A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Rosh Hashaná - abertura cósmica


Gostaria de falar sobre uma abertura cósmica conhecida como Rosh Hashaná.
Muita gente conhece essa data como, “Ano novo Judaico”, mas segundo a cabala essa é uma definição “pequena” diante de todo o poder do Rosh Hashaná.
Os cabalistas ensinam que essa data é o “Dia do Julgamento”.
O Universo pega e recolhe todas as nossas ações negativas e com o “saldo” é decidido como serão nossos próximos 12 meses.
Quatro coisas são decididas em Rosh Hashaná:
1 – O quanto de dinheiro vamos ganhar no próximo ano
2 - Se vamos encontrar nossa alma gêmea no próximo ano
3 – Quantos filhos vamos ter no próximo ano
4 – Se vamos morrer ou viver no próximo ano.
Falamos de Rosh Hashaná agora (Rosh Hashana só vai acontecer no final de Setembro) porque os cabalistas explicam que cada ser humano precisa fazer sua preparação antes de Rosh Hashaná chegar, avaliando e escrevendo cada ação negativa que ele consegue se lembrar (vale muito à pena comprar um caderno novo e começar a escrever) e tentando ser cada dia uma pessoa diferente e melhor.
Para toda benção existe um esforço.
Qual o propósito de nós mesmos fazermos esse balanço de nossas ações?
Karen Berg ensina um dos segredos mais poderosas e úteis de toda a cabala:
“Tudo que nós lembramos a Luz esquece. Mas tudo que esquecemos, a Luz vai lembrar”.
Karen Berg explica que precisamos lembrar de nossas ações negativas para que a Luz, o Universo, possa esquecer e assim não enviar julgamentos, situações negativas como efeito de nossas ações.
Então já podemos começar o trabalho de preparação para Rosh Hashaná e escrever em nosso caderno as ações negativas que conseguimos nos lembrar.
E quando fizermos nossa lista podemos meditar em dois Nomes/Sopros dos 72 Nomes/Sopros de Elohim:
 
Nome/Sopro n°01 – Voltando no Tempo – Meditar nesse Nome imaginando toda a cena negativa, mas, com você tendo um comportamento completamente proativo;
 
Nome/Sopro n°02 – Recuperando as faíscas – Meditar nesse Nome desejando recuperar todas as faíscas de Luz que perdemos em nossa alma quando fizemos aquele ato negativo. 
(Kabbalah Centre)

domingo, 4 de setembro de 2011

Astrologia Cabalística - O Mês de Tishrei – Signo Libra


Libra é Moznaim em hebraico, que significa “balança”; a balança em que pesamos nossas frutas, verduras ou qualquer outra coisa. Em tempos antigos, se utilizava a balança pondo de um lado os objetos que deviam ser pesados e no outro pedras com distintas unidades de peso. Em nossos tempos modernos, utilizamos balanças digitais, e o efeito das antigas balanças foi perdido.
Em qualquer caso, a idéia da balança é pegar os elementos opostos e distintos e comprovar a diferença entre ambos. Em Rosh Hashaná, esta ação metafísica acontece quando todas as nossas ações são pesadas, tanto as boas ações como as más. De fato, se examinamos as balanças, e se temos a decisão sobre como queremos que seja nossa vida durante o ano que vem, segue para que lado se inclina a balança.
O mês de Tishrei foi criado pela letra Lamed. Esta letra é muito especial, já que é a única letra no alfabeto hebraico que passa da linha superior da escritura. Lamed está formada por dois triângulos – superior e inferior – que nos mostra que podemos criar um equilíbrio entre os universos paralelos, tal como o Cabalista Rav Berg explica. Vivemos num mundo físico, mas o mundo verdadeiro é o metafísico. A balança nos ajuda a conectar e unir ambos os mundos.
Lamed é a letra do aprendizado, e por isso as pessoas nascidas abaixo do signo de Libra são geralmente muito intelectuais, com grandes desejos de estudar, aprender, saber e entender.
O planeta Vênus rege o signo de Libra. Vênus é o planeta que governa o amor, os casais, o dinheiro e a arte. Os librianos são pessoas muito românticas, sensíveis, amorosas e também são bons negociantes. São encantados pela estética, música e artes visuais.
Os librianos tem uma tendência de compartilhar com todo o mundo, e isso às vezes fazem com que percam o equilíbrio de Libra, já que dão demasiado. Devem aprender a dizer não de vez em quando. Os Librianos são excelentes pessoas de negócios. Vênus controla o dinheiro, pelo qual os Librianos tendem a aprender a doar com fins benéficos e a dar o dízimo, para assim infundir seu dinheiro com a positividade e um equilíbrio adequado.
O signo de Libra no mês de Tishrei é regido, como Touro, pelo planeta Vênus.
É o sétimo mês/signo, e o primeiro da segunda metade do ciclo anual.
Esses seis meses finais do ano são considerados meses "femininos" e são vistos como a expressão visível do que já foi "plantado" pelas "sementes" dos seis meses "masculinos".
Libra é representado pela Balança, que simboliza justiça, equilíbrio e harmonia.
As letras hebraicas que nos conectam com a energia espiritual do mês são o Lamed, que criou o signo de Libra, e o Pei, que criou o planeta Vênus.
O Lamed é a única letra do alfabeto hebraico que se estende acima da linha de escrita, indicando que a energia de Libra é atraída de um mundo superior e está diretamente ligada a esse plano mais elevado de energia.
Este é considerado, portanto, um excelente mês para agir.
Libra, assim como Touro, é regido por Vênus, que pode ser tão preponderantemente claro que confunde as distinções entre o bem e o mal.
Para os taurinos, a claridade freqüentemente resulta em assumirem que tudo no mundo está bem, que a negatividade e a escuridão simplesmente não existem, e que por isso eles podem ficar alheios aos problemas do mundo.
Para os librianos, por outro lado, a luz de Vênus parece tornar todas as coisas iguais, e isto freqüentemente causa incerteza e indecisão.
Tomar decisões ou fazer julgamentos representa uma dificuldade tanto para taurinos como para librianos.
Para os taurinos é um caso de "não quero" — eles não querem julgar; para os librianos é um caso de "não posso" — eles parecem ser incapazes de decidir entre dois lados de peso igual.
Embora os librianos aspirem por equilíbrio e harmonia em seus relacionamentos e meio ambiente, geralmente se vêem num estado de confusão.
Eles ponderam muito sobre as coisas, considerando obsessivamente todos os ângulos de um assunto numa tentativa de atingir a equanimidade.
Eles hesitam perpetuamente, vacilando entre um aspecto ou outro.
Os librianos sempre vêem ambos os lados de uma discussão, e ambos os lados parecem ter o mesmo mérito.
Eles ficam paralisados pelo medo de cometer um erro ou fazer uma má escolha. Freqüentemente tomam decisões por default.
Eles dizem a si próprios: "tenho uma oportunidade de mudar alguma coisa aqui, de revelar uma grande porção de Luz — se fizer a escolha certa. Mas como posso saber se esta é a resposta correta?
Pode haver um outro ponto de vista, uma verdade diferente.."
Os librianos raramente empreendem ações decisivas.
Quando o fazem, podem estar se movendo em trancos e impulsos, retraçando seus passos, revendo antigas decisões, possuídos por uma ansiedade de terem esquecido de considerar por completo todas as possibilidades.
Os librianos jamais conseguem dizer "está bom o suficiente".
Eles passarão por períodos de atividade tenaz e farão grandes progressos; contudo, assim que a pressão diminui, eles ficam incertos novamente e começam a desfazer tudo o que já realizaram. Eles podem tornar até o mais simples problema em um abismo de dúvida e ambigüidade.
Os librianos podem ser muito sociais.
São amistosos, abertos, calorosos, compreensivos com os problemas alheios, e encorajam os outros a confiarem neles.
Gostam de se preocupar com os outros, e assim que alguém demonstra a menor necessidade, um libriano estará lá para dar uma mão.
Se você não é libriano e está em busca de um conselho, os librianos podem ser uma ressonância especialmente boa, porque dão peso igual para todas as possibilidades.
Só não peça a um libriano que tome uma decisão por você..
Você será inundado com mais e menos, prós e contras, vantagens e desvantagens, porém sem nenhuma conclusão.
Apesar de Vênus ser o planeta do amor, os relacionamentos dos librianos refletem claramente sua indecisão.
A incerteza prejudica seus compromissos.
Essa incerteza está conectada com sua auto-imagem — os librianos não conseguem assumir determinações claras sequer a respeito de si mesmos.
Por faltar a eles um sentido claramente definido de propósito e valor próprio, freqüentemente buscam segurança em relacionamentos.
Mas têm dificuldade de se entregarem totalmente a alguém.
Suas fidelidades são sempre divididas, seus relacionamentos raramente são completos.
Para um libriano, tudo, inclusive o amor, permite uma auto-interrogação.
"Estarei certo em amar esta pessoa? Será que ela merece minha afeição?"
Com medo de serem magoados, eles dizem para si próprios que existem boas razões para não amar a alguém com todo o coração e que, restringindo seus sentimentos, eles estão se protegendo.
Apesar das boas intenções, os librianos racionalizam excessivamente e sempre encontram uma justificativa intelectual para suas dúvidas. Os librianos parecem estar parados no tempo. Fogem ao confronto, evitam a responsabilidade e se recusam a enfrentar seus problemas. O orgulho não permite que tomem uma decisão que possa ser um engano.
Os librianos querem resolver tudo racionalmente.
Acreditam em sua própria capacidade intelectual e querem revelar a verdade utilizando-a.
Eles não conseguem perceber que a verdade espiritual está além da lógica humana.
A Luz tem um eterno Desejo de Compartilhar suas bênçãos, mas é preciso que haja um Receptor para receber essa dádiva.
A Luz que recebemos é exatamente igual ao nosso Desejo de Receber.
Em sua sabedoria infinita, a Luz não nos dá nada a menos, nem a mais, do que desejamos.
Devido ao seu orgulho e confiança na lógica, os librianos resistem às bênçãos da Luz.
Para se corrigirem, precisam aprender a confiar na Luz e precisam entender que cometer erros é uma das formas como crescemos. Os librianos simplesmente precisam entrar em ação para revelar Luz. Para eles, a deliberação é meramente uma distração que impede a ação. Boas intenções não bastam.
Para obter progresso, os librianos precisam superar seu medo do fracasso e parar de buscar soluções lógicas.
Precisam estar abertos, doar a si mesmos incondicionalmente para atividades positivas, e a Luz não os abandonará.
Em outras palavras, eles precisam "se jogar".
A água está boa.
Por: Rav. Philip Berg

sábado, 3 de setembro de 2011

Ciclo da Vida



Pense em sua vida como um círculo.
Você está bem no meio do círculo.
Tudo que esteja para fora da borda representa sua zona de desconforto, coisas como falar em público, pedir um aumento, começar algo novo, mudar, incluindo até o medo de aranhas ou de cobras.
Está tudo ali.

A qualidade e a quantidade da sua plenitude são determinadas pela frequência em que você expande seu círculo ao assumir riscos.
Esta é a ideia.

Diga às pessoas o que você realmente pensa.
Peça ao seu chefe o aumento que você já merece faz tempo.
Comunique seus verdadeiros sentimentos ao seu cônjuge.
Largue seu emprego e faça alguma coisa que você goste de fazer.
Vá a um estranho numa festa e diga oi.
Você conhece os seus medos.
Estou só dando exemplos.

Não conhece seus medos?
Em geral eles são sentidos no estômago, no peito ou na garganta.
Quando você tem dificuldades para respirar, ou seu estômago está em ruínas, ou seu peito está apertado, ou você não consegue falar – é provável que você esteja encarando um medo [pode ser também que você tenha comido alguma coisa esquisita.]

Encarar essa sensação dolorosa, entender o que está causando-a e entrar em ação é a maneira de expandir seu círculo.
Toda vez que você faz isto, a Luz entra e lhe ajuda a conquistar outros medos maiores e mais terríveis!

Em algumas semanas chegaremos ao Ano Novo cabalístico, que, falando de forma prática, significa uma re-infusão de vida para os 365 dias seguintes.
Posso lhe garantir que quanto mais você se arriscar agora, melhor será o seu ano novo.

Para esta semana, comece sua preparação [se é que você ainda não começou] para Rosh Hashaná, assumindo riscos emocionais, físicos e espirituais.
Agora mesmo, ao ler este texto, qual é a coisa mais assustadora que você consegue pensar [que não envolva risco de vida, é claro]?
Esta é a sua tarefa para estas semanas.
Enfrente-a.
Tenha coragem.
 
Por: Yehuda Berg

Nitsavim ("Ficar em pé")



 
Nitsavim não se refere apenas a estar de pé diante do Eterno, mas de estar firme diante Dele.
O que isto significa?
Muitas pessoas buscam um caminho espiritual e, no começo, é natural que haja alguma empolgação em função do que há de novo para se aprender, as práticas, etc.
Contudo, vivemos dias bons e dias não tão bons.
Quando estamos em paz, felizes, com todas as coisas nos seus devidos lugares, é muito fácil estar convicto de suas crenças e ser fiel às práticas diárias. Mas há aqueles dias em que tudo o que temos parece desmoronar diante de nós....
Como nos comportamos nestes dias?
Perdas, decepções... a força assediadora fará de tudo para lhe mostrar que todo o seu esforço foi em vão, que nada do que você fez foi capaz de garantir o seu bem estar.
Quando a Torah fala de estar firme diante do Eterno, se refere àqueles que não cedem à pressão, pois ela sempre irá existir, indo e vindo em busca de uma vulnerabilidade.
Vivemos ciclos como a própria natureza: há períodos de primavera, onde tudo floresce, e há períodos de inverno, quando a restrição nos coloca contra a parede.
O cabalista é aquele que mantém a estabilidade interior independente da instabilidade exterior.
Estamos próximos de Rosh HaShaná (ano novo cabalista)
Rosh HaShaná é um divisor de águas.
Firmes diante do Eterno, não nos comprometemos simplesmente a dar continuidade aos nossos projetos de vida, mas a levar estes projetos a um novo nível de experiência.
 
Por: Yehuda Berg
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Raios de Luz



Uma mensagem passada era que a dor purifica, enquanto o sofrimento nos mantém paralisados.
Isto fez com que um aluno me escrevesse:
“Como posso saber se estou ou não evitando a dor? E será que não estou sofrendo quando sinto dor?”

Aqui está a resposta: um sinal de que você está abraçando a dor é quando começa a se sentir energizado.
Lembre-se, as klipot que envolvem sua alma estão se agarrando avidamente às faíscas da sua Luz.
Quando você confronta a dor (isso é bom para mim versus por que eu, de novo não, quando isso vai acabar), deve sentir uma energia a partir da Luz, que estará retornando para você vindo das klipot.

É como uma conta que você não consegue pagar.
Você pode se sentir oprimido por isso e se encolher, ou você pode encontrar uma maneira de obter o dinheiro.
Continuar a adiar o pagamento das contas e acumular cada vez mais dívidas é sofrer.
Encontrar um emprego de meio expediente ou fazer hora extra é dor.
Um é finito, o outro se prolonga indefinidamente.

Quando você passa pelo desconforto, o pensamento que precisa reluzir em sua mente como um letreiro é: “Que bênção a Luz está me dando agora?” Ou, conforme uma das minhas expressões favoritas: “Por que chorar pelo hambúrguer perdido se Deus está preparando um belo bife para você?”

E antes de mais nada, em nome de todos no Kabbalah Centre, gostaria de expressar nosso amor e suporte incondicionais a todos que tenham sido afetados pelo caos trazido pelos recentes terremotos, inundações, furacões e outros desastres.

Como pessoas conscientes, é natural perguntarmos: por que isto está acontecendo?

E o que podemos fazer com relação a isso?
Muita coisa.
A primeira coisa é parar de praticar espiritualidade reativa.
Minha caixa de entrada está abarrotada de apelos para enviar “raios de Luz”.
Isso significa que eu posso escanear o Zohar durante dez minutos e depois me absolver de qualquer responsabilidade pelo que está acontecendo lá fora?

Enviar “um raio de Luz” significa entrar em contato e descobrir meu lixo pessoal que possa ter contribuído para a destruição – e só então meditar e enviar Luz..

O mês cabalístico de Libra (Tishrei) é exatamente o mês para se assumir a responsabilidade pela nossa falta de dignidade humana passada, nossa intolerância, nosso ódio, para que este ano possamos realmente fazer alguma coisa com relação à dor e ao sofrimento no mundo.

Este é o propósito da cabala.
Fornecer-nos as ferramentas para agir com consciência, para que quando sintamos vontade de explodir com nosso colega de trabalho– por mais justas que sejam nossas motivações – não o façamos, porque temos Consciência de que quando o fazemos, estamos contribuindo para a nuvem escura que paira sobre a Terra.

Ao nos prepararmos para viajar para Miami, Flórida para o evento internacional de Rosh Hashaná, devemos ir com a consciência de que nossas ações podem impedir que desastres futuros afetem o mundo no ano que entra.

No livro Days of Power o Rav diz:

“Somente através de Rosh Hashaná removeremos a energia destrutiva de dentro de nós e do universo”.

A responsabilidade como alunos de cabala é nossa.
Precisamos assumir isso.

Por Yehuda Berg

Tática Contra Mísseis



Estamos na contagem final até Rosh Hashaná.
Todo o mês de Virgem, dispara o processo de Rosh Hashaná.
E se você estuda cabala há algum tempo, já escutou que esta intenção é tão importante quanto o evento.
Se nos prepararmos adequadamente para Rosh Hashaná, podemos esperar obter o máximo benefício da nossa experiência.
A dádiva de Rosh Hashaná é interceptar quaisquer mísseis negativos (efeitos) que tenhamos lançado em nosso destino para o próximo ano.
Nesses 30 diaa de Elul, nosso objetivo é localizar essas ações que lançaram os mísseis, e ao fazê-lo temos primeiro que identificar os diversos níveis de negatividade:
Idolatria: Idolatria é qualquer energia temporária que deixemos que nos guie (em outras palavras, qualquer coisa menos a Força da Luz do Criador).
Alguns desses ídolos incluem dinheiro, drogas, ego, raiva, controle ou qualquer outra coisa que crie medo e afastamento do momento presente.
Toda vez que permitimos que esta energia impregne nossas vidas, criamos uma semente de negatividade.
E então temos que separar algum tempo para nos lembrar de momentos e eventos específicos, qualquer coisa que tenha nos desconectado da Luz, inclusive qualquer coisa que tenha nos separado das outras pessoas.
Lembre-se de que se fechar e desconectar-se dos outros leva à nossa incapacidade de receber Luz do Criador.
 
Derramamento de Sangue: Derramamento de sangue refere-se às vezes que causamos dor aos outros, pelas ações negativas, quando tínhamos a oportunidade de agir positivamente.
O derramamento de sangue pode ser dividido em duas categorias: optar por fazer algo negativo, e optar por não fazer algo positivo.
Será que você pode pensar em momentos no ano que passou onde teve oportunidade de revelar Luz, mas não o fez?
Quais foram esses momentos nos quais você voluntariamente fez algo errado em relação aos outros?
 
Adultério: Adultério é uma palavra em código para aquelas vezes em que corremos atrás de coisas que não nos pertencem, aqueles momentos em que abrigamos ciúme e inveja, querendo as coisas que não temos.
 
Má Língua: De forma bem simples, má língua é falar mal dos outros, pelas costas, mesmo que se esteja dizendo a verdade.
 
Nas próximas quatro semanas, temos que dedicar algum tempo todos os dias, seja à noite ou pela manhã (ou ambos) para identificar todas as ações negativas e a consequente dor que causamos este ano.
Isto significa não só identificar a ação, como também refazer o cenário, sentindo a dor infligida, e então assumir um compromisso de não repetir mais aquela ação.
Este processo requer que deixemos a negatividade aflorar ao invés de escondê-la.
Este processo chamado “Arrependimento” não pode ser alcançado da noite para o dia.
Agora você tem 30 dias antes de Rosh Hashaná para repassar momento por momento o ano que passou, para analisar de que maneiras você optou pelo negativo ou pelo positivo.
 
Por: Yehuda Berg