.
A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.
É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.
Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.
Yehuda Berg
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