A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sobre a Fé

Nosso trabalho não é ter fé. 
Nós já temos fé, querendo ou não. 
Vem no nosso sangue passado por nossos ancestrais que deram sua vida por isso.
Nosso trabalho é transportar essa visão superior que lhes deu essa fé para nossas mentes, para nossas personalidades, nossos mundos e ações cotidianas. 
Torná-las parte de nós mesmos e nosso mundo.

Por: Tsvi Freeman

Boa Intenção não Basta


Uma regra cabalística que contraria muitas pessoas é que boa intenção não basta - ou você faz a coisa certa ou paga o preço pelo erro.

Outro ponto se refere à expressão "fogo estranho", a busca do Divino impregnado pelo desejo de receber só para si. 
É muito importante que não sejamos portadores desta qualidade de fogo em nossas orações, pois ele nos consome por dentro como o fogo da má inclinação..
O fogo gerado por nossas orações deve ser como o fogo da sarça encontrada por Moshé:

"e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia"
(Shemot 3:2).

E como evitar o fogo estranho?
Antes de mais nada, desejo de receber para compartilhar.
Quando oramos elevamos os cinco reinos - é importante ter isso em mente. Sempre que buscamos Luz apenas para os nossos próprios problemas caímos numa condição imprópria.
Outra coisa é buscar um estado de menuchá ("tranqüilidade") antes de iniciar qualquer serviço: recolha-se por alguns minutos na intenção de se despir de todas as atribulações do dia-a-dia, medos, ansiedades e expectativas...
Feche os olhos e concentre-se no seu centro de paz, localizado na altura do coração.
Procure perceber os sons ao redor e focalize em um único som por alguns instantes.
A consciência do momento presente é a chave para acessarmos o Eterno.
Se esta informação é nova para você, comece a executá-la a partir de agora e veja a diferença na qualidade de suas conexões.
Elas são importantes tanto nos serviços que você realiza em casa como nos serviços que você assiste na Sinagoga, Igreja, Templo, etc.

Fonte: Academia de Cabala



domingo, 27 de janeiro de 2013

UMA ESCOLHA


UMA ESCOLHA 

TRANSFORMAÇÃO GLOBAL
Embora todos nós tenhamos nascido neste mundo com um propósito individual único, os kabalistas ensinam que também existe um propósito geral que todos compartilham – o da correção espiritual ou tikun. Estamos aqui para nos transformarmos e nos livrarmos da nossa “bagagem” de vidas passadas para que possamos alcançar nossa correção e finalmente a perfeição.
Todos nós estamos destinados a realizar essa correção. Gostemos ou não, todos nós vamos mudar. Não depende de nós. O que depende de nós é como vamos mudar.
No final das contas, recebemos apenas uma escolha na vida. Podemos escolher mudar de forma proativa ou podemos ser forçados a mudar reativamente.
O caminho proativo de mudança começa quando olhamos para nós e dizemos: “Essa não é a pessoa que quero ser”. Só o fato de tomar a decisão de mudar já é um grande passo, porque nossa natureza é dominada pelo Desejo de Receber Somente para Si Mesmo – a parte da nossa natureza que é egoísta, raivosa, limitada, que quer permanecer em estado de conforto; a parte em nós que está no controle; a parte de nós que se sente vítima.
Sair dessa mentalidade e se comprometer com a espiritualidade é realmente fantástico – e nem todo mundo exerce essa opção.
O caminho reativo de mudança é forçado através de acontecimentos externos e de seus efeitos. Pode se manifestar como a perda do nosso emprego, dos amigos ou pior, de nossa saúde ou nosso cônjuge. Se não enxergarmos voluntariamente a necessidade de mudar, o caos ativado por nosso comportamento negativo eventualmente nos despertará para a transformação.
No sentido espiritual, esses dois caminhos não têm o mesmo valor. Uma pessoa que escolhe conscientemente mudar para realizar o trabalho espiritual de transformação revela mais Luz que a pessoa que meramente reage às forças externas. E por estarmos todos conectados, o que revelamos também se reflete no mundo.
De uma forma ou de outra, chegaremos individual ou coletivamente à plenitude e perfeição que nos são destinadas. Se não nessa vida, então em uma vida futura.
Nosso livre arbítrio está no caminho que escolhemos: o caminho da responsabilidade pessoal e da transformação ou o caminho do sofrimento.
Qualquer que seja esse caminho, precisamos saber que nossas ações podem servir ao mundo, bem como a nós, ou ferir o mundo e também a nós mesmos.
Depende de nós.
Tudo de bom,
Yehuda

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dias de "Baixo Astral"


Todos nós temos momentos em que nos sentimos deprimidos ou que não estamos com o melhor dos humores. 

Parte do comportamento de estar em sintonia com a Luz é demonstrar misericórdia em momentos como esses – não só para com os outros, mas também para com nós mesmos.

Sentir pressão para ser perfeito o tempo todo não faz bem a ninguém.

Permita-se ter dias de ”baixo astral". Eles são uma parte importante do processo

Yehuda berg

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Abrindo os canais de entendimento

"Na época do grande cabalista Rav Isaac Luria, viveu um eminente sábio e estudioso chamado Rav Yosef Karo. 
Certa vez, depois de semanas de meditação em cima de um trecho difícil da Bíblia, Rav Karo descobriu seu significado mais profundo. 
Deliciado, ele apresentou a questão para um aluno, esperando que este iria apreciar a explicação do mestre. 
Para sua surpresa, o aluno imediatamente enxergou a resposta.
Rav Karo não conseguia acreditar que o que lhe tinha tomado semanas de estudo intenso para descobrir, tinha custado ao aluno uns poucos minutos.
Desanimado, começou a se questionar.
Talvez o seu prestígio fosse excessivo.
Talvez ele devesse desistir de ensinar.
Caminhava sem rumo pelas ruas e encontrou o eminente Rav Luria, que lhe perguntou por que estava tão abatido.
Depois de ouvir pacientemente, Luria falou:
- Havia um vilarejo cuja água vinha de uma fonte no alto de uma montanha.
Poucos aldeãos tinham forças para caminhar até o topo, por isso era tarefa de um homem buscar água para todo o vilarejo. Ele levava muitas horas enchendo baldes enormes. Quando terminava, todos vinham e enchiam seus pequenos copos a partir desses baldes, o que, obviamente, só levava alguns minutos.
Mesmo para o mais fraco deles aquilo não era problema.
O que estou dizendo é que suas semanas de trabalho abriram um canal de entendimento.
Uma vez aberto o canal, ficou simples para seu aluno entender também.

O que pensamos e o que fazemos entra na consciência global e a modifica.
De acordo com o Rav Ashlag, toda vez que alguma pessoa remove algum fragmento do Desejo de Receber Somente para Si Mesmo, o aumento de consciência é acrescentado para a alma global.
Cada vez que um de nós revela mais de sua natureza divina, isso influencia o Ser coletivo.
A Medida que você se torna como Deus, se torna mais fácil para outra pessoa se tornar como Deus. "

Do livro: Tornar-se como Deus de Michael Berg

Muito Melhor



Tudo na nossa vida fica melhor com a Luz.

Qual é o ingrediente chave na preparação de uma boa refeição? Consciência. Esse é o motivo porque a comidinha caseira da mamãe é mais gostosa do que a de um restaurante que usa a mesma receita com exatamente os mesmos ingredientes. 

Quando injetamos uma consciência de amor e Luz em qualquer coisa que fazemos, a vida tem um sabor muito melhor.

Yehuda Berg

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Oração do Pobre


O Rei David escreveu nos Salmos que quando uma pessoa ora, deve se sentir pobre. O que ele quis dizer com isso?

Quando nos apresentamos perante o Criador e pedimos alguma coisa, não devemos ter a postura de “eu mereço”. 

Na verdade, não merecemos nada. Estamos pegando emprestado todas as bênçãos que recebemos, e todas elas podem ser tiradas de nós a qualquer momento.

Na realidade, não há nada que jamais possamos fazer para merecer a vida que recebemos do Criador. Será que fizemos por merecer o direito de acordar mais um dia? Que esforço fizemos ontem pelo ar que estamos respirando neste exato segundo? Pela saúde que temos? Pelas amizades que prezamos?

Trata-se de um maravilhoso paradoxo. Quando sabemos que não merecemos, nos conectamos com a Luz e podemos receber tudo

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Do livro:A Vida Manda Ver de Yehuda Berg

"Você está sendo reativo quando sente que as coisas estão acontecendo com você. 
É onde a maioria de nós passa o tempo. 
É exaustivo, porque você tem que ficar constantemente alerta para o que quer que de repente aconteça, e depois esperar ter meios para lidar com a situação com habilidade. 
Quando você está sendo reativo, se vê falando coisas do tipo: 
"Se meu professor não fosse um idiota, eu teria tirado uma nota melhor em espanhol", que é o mesmo que dizer "Meu professor é a causa da minha nota baixa, não eu."
"Billy terminou o namoro comigo uma semana antes da minha festa de formatura no Ensino Médio e agora meu ano inteiro está estragado" é uma outra maneira de dizer "Não estou no controle do meu humor."
"Se eu vivesse num bairro melhor, ou fosse mais magro, ou tivesse uma namorada, ou tivesse um carro mais legal, eu seria feliz" é o mesmo que dizer "Dou todo o meu poder para as aparências; elas estão no controle da minha felicidade, não eu."

A linguagem reativa é gerada por nosso ego, ele cresce em nós quando entregamos nosso poder a ele. Toda vez que usamos esse tipo de linguagem, estamos tornando algo ou alguém mais poderoso do que nós.
Desempenhar o papel de vítima é um comportamento reativo típico.
Quando somos vítimas, achamos que o mundo não nos compreende e, ao mesmo tempo, achamos que ele nos deve algo; passamos a ter um senso grandioso do que nos é devido.
Tristemente, isso acontece porque nos sentimos incapazes de fazer algo por nós mesmos. Entregamos tanto do nosso poder que não restou nada.
Mas não vemos as coisas dessa forma.
Achamos que somos perseguidos pelo cosmos:
Eu teria tirado 10 no trabalho, mas meus pais brigaram a noite toda e não consegui me concentrar.
Eu ia sair com a Sharon esta noite, mas Mark a convidou antes de mim.
Eu deveria ter sido o líder da turma no debate, mas aquele professor me detesta. "

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Escolha é Sempre Nossa

A escuridão só aparece quando nos separamos da Luz.

É importante lembrar que o lado negativo, ou Oponente, só entra quando é convidado. Quando deixamos nosso ego, raiva, depressão, negação, consciência de vítima, etc. tirar proveito de nós, escolhemos a separação.

Sempre podemos escolher nos conectar ou nos separar da Luz


Yehuda Berg

Mantenha sua confiança em D’us para si

“Mantenha sua confiança em D’us para si.

Quando as coisas não vão muito bem, diga para sim mesmo que tudo na realidade é para o bem, e se alegre em todo modo que D’us te trata.

Mas quando outros vêm até você com seus problemas, dizer a eles que devem se alegrar com suas aflições é pura crueldade. 
Chore com eles, reze por eles, faça tudo o que pode para eles – e então, só depois, pode dizer a eles que confiem em D’us.”

Por: Yossef Zukin

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Batalha



Geralmente, quando as pessoas iniciam um caminho espiritual, elas desejam que a mudança ocorra de forma instantânea.
Se isso não acontecer, elas ficam frustradas e ficam imaginando o que pode estar atrasando o processo.
Mas a mudança não acontece porque você assiste a uma aula, adquire conhecimento ou obtém uma revelação.
 
Mudança é batalha.
 
Desenvolver uma consciência maior é um trabalho árduo.
A cada momento temos que colocar toda a nossa força na guerra contra o nosso velho modo de ser, contra o nosso lado que não quer mudar, que é a voz do lado negativo.
Uso a palavra “guerra” de propósito, porque é exatamente o que acontece.
Para que uma transformação real ocorra, temos que lutar com todas as nossas armas, e quando formos abatidos, temos que nos reerguer, sabendo que estamos cada vez mais perto de vencer do que estávamos antes.
 
Rav Brandwein explicou que a diferença entre aqueles que vencem uma batalha e aqueles que não vencem é que os vencedores sabiam desde o início que se tratava de uma batalha e que a venceriam.
Aos que não vencem, falta este entendimento e esta convicção.
 
A guerra de consciência é muito mais difícil do que qualquer batalha física.
É a guerra que nos testa para nos tornarmos pessoas melhores e ela não é vencida facilmente.
Precisamos saber que existe um processo e confiar nele.
 
O fruto que não está maduro hoje, algum dia será doce.
Nós venceremos.
Nossa consciência crescerá.
É o nosso destino coletivo.
 
Enquanto o ego busca sempre os resultados imediatos, a consciência se desenvolve e a transformação ocorre quando abraçamos o processo e nos mantemos firmes nas batalhas das nossas guerras espirituais.
 
Desde que optemos por continuar na batalha, estaremos nos engajando em um processo de mudança e permaneceremos conectados com a Luz.
 
Por: Yehuda Berg

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Mês de Aquário

O mês de Aquário (Deliy) é regido pela letra Tzad, que também representa o justo. É a letra da justiça sagrada, o equilíbrio. 
O número de Tzad é 90, guematria (valor numérico) de maiym
(água). 
A água é o elemento que rege todo o período que compreende os meses Tevet, Shevat e Adar.
Na palavra maiym (Mem+Yud+Mem Sofit), todas as letras representam um aspecto da existência, a primeira letra Mem dapalavra é o Mem aberto, que representa a expansão, já o Mem no final da palavra, é o Mem Sofit, que tem seu formato fechado, assim representa a contração.
E a letra Yod, no meio da palavra, representa a restrição.
Aquário é o mazal (signo) do desenvolvimento do receptor para o que vem do Sagrado, já que o próprio nome do mês significa “cântaro” (Deliy), que contém a água (maiym), elemento que representa o equilíbrio, conforme mencionamos acima.
O mês de Aquário também é regido pela letra Bet, a letra da sabedoria.
Esta letra rege o mês anterior, Tevet (Capricórnio) e estende sua regência também pelo mês de Shevat.
Em Tevet, Bet oferece a sabedoria pela experiência e a maturidade.
Em Shevat, Bet oferece a sabedoria pela renovação.
A tribo que rege Shevat é Asher, que significa “feliz”, conforme encontramos no trecho da Torah:
“E disse Leah: 'Em minha felicidade, pois felicitar-me-ão as filhas.' E chamou seu nome Asher”
(B'reshiyt 30:13).
Na lua cheia de Shevat é comemorado o Ano Novo das Árvores, Tu biSh'vat.
O 15º dia do 11º mês somam 26, guematria de YHVH.
Este dia está associado ao plano (mundo) de Yetziyrah (formação).
Tu biSh'vat é a retificação da Árvore da Vida.
Os cabalistas costumam fazer um seder de frutas, contendo 10 espécies, representando todos os aspectos da Árvore da Vida.
É um mês repleto da energia do Tetragrama.

Fonte: Academia de Cabala

A Parashá

Segundo os nossos sábios é preciso Saber viver com a Parashá (Porção da Torá (Bíblia)) da Semana!
Para nós a Torá é um Livro de códigos.
Ela "fala" com cada um de acordo com o nível que a pessoa está.
Aqueles que estão em um nível filosófico irão entendê-la como filosofia.
Aqueles que estão em um nível religioso farão Dela uma religião.......

Cada ano quando você passa pelo "mesmo" texto, você percebe coisas que não tinha percebido, significa que você mudou de nível.
Para cada nível precisamos de um "corpo", ou que o corpo se eleve junto com a consciência, por isso não adianta querer subir rapidamente, ou seja, querer saber decifrar todos os códigos da Torá de uma vez.
Ninguém lê o mesmo texto da Torá duas vezes, pois quando você voltar a ler não será o mesmo texto e você não será a mesma pessoa.

Fonte: Academia de Cabala

Por que não pode ser apenas simples e fácil?

"Um adolescente certa vez visitou o Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson, e expressou angústia porque sua vida estava repleta de conflito e desapontamento. -- Por que não pode ser apenas simples e fácil? - Perguntou o sofrido rapaz.
- Porque os seres humanos não são anjos - Respondeu o Rebe - Os anjos são impecáveis e sem falhas, sempre corretos. Os seres humanos, por outro lado, são fragmentados e dualísticos, vacilando entre extremos e abalados por conflitos.
Por causa da composição multifacetada e dicotomizada do homem, ele deve lutar para chegar a um acordo com sua alma.
O adolescente continuou a sondar o coração do mestre.
- Mas por que D'us nos criou de maneira tão complicada? - perguntou ele - Ele não teria gostado mais de nós se fôssemos como os anjos?
O Rebe, um educador nato, perguntou ao jovem se ele tinha um passatempo.
O rapaz disse que gostava de pinturas.
O Rebe então perguntou:
- O que é mais preciso, uma fotografia ou uma pintura?
- Claro que é uma foto - disse o rapaz - Uma foto capta exatamente qualquer cena, algo que uma pintura jamais poderia fazer.
- Qual delas vale mais? - Continuou o Rebe a inquirir.
- Uma pintura. Enquanto uma foto custa alguns dólares, uma pintura de uma cena idêntica pode chegar a milhões de dólares.
- Por quê? - perguntou o Rebe - Não parece justo. A foto acurada deveria custar mais dinheiro, não?
- Porque a maioria das fotografias - explicou o jovem - são itens inanimados, sem vida. Uma foto capta e congela uma pessoa ou uma cena como é. Por outro lado, uma pintura contém a riqueza da imaginação humana, a profundidade da emoção humana e a estética da criatividade humana. É isso que dá à pintura seu grande valor. É o que chamamos de arte.
O Rebe sorriu e disse:
- Esta é a resposta à sua pergunta. Anjos são fotos, enquanto que os seres humanos são peças de arte.
Os anjos são criaturas impecáveis; como as fotos, são reproduções perfeitas das realidades espirituais. Como as fotos, jamais erram.
Porém é exatamente o drama flutuante da existência humana, o perpétuo conflito entre nossa luz interior e as trevas, e o vazio interior humano procurando significado e verdade - que torna nossa vida, a todo momento, uma obra de arte.
O Báal Shem Tov ensinou que tudo que fazemos é significativo.
Cada ação nossa, cada palavra que dizemos, até um simples pensamento que temos, provoca um efeito que reverbera em todos os mundos e através de toda a história.
Com todo pensamento e ação, você é capaz de transformar sua vida em arte.
Somente nas câmaras atormentadas do coração humano D'us pode descobrir obras de arte genuínas e inspiradoras.
São a bondade e o idealismo que emergem da dúvida e do conflito humano que concedem à humanidade uma dignidade e esplendor que o mais elevado dos anjos
jamais pode atingir."

Fonte: Beit Chabad

Pressão

Vivemos em constante pressão. 
Prazos, cobranças, o trânsito, problemas a resolver, contas a pagar, parece que o tempo todo alguém ou alguma situação está nos interrompendo e nos tirando da tranquilidade.
Ficamos estressados e reclamamos disso. 

Para mudar a forma como lidamos com a pressão, precisamos ter uma perspectiva diferente da vida. 
Mudando a forma como encaramos a situação, podemos chegar ao ponto em que nossos sentimentos também se transformam.
O primeiro entendimento é que não estamos neste mundo simplesmente para ter uma vida tranquila.
Não estamos aqui para ser boas pessoas e curtir.
Estamos aqui para evoluir.
Esta perspectiva que envolve a alma e uma compreensão do propósito espiritual da vida é fundamental para lidarmos melhor com o estresse.
Sendo que estamos aqui para evoluir, não podemos nos contentar com o nível no qual nos encontramos atualmente.
O objetivo é a elevação para níveis cada vez mais altos.
Sendo assim, imagine que uma fábrica chegou ao máximo de produtividade, mas que a demanda continua aumentando.
O dono da fábrica precisa investir num maquinário mais pesado para produzir mais, e assim lucrar mais.
Mas os engenheiros dizem que o piso da fábrica atual não suportará o novo maquinário.
Este empresário agora tem duas opções: pode desistir e se contentar com a produtividade atual ou pode fazer uma obra para fortalecer o piso.
A segunda opção é obviamente a mais satisfatória.
Todos querem crescer.
O crescimento envolve um desconforto, uma obra, talvez até alguns meses de produtividade menor para acomodar a transformação.
Mas depois o lucro aumentará.
Isto é, a pressão nos leva ao crescimento.
Em vez de reclamar do estresse, entenda que a vida está querendo levar você ao próximo nível.
Não se revolte contra os acontecimentos.
Aceite os desafios e flua junto com eles, sabendo que sairá fortalecido.
Se você não aproveita a pressão como oportunidade de crescimento, ela pode virar depressão.
Depressão é quando não há mais energia alguma, só o vazio, a ausência de luz.
Pressão nos faz crescer.
Depressão destrói.
Para não chegar à depressão, aproveite a pressão, pegue o impulso e revele o diamante que você foi criado para ser.
E se já estiver deprimido, para sair da escuridão, por mais que seja difícil, faça um esforço para sair para fora do seu eu e entrar em ação.
Comece, e gradualmente ficará cada vez mais fácil.


Shmuel Lemle

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Onde Nosso Trabalho Espiritual Acontece


Nossa tendência é viver no passado ou no futuro.

Há pessoas que vivem no passado, focadas em realizações anteriores ou atendo-se a traumas de infância – tanto, que sentem-se como se ainda estivessem vivenciando isso.

Outros vivem no futuro, uma existência em um tipo de terra dos sonhos, dizendo a todos o quanto serão grandiosos um dia, ou que realizações incríveis irão concretizar.

Os dois estados, passado e futuro, são simplesmente formas de escapar das responsabilidades do presente.

Não podemos nos tornar as pessoas que realmente precisamos ser se vivermos no passado ou no futuro, porque nosso trabalho espiritual acontece aqui neste exato instante.

Yehuda Berg

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Estar Presente


Estar lá para as pessoas significa estar completamente disponível para elas: fisicamente, mentalmente, espiritualmente e também emocionalmente.
Por vezes pretendemos estar lá, mas em nossas mentes podemos estar pensando em tudo o que temos para fazer.
Pessoalmente, isto é um grande desafio para mim. Eu envio mensagens a cinco pessoas e escrevo um email enquanto tento ver um filme com a minha mulher e ela diz-me "Não podes estar presente enquanto fazes essas coisas todas de uma vez." Por mais que eu possa dizer-lhe que sim e que é possível, a verdade é que eu sei que não, e que não é possível.
Se queremos mesmo compartilhar, não nos podemos estar absorvido por outras coisas.

Yehuda Berg