A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 28 de fevereiro de 2015

Espiritualidade - Exílio

Um dos processos misteriosos da espiritualidade é que algumas vezes as coisas se tornam tão escuras que é necessário que a gente caia para que nos desapeguemos do nosso velho sistema de crenças. 
As velhas vasilhas (Receptor) precisam ser trocadas por novas.
 
Esse processo se chama “exílio”, e é o período prévio de uma enorme revelação de Luz.

Não lute contra o que você está atravessando. 
Agora é o momento em que todo o seu estudo e esforço estão sendo postos a prova.
 
Por: Yehuda Berg

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Quanto mais barreiras, melhor.

Talvez um dos ensinamentos atuais mais difíceis de se “entender” na Cabala é que quanto mais barreiras existirem, mais são as chances de se conectar com a Luz do Criador.
Quanto mais obstáculos existem, maior o número de chances para ativar nossas reações, a nossa reatividade, para que possamos ou pelo menos façamos o possível para resistirmos à elas e, assim, transformá-las.
Quantas mais, melhor!
Afinal de contas, transformar-nos é o propósito de nossas vidas, e apenas um obstáculo pode nos dar esta oportunidade.
E assim a Cabala nos diz: Dê boas vindas a qualquer obstáculo que você encarar.
Utilize este obstáculo para praticar transformação e resistir suas reações emocionais.
Por: Yehuda Berg

Cuidar de Nós Mesmos

Cuidar de nós mesmos desempenha um importante papel em nosso cuidado com os demais.
Afinal, quanto mais saudável a árvore, melhor o fruto que ela tem a oferecer.
Para ser um melhor amigo para as pessoas ao nosso redor, é essencial que também comecemos a ser um melhor amigo para nós mesmos.

Yehuda Berg

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Quando tiver passando por dor, fique feliz

Rav Ashlag, ensina:
Quando tiver passando por dor, fique feliz a respeito do processo.
Isto significa que sua capacidade para tudo está sendo expandida.
Mas você tem que estar feliz a respeito do processo para deixar entrar a Luz que sua dor revelou senão, simplesmente a situação vai durando. 
E é nesta hora que a dor se torna um sofrimento.
Quando você encarar pensamentos desconfortáveis, emoções ou sensações, preste atenção para qualquer comportamento de evitar e permita a si mesmo resistir. Saiba que está acontecendo para te ajudar a expandir.
Continue mastigando até que o amargo se torne doce.
Por: Yehuda Berg

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Ouça com o seu coração

Se dissermos a mesma coisa para três pessoas e depois perguntarmos a elas o que nos ouviram dizer, tudo indica que obteremos três respostas diferentes, sendo que talvez nenhuma delas seja certa. Isso acontece porque a maioria de nós ouve com a mente e interpreta o que recebe através de um filtro, por onde faz passar quem acha que ouve e o que acha que ouve.

Hoje, dedique uma parte de seu tempo para ouvir com seu coração. Talvez você até receba a mensagem que vem pedindo.

Karen Berg

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Fazendo com Alegria

Rav Isaac Luria, o Ari, levanta a seguinte questão: as Escrituras prometem recompensas a quem faz determinadas ações.
Acontece que nem sempre o prometido se realiza.
Existem pessoas que fazem as ações indicadas e não acontece com elas conforme estava escrito.
Por que isto acontece?
 
O Ari explica que tudo depende do nível de alegria que a pessoa sente ao fazer a ação.
Para que a ação traga as bênçãos desejadas a pessoa deve realizá-la com total alegria, como se estivesse ganhando milhares de moedas de ouro.
 
Quer dizer, quando fazemos a ação espiritual devemos nos sentir como se estivéssemos indo buscar o prêmio da loteria.
 
Se a pessoa não sente esse nível de alegria e entusiasmo ao fazer a ação ela não se conecta.
 
A pessoa recebe Luz exatamente de acordo com o nível de alegria que sente ao fazer a ação.
 
Aprendemos disso que a ação em si praticamente é secundária.
O mais importante é a alegria e o entusiasmo ao fazer a ação.
Ações grandiosas não são mais importantes que pequenas ações.
Uma ação pequena, feita com total alegria e entusiasmo, pode revelar o máximo de Luz.
 
Por: Shmuel Lemle

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Humildade

Antes que os Dez Pronunciamentos (Dez Mandamentos) fossem apresentados a Moisés no Monte Sinai, diz-se que houve uma comoção no Paraíso. Cada uma das montanhas queria que os Dez Pronunciamentos fossem entregues sobre ela. A única montanha que ficou calada foi Sinai, porque era a menor e sabia que não tinha muito a oferecer. Mas, no final, o Criador escolheu Sinai porque sendo a menor e mais humilde, era a única capaz de lidar com toda a energia que seria revelada no seu cume.

Nos 72 Nomes de Deus, não encontramos a letra guimel, que é a primeira letra da palavra "ga'ava" que significa "orgulho" ou "ego" em hebraico. O motivo dessa letra ter sido deixada fora dos 72 Nomes é que não existe "ga'avah" no conceito do Criador. Humildade é o fator chave para sustentar nossa conexão com a Luz, enquanto que ego e orgulho prejudicam nossa capacidade de canalizar essa Energia.

Isso não significa que precisamos abrir mão de tudo, nos recusarmos a receber alguma coisa. O que significa é que entendemos que tudo o que temos e tudo o que somos nos foi concedido com um propósito. Somos mensageiros, sejam quais forem os dons que possuímos, como inteligência, dinheiro ou sabedoria.

Então, quando dizemos (e todo ser humano diz isso) "Mas eu fiz isso. Eu desenvolvi isso. Eu criei isso. Eu fiz isso acontecer.", precisamos nos lembrar de quem nos deu essas capacidades antes de mais nada. Somos mensageiros para canalizar a Luz do Criador e quanto mais deixarmos nosso "ga'avah" de fora, melhores mensageiros seremos.
 
Por: Karen Berg