A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 29 de janeiro de 2012

O mês de Aquário (Deliy)



O mês de Aquário (Deliy) é regido pela letra Tzadiyc, que também representa o justo. É a letra da justiça sagrada, o equilíbrio.
O número de Tzadiyc é 90, guematria (valor numérico) de maiym
(água).
A água é o elemento que rege todo o período que compreende os meses Tevet, Sh'vat e Adar.
Na palavra maiym, todas as letras representam um aspecto da existência, a primeira letra Mem da palavra é o Mem aberto, que representa a expansão, já o Mem no final da palavra, é o Mem Sofit, que tem seu formato fechado, assim representa a contração.
E a letra Yod, no meio da palavra, representa a restrição.
Aquário é o mazal (signo) do desenvolvimento do receptor para o que vem do Sagrado, já que o próprio nome do mês significa “cântaro” (Deliy), que contém a água (maiym), elemento que representa o equilíbrio, conforme mencionamos acima.
O mês de Aquário também é regido pela letra Bet, a letra da sabedoria.
Esta letra rege o mês anterior, Tevet (Capricórnio) e estende sua regência também pelo mês de Shevat. Em Tevet, Bet oferece a sabedoria pela experiência e a maturidade.
Em Shevat, Bet oferece a sabedoria pela renovação.
A tribo que rege Shevat é Asher, que significa “feliz”, conforme encontramos no trecho da Torah:
“E disse Leah: 'Em minha felicidade, pois felicitar-me-ão as filhas.' E chamou seu nome Asher”
(B'reshiyt 30:13).
Na lua cheia de Shevat é comemorado o Ano Novo das Árvores, Tu biSh'vat.
O 15º dia do 11º mês somam 26, guematria de YHVH.
Este dia está associado ao plano (mundo) de Yetziyrah (formação).
Tu biSh'vat é a retificação da Árvore da Vida.
Os cabalistas costumam fazer um seder de frutas, contendo 10 espécies, representando todos os aspectos da Árvore da Vida.
É um mês repleto da energia do Tetragrama.
 
Fonte: Academia de Cabala

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Verdadeira Solução



 
Quando nos deparamos com dificuldades, em vez de investir tempo e energia para resolver o problema, geralmente tentamos mudá-lo de lugar.
Seja para a mesa de trabalho de outra pessoa, seja para o departamento de outra pessoa, ou até mesmo para a cidade de outra pessoa.
 
Mudar os problemas de lugar nunca resolve a questão.
Eles continuarão a existir, mesmo que nós não os enxerguemos ou sintamos o seu cheiro.
 
Dê uma olhada bem honesta em seus problemas, até mesmo naqueles que você acha que já superou.
Será que você os resolveu mesmo, ou apenas os deslocou?
Será que você não está procurando soluções externas, quando a verdadeira solução é mudar internamente?
Remover os problemas pela raiz cria espaço para que a verdadeira plenitude floresça (e não apenas alívio).
 
Por: Yehuda Berg

Ás palavras em contraposição às ações



Os alunos sempre me perguntam:
“Se eu venho estudando cabala durante anos, isto quer dizer que estou conectado?”
E minha resposta é:
“Só porque você entra numa academia, isto não significa necessariamente que você esteja malhando”.
Isso porque estar conectado não é só assistir aulas ou ler livros.
É um compromisso com o crescimento espiritual e com a transformação.
 
Conhecimento é definitivamente uma ferramenta importante para manter um relacionamento com a Luz; porque sem isso é menos provável que compreendamos o que significa tomar decisões proativas todos os dias.
No entanto, tome cuidado, porque o intelecto pode ser uma grande armadilha em qualquer caminho espiritual.
Isso porque o intelecto não é o verdadeiro propósito da sabedoria.
O motivo porque a sabedoria nos é dada em primeiro lugar é para fazer algo com ela!
Algumas pessoas podem estudar muito, para ficar no campo da falação!
Mas se não estiverem escolhendo aplicar a consciência em suas vidas, em cada ação (o que demanda trabalho e esforço árduo), elas podem notar pouca melhora ao seu redor.
Temos que ser honestos conosco e perguntar quanta importância damos às palavras em contraposição às ações.
Será que só queremos ficar escutando ideias agradáveis?
Ou estamos realmente investindo em nos tornar a melhor versão de nós mesmos e em obter plenitude?
Podemos usar palavras de sabedoria e mudar o mundo.
Mas isso só acontece quando começamos a fazer o trabalho em nós próprios.
 
Esta semana, dedique-se a aplicar aquilo que você tem aprendido recentemente. Faça a milha extra, o “algo a mais”!
Faça o esforço extra em direção à sua transformação pessoal – e você vai começar a descobrir uma incrível e nova realidade...
Uma versão incrivelmente nova de você mesmo.
 
Esta semana também acontece de ser o momento na história em que uma das ferramentas cabalísticas mais poderosas, os 72 Nomes de Deus, foram proporcionados ao mundo – uma ferramenta que os cabalistas têm usado para alcançar o estado de mente sobre a matéria através dos tempos.
Ao usar os 72 Nomes de Deus, baixamos energias específicas que nos ajudam a enxergar além dos nossos cinco sentidos limitados.
Como o Rav Berg escreveu uma vez: “Quando você se compromete consigo mesmo a ter um comportamento proativo e a renunciar aos jogos do ego, a tecnologia dos 72 Nomes se coloca realmente ao seu alcance”.
Desejo a todos uma semana maravilhosa, cheia de milagres e conquistas.
 
Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Objetos tem Consciência


Ao receber do Criador a ordem de bater nas águas do Rio Nilo para criar a primeira das dez pragas e transformar em sangue as águas do rio, Moisés questionou: "Como posso bater nas águas que me protegeram quando era bebê?"
 
Para escapar de uma sentença que tinha condenado a morte todos os bebês meninos, com três meses de idade Moisés tinha sido colocado por sua mãe num cesto sobre as águas do Nilo, e tinha sido salvo pela filha do Faraó, Batya.
Ele tinha uma dívida de gratidão com as águas, que não permitiram que ele afundasse, e ainda o entregaram nas mãos da princesa.
 
Aprendemos que até as coisas inanimadas têm consciência, e que precisamos respeitar os objetos para receber sua ajuda.
 
Por isso não se deve jogar pão no lixo nem jogar roupas no chão.
Por isso é importante se lembrar que tudo que se faz dentro de uma casa fica gravado em suas paredes.
Recebemos ou não ajuda do reino inanimado dependendo de como lidamos com os objetos.
 
Se temos que respeitar os objetos inanimados, quanto mais temos que respeitar os vegetais, os animais, e principalmente os seres humanos
 
Por: Shmuel Lemle

domingo, 8 de janeiro de 2012

A porta está sempre aberta



A porta para a transformação está sempre aberta.
Até mesmo no momento final da vida.
Nunca é tarde para mudar.
Resignação ao nosso destino não tem lugar nos ensinamentos cabalísticos.
A voz que nos diz para desistir da esperança nunca é a voz da sabedoria.
É apenas a inclinação para o mal (auto-sabotagem) fazendo sua transmissão em uma frequência alternativa.
 
Isso não significa que devemos esquecer o passado, mas é um incentivo para nos concentrarmos no futuro.
Não devemos ignorar o mal que possa ter sido feito, mas focar nossa atenção no bem que ainda podemos fazer
 
Por: Yehuda Berg

Sobre desespero



O desespero é a perda da espera ou da esperança.
E o desespero é uma conclusão.
Ele se baseia na compreensão humana dos desígnios da vida.
 
Mas quem somos nós para compreender e tirar conclusões tão absolutas?
 
Há no desespero uma arrogância que só tem par com a esperança no fanático triunfalista.
Toda conclusão a respeito da vida significa o encerramento do processo de questionamento e busca.
Quem em vida interrompe esse processo é um tolo.
Cada momento da vida nos revela ângulos que não temos como perceber em outro instante.
A esperança, espera.
E esta é a conduta correta: deixar em aberto mesmo quando a perplexidade ou a violência da vida nos empurra para conclusões.
 
Fonte: Oraculo da Cabala

Sobre perdão



 
O perdão não tem impacto no que foi, mas no que é e será.
É um gesto de responsabilidade para com o presente e o futuro.
O que é imperdoável foi um ato que no momento não tinha perdão.
Mas esta não é a realidade dos momentos que se seguem.
Neles há sempre perdão, um perdão que faz sentido e que enriquece a vida ao invés de empobrecê-la.
Se o passado foi estreito, não permita que o presente e o futuro o sejam.
 
Fonte: Oraculo da Cabala

Sobre compreensão


 
Compreender os outros não significa concordar com eles.
Na verdade a concordância é um mero acaso da compreensão.
Se nossa expectativa se expressasse pelo desejo de sermos compreendidos e não de que venham a concordar conosco, este mundo seria muito menos violento.
O desejo de se chegar a uma concordância muitas vezes passa ao largo de compreendermos verdadeiramente o outro.
Perceba, afinal, que é uma oportunidade fantástica quando alguém nos compreende e mesmo assim discorda de nós.
 
Fonte: Oraculo da Cabala

Sobre sedução



 
A sedução para os homens se faz pela estética, pelo estímulo visual.
Para as mulheres isto acontece pelo estímulo do galanteio, do romantismo e pela capacidade de escuta de seu pretendente.
A mulher insinua um decote e o homem se faz de poeta e seresteiro.
Porém onde há sedução muitas vezes há ilusão e manipulação.
Os homens devem tomar cuidado como os olhos e as mulheres com os ouvidos.
Os olhos podem ser enganados com miragens e ilusões, os ouvidos com vozes falsas e feias plagiadas.
O ser humano tem cinco ou talvez seis sentidos.
Use-os todos pois o homem que ouvir poderá descobrir o que os seus olhos não veem e as mulheres que enxergam poderão ouvir o que seus ouvidos não escutam.
 
Fonte: Oraculo da Cabala

Sobre liberdade



 
O ser humano está sempre sabotando possibilidades de liberdade porque a teme profundamente.
Não há um só individuo que na sua intimidade não trame contra a liberdade.
A liberdade nos assusta porque ela pressupõe estarmos nus e desarmados para a vida.
Significa permitir-nos aquilo que só é possível com muita responsabilidade.
É, portanto, preferível suprimir a liberdade e mantê-la sob controle para que esta não nos obrigue a enxergar com tanta clareza as nossas limitações e fraquezas.
 
Fonte: Oraculo da Cabala

Sobre o Amor


O amor e a tosse são manifestações expansivas.
Tentar conter a tosse resulta em movimentos físicos que nos delatam mais do que a própria tosse.
O amor oculto promove gestos, olhares, intenções, hesitações e movimentos desajeitados.
Acreditamos que revelar nosso sentimento nos coloca numa situação de desvantagem.
No entanto, é importante perceber que o amor não se esconde.
A tentativa de escondê-lo nos faz manipuladores, insinceros e um pouco tolos.
Tal como quem se contorce para não tossir, esconder em demasia o amor nos enfeia.
 
Fonte: Oráculo da Cabala

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Intelecto e Imaginação



Abordemos agora a mente exterior.
Assim como o “da’as”(daath)(“conhecimento interior”) tem um nível de origem que é superior, isto é, o “ratzon” (“vontade” ou “desejo”), também a mente exterior compõe-se de dois níveis.
Estes podem ser compreendidos como “sechel” (“intelecto”) e “dimyon” (“ima­ginação”). Todos os aspectos dos níveis primários ou originais e os seus relacionamentos com os níveis secundários ou exteriores, aplicam-se também aqui.
Tal como nas etapas da experiência há uma fonte superior de inspiração e uma etapa ainda mais difícil que a segue; tal como no da’as há uma fonte inspirada e elevada denominada ratzon, assim também o sechel é uma camada superi­or e a dimyon uma inferior na mente exterior.
Para que possamos entender algo de muito profundo e fundamental acerca da harmonia da mente, tentemos estabelecer a interação que existe en­tre elas.
Contida nesta discussão, existe uma chave essencial ao controle da mente e ao poder de concentração.
 
Todos os pares de macho/fêmea ou de projeto abstrato/cons­trução concreta compõem-se dos mesmos elementos básicos.
Definamo-los e apliquemo-los ao relacionamento sechel/dimyon “intelecto/imaginação”,. O projeto ou nível de código é abstrato mas contém todas as ins­truções necessárias para que o nível físico execute tudo o que deve ser executado (tal como ocorre com os genes com os quais o pai contribui, que contêm tudo o que é necessário para que a mãe, de fato, forme a criança).
O nível abstrato não necessita de energia.
Toda a força e poder para a construção física cabe à mãe, é a sua contribuição no nível mais físico.
O nível abstrato é todo de pura teoria, o nível físico é todo de palpável realidade.
Um sem o outro é inútil: um projeto sem execução permanece como teoria.
Um construtor que não tenha um projeto edificará nada mais do que uma acidental e ilógica confusão.
Porém, quando juntos, um significante, bem planejado e bem executado resultado será alcançado.
 
O Maharal expressa este relacionamento como aquele existente entre a “forma” e a “substância”.
A forma é um conceito abstrato, a substância é palpável, tangível.
A forma se impõe sobre a substância; é assim que a substância adquire uma forma. Todas as substâncias devem ter alguma forma; todas as forma devem ter alguma substância para poder expressá-la.
A harmonia é alcançada quando a substância expressa a sua forma na maneira mais apropriada, mais bela.
Eis a profundidade do entendimento de todas as artes e da estética.
 
Como é que tudo isto se expressa no sechel e no dimyon, no intelecto e na imaginação?
 
O intelecto é de pura teoria.
É o conjunto de instruções; são os caminhos lógicos que a mente utiliza para pensar.
É uma pura forma, uma pura lógica abstrata.
E a imaginação, por sua vez, conjunto de imagens gráficas que a mente contém e constrói, proporcionando a substância que o pensamento manipula.
Ou se preferir, o intelecto é o programa do computador, a imaginação é informação específica que deve ser dada ao computador para que o programa funcione.
O Intelecto é a parte lógica de uma equação matemática; a imaginação é o conjunto de números específicos contidos na equação.
 
O intelecto não possui energia inata; a imaginação sim.
Quan­do nos recostamos numa confortável poltrona e relaxamos, o in­telecto não funciona, a imaginação sim
O intelecto deve ser espe­cificamente motivado, intencionado.
Para desenvolvermos uma série lógica de pensamentos, devemos ter esta intenção e traba­lhar nela. Para experimentarmos a livre imaginação, temos de “silenciar” o lógico.
Mais do que isto: é extremamente difícil manter um pensa­mento lógico; na verdade é extremamente difícil concentrar-se num determinado assunto por qualquer lapso de tempo.
O que normalmente acontece (e, normalmente, isto acontece quando menos queremos!) é que, no meio de um pensamento lógico, al­guma imaginação estranha cresce em nossa mente e, num instan­te, uma série de associações aparece, levando-nos ao devaneio, sonhando sobre algo totalmente distante daquilo com o que co­meçamos, levando-nos a, sequer, lembrar como ali chegamos!
Basta que tentemos uma intensa concentração ao rezarmos a “shmone esrei” (a prece das dezoito bênçãos, a principal do ser­viço litúrgico) para entendermos como é difícil mantermos um pensamento rigorosamente lógico, produtivo e ordenado.
A razão para este problema é que o intelecto é passivo, ele deve ser conduzido, mas a imaginação é cheia de energia - ela tem autonomia, funcionando por si só.
Por definição, a imagina­ção é composta de imagens gráficas, memórias, ilustrações e não tem nenhuma lógica própria, as suas associações são aleatórias, casuais e ilógicas. Por estar todo o poder investido na imagina­ção, ela está ligada às emoções e aos impulsos básicos da perso­nalidade; ela possui toda a energia necessária para construir, para tornar tangível - ela foge descontroladamente sempre que lhe seja permitido.
O caminho é, dolorosamente, familiar: você vai do passo “A” para o passo “B” numa seqüência de pensamentos lógicos, ten­tando solucionar um determinado problema ou, digamos, para planejar algum evento importante.
Assim que você consegue che­gar ao passo “B” um detalhe periférico e irrelevante desta etapa estimula uma poderosa lembrança (um elemento gráfico, cheio de energia, da imaginação). Aquela lembrança, por pura associa­ção, deflagra uma outra.
Algum detalhe periférico daquela outra lembrança desencadeia, por sua vez, uma outra imagem, uma outra ilustração, uma outra lembrança. E, mais uma vez, você se encontra num devaneio tão intenso que esquece o presente e esquece o problema que você se propôs a solucionar. Irritado e frustrado você desperta do devaneio, do sonho e recomeça a trilhar pensamento lógico. Até o próximo repente de distração.
 
Isto tudo é bastante familiar a cada um de nós.
É raro que haja uma pessoa que tenha desenvolvido a autodisciplina de pensar ou raciocinar sobre um determinado assunto, até mesmo por alguns minutos, sem distrair-se.
O segredo é levar a imaginação para o controle do intelecto.
O dimyon deve servir o sechel.
O sechel deve informar e dirigir o dimyon.
O intelecto deve invocar apenas aqueles elementos da imaginação - imagens, lembranças, fatos - que são necessário para aquela etapa do processo de pensamento ou raciocínio e nada mais.
Quando aquela determinada etapa é concluída, aqueles elementos gráficos devem ser suprimidos e o conjunto de elemento seguinte deve ser invocado.
A imaginação não deve, jamais, abarrotar o intelecto, jamais se intrometer com toda a sua riqueza de lembranças, imagens e emoções.
Tal harmonia é o controle do pensamento.
Isto é concentração.
Esta harmonia assume diversas formas variadas.
Por exem­plo: um grande artista criativo dará asas à sua imaginação. Estan­do a imaginação quase em total liberdade, o intelecto proverá apenas o controle suficiente para que haja concórdia entre o as­sunto, o tema e a criatividade, um equilíbrio, uma conexão estéti­ca.
O equilíbrio será tal qual o de um poderosíssimo cavalo con­duzido e direcionado por um pequenino, porém altamente sensí­vel e bem treinado, cavaleiro. Por outro lado, um capacitado ma­temático forçará a lógica a predominar, quase que totalmente: a lógica precisará de fatos, valores, números, para produzir sufici­entes formas palpáveis a serem processadas.
Eis a análise do pensamento.
Sua compreensão pode ser um fator profundamente significativo no desenvolvimento da con­centração. O objetivo é um perfeito casamento, uma perfeita har­monia entre a forma abstrata e a substância palpável, entre a raiz abstrata da lógica na mente e a expressão gráfica da imaginação.
Esta harmonia entre opostos é a verdadeira beleza.
 
Por: Nilton Bonder