A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 8 de agosto de 2010

A Mesma Sopa, Diferente Colher

Está escrito: assim como a alma sustenta o corpo, a Luz sustenta o mundo.

A Força da Luz do Criador está em todas as coisas, todo o tempo, dando constantemente aos nossos pulmões o alimento da vida.
Uma vez que um empreiteiro termina de construir uma casa, passa para o seguinte projeto.
Quando a Luz nos criou, e acabou de nos criar, na verdade Ela continua nos criando a cada dia.
Caímos na ilusão de “outro dia, outro dólar”, “a mesma sopa, diferente colher”. Mas isso é uma ilusão.
Uma armadilha.
É um truque do Adversário interno para que desperdicemos os momentos de nossa vida.
Aprecie o fato de que está sentado lendo essas palavras.
Aprecie o fato de que você tem outro dia para viver e queimar a “gordura” de sua alma.
Aprecie as pessoas que vem até sua vida, às boas e as más.
Aprecie,
Aprecie.
Aprecie.
Vejamos um pequeno trecho do livro “Os 72 Nomes de Deus”:
“Temos muitas bênçãos em nossas vidas que preenchem nossa existência. Entretanto, não estamos conscientes destes tesouros espirituais, porque nossa satisfação nos leva à complacência.
Não damos o devido valor a coisas importantes.
Conseqüentemente, precisamos perdê-las para despertar nosso desejo por elas. Lembre-se, a Luz quer nos dar tudo, mas temos que desejar.”
Esse pequeno trecho do livro explica de forma divina como “funcionamos” e como a vida “funciona”.
É incrível como nossa natureza negativa (leia-se ego – mente racional) nos desvia do caminho da felicidade e satisfação.
Imagine alguém que queira morar na praia.
Ela então trabalha 7 anos de sua vida para juntar dinheiro e então conseguir morar na praia.
Mas, em poucos meses ela perde o encanto de morar num paraíso.
Por que ela perdeu o encanto?
A resposta esta no texto acima: a satisfação leva à complacência.
E a complacência leva a Luz embora!
E adivinha o que acontece quando a Luz vai embora?
Escuridão...
Então o que essa pessoa, que agora mora na praia, deve fazer?
Ela deve desejar mais uma casa na praia para então manter um desejo pela Luz aceso?
Não.
Ela precisa somente Apreciar sua nova morada!
Apreciar!
A apreciação é “irmã gêmea” do desejo.
Apreciar funciona da mesma forma que desejar, mas um desejo pela Luz, e não por outra casa na praia, e não por outro carro da mesma marca e da mesma cor. A apreciação atrai a Luz para aquilo que estamos apreciando, e daí nos protegermos do Anjo da Morte de levar ou de acabar com aquilo que é querido e importante para nós.
Isso foi um exemplo de uma grande coisa (benção) física.
Mas e quanto às “pequenas” bênçãos que já temos?
Inclusive aquelas bênçãos “disfarçadas” que são todos os testes que nos fazem merecer a realização de nossos desejos?
Temos que apreciar tudo se quisermos que tudo isso permaneça, e até melhore - aumente, em nossas vidas!
Que imensurável poder é o da apreciação!
Na verdade temos Muito!
Basta querer ver!


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)

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