Certa vez o grande cabalista Rav Isaac Luria, o Ari, foi
procurado por um grande pecador. Era promíscuo, desonesto, negativo
de todas as maneiras imagináveis. Mas o homem percebeu o erro de
seu modo de conduta e queria sinceramente mudar. O Ari disse a ele
que a única forma de purificar toda sua negatividade seria aceitar
a morte bebendo chumbo fervente. O homem pediu para pensar por uma
noite. No dia seguinte aceitou a idéia do mestre, e pediu ajuda
para realizá-la. O Ari preparou tudo, colocou o homem numa cama,
amarrou-o, vendou seus olhos e colocou um funil na sua boca. Disse
para ele focar seus pensamentos no Criador e pedir perdão por seus
erros. Mandou o homem abrir a boca. Assim que ele o fez, o Ari
jogou mel na boca do homem. O sábio disse ao homem que por ele
estar disposto a dar sua vida para se conectar com a Luz, não teria
que fazê-lo, bastava a disposição.
A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.
A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.
É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.
Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.
Yehuda Berg
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