A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Momentos do "Lembrar" de Deus



 
Deparamo-nos sempre com a declaração bíblica de que “Deus se lembrou” de algum compromisso da sua parte.
Assim, vêm, à tona, declarações como as que se seguem: “lembrou-se Deus de Noé” (Gênesis 8:1), “me lembrarei do meu concerto” (Gênesis 9:15), “Deus se lembrou de Abraão” (Gênesis 19:29), “lembrou-se da sua aliança com Abraão,
com Isaque e com Jacó” (Êxodo 2:24).
E, em outro sentido, “e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).
 
Dentro de um contexto meramente humano, vem a curiosidade de saber como é realmente o “lembrar” de Deus?
Em que tempo ou momento ocorre ou pode acontecer o “lembrar” de Deus?
 
O primeiro momento do “lembrar” de Deus é quando Ele se desperta para agir, para fazer alguma coisa como na primeira lembrança citada em relação a Noé, embora Ele o faça de uma maneira peculiar que o nosso espírito humano não
entende.
 
A Bíblia diz, em Gênesis, que Noé achou graça aos olhos de Deus, era um varão
justo e reto e andava com Deus (Gen. 6:8-9). Deus faz aliança com ele (Gen. 6:18) e o manda construir uma arca, uma barca gigantesca para abrigar cerca de sete mil tipos de animais e lhe ordena:
“Entra tu e toda a tua casa na arca” (Gen 7:1). Em seguida, vem muita chuva e
“as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra 150 dias” (Gen. 7:19 e 24 ).
 
Percebe-se, inicialmente, que Deus ficou em silêncio em relação a Noé durante cinco longos meses. Deus gosta de relacionar-se com o homem, todavia, não obstante mortas todas as pessoas da terra por força do dilúvio, nesse período, Deus não deu nenhum “alôzinho” para Noé, não mandou nenhum “e-mail”, “torpedo” ou “msn”.
Parecia que Noé estava com um celular sem nenhum sinal. Ora, 5 meses com chuva, dia e noite, deve ser algo altamente estressante e depressivo no meio de uma bicharada em apartamento!
De modo surpreendente, Deus se apresenta no relato de Gênesis: “E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal; e fez passar um vento sobre a terra” (8:1).
Assim é que, depois que a arca pousou “sobre os montes de Ararate” (v.4), “ao cabo de 40 dias, abriu Noé a janela da arca” (v.6). Tem-se, aí, o acréscimo de um mês e mais 10 dias! No verso 7, solta um corvo (hebraico, ’orev’), “que saiu, indo e voltando”... “
Depois, soltou uma pomba” (hebraico. ‘ionah’) e a pomba voltou” (vs.8-9).
O verso dez diz: “E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba”. Finalmente, vem a esperança de “uma folha de oliveira no bico”!
O verso 12 relata novamente: “esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba, mas não tornou mais a ele”.
O versículo 13 registra que, no ano 60l, “Noé tirou a cobertura da arca”.
Aleluia: grande bênção, grande livramento, início de uma abertura!
E só no segundo mês “a terra estava seca”, verso 14.
Ora, confrontando o capítulo 7:11 ( ano 600 ) com o capítulo 8:13 (ano 601), o
dilúvio durou um ano e 17 dias (382 dias).
Na verdade, Deus só se comunicou mesmo com Noé, depois desse período, como está no verso 17: - hebraico: ‘Va-iadaber Eloim él-NoáHR lemór’ ( “E falou Deus a Noé, dizendo”).
 
Entre as muitas lições, Noé foi treinado para depender unicamente de Deus e para
confiar inteiramente n’Ele.
É a fé que fica firme “como vendo o invisível” (Hebreus 11: 27-b).
Quando estava no contexto do “acontece já”, apenas tinha um corvo “indo e voltando”, nada de concreto.
Depois, literalmente, espera “o mover” do “sete mais sete”, mais “outros sete dias’, além dos 5 meses passados sem Deus se comunicar com ele, Noé, e sua família.
 
Temos de entender que o tempo de Deus é diferente do nosso.
Ele não se atrasa nem se apressa, mas age no tempo certo que também se torna certo para nós!
No desenrolar do “lembrar” de Deus, vem forte treinamento de fé para todos: o
saber esperar.
 
Por: Dr. Agnaldo L. Sacramento
 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eletrochoque

O comportamento reativo cria intensas faíscas de Luz, mas, eventualmente, deixa para trás escuridão.
Embutido dentro de nosso comportamento reativo está o desejo por gratificação instantânea.
Ela oferece um "prazer" rápido que nos faz sentirmos vivos e em controle de nossas vidas.
Ficamos viciados neste sentimento.
Como vemos no caso de uma lâmpada, quando resistimos ao comportamento reativo, nós geramos Luz.
Quando optamos por gratificação imediata, nós também criamos luz.
Uma conexão ocorre entre nosso desejo reativo (o pólo negativo) e a Luz (o pólo positivo), produzindo um flash momentâneo de deleite seguido de escuridão, pois a própria “lâmpada” se queima.
Esta é uma das leis invisíveis do universo, não diferente da gravidade.
Se você pular de um prédio alto, você vai cair mesmo se você não está consciente da existência da gravidade.
O mesmo ocorre com a eletricidade.
Se você brincar um fio de alta voltagem, você vai se eletrocutar mesmo se você não consegue ver a fonte da energia.
Procure aquelas áreas de sua vida onde você está colocando o dedo na tomada. Pergunte para si mesmo se estes prazeres temporários compensam mesmo toda a dor.
Bem, agora você tem uma resposta mais precisa do por que nós gostamos tanto de termos gratificações instantâneas em nossas vidas.
A resposta é: Somos Impacientes demais.
Quando estamos numa situação de carência, dificuldade e caos nós buscamos qualquer maneira Rápida que consiga nos tirar da situação.
Exemplos de soluções “instantâneas” e suas respectivas “escuridões”:
- É aquele relacionamento que só serve para “matar” nossa solidão e carência, porém, nunca encontramos nossa alma gêmea;
- É aquele emprego / negócio que só dá pra pagar nossas contas e suprir nossos vícios, porém, nunca teremos maior prosperidade;
- É aquele tipo de hábitos alimentares que nos permitem ganhar mais tempo para trabalharmos mais, porém, nunca teremos boa saúde;
- É o trabalhar nos domingos e feriados para conseguir ter mais dinheiro no caixa e no bolso, porém, nunca teremos tempo para estarmos com quem amamos;
- Etc.
Lembro uma frase: “O problema não é receber, mas sim, receber tão pouco!”
O que se quer dizer com “receber tão pouco”?
Simples: Nós, por impaciência, medo, dúvida ou todos esses sentimentos juntos, preferimos confiar nas soluções instantâneas da nossa mente racional do que acreditar na Força da Luz do Criador.
É por isso que “recebemos tão pouco”, porque as “soluções” que vêm do ego são Limitadas e Ilusórias!
Pensamos que resolvemos o problema, mas que nada, apenas demos “uma empurradinha com a barriga”, e semana que vem o problema retorna com mais energia ainda!
Podíamos ter tudo, se apenas soubéssemos como receber.
Como é que se recebe?
Quando compartilhamos! Quando somos igual a luz!
É assim que se recebe!
Se quero ser feliz e satisfeito no amor, eu tenho que esperar minha alma gêmea, através do meu comportamento que imita a Luz – compartilhando amor com as pessoas, me tornando a “pessoa certa” para merecer encontrar a “pessoa certa”! Se quero mais prosperidade, eu tenho que me tornar uma pessoa mais generosa, e aí vou merecer receber mais dinheiro, ter mais prosperidade porque eu compartilho o que eu ganho!
Se você se conectar diretamente com a Luz sem fazer bom uso da restrição (a decisão de não obter gratificação imediata), você estará reativando o que acontece no Mundo Infinito quando a Luz alimentou o Receptor (sem preenchimento) e criou o Pão da Vergonha.
Se você satisfazer seu desejo de uma vez sem primeiro se tornar a causa de sua vida, a experiência vai te queimar.
Mas este deleite imediato pode ser tão sedutor que nos encontramos engajando neste tipo de comportamento várias e várias vezes.
Quebre um padrão vicioso.
Ou pelo menos crie a intenção para fazer isto.
Lembre-se do contrato que você fez com o Criador naqueles tempos.
Em quais relacionamentos ou comportamentos você está criando Pão da Vergonha?
Devemos aumentar nosso Receptor, tornar nosso Receptor mais puro, mais forte e maior, para que assim possamos Receber mais Luz!
E como é que se prepara nosso Receptor?
Quando freamos e mudamos nossos padrões de comportamentos negativos, nós terminamos que aumentando e melhorando nosso Receptor.
Ou seja, melhorando quem somos, a Luz melhora e abençoa completamente nossas vidas!
Preparemos nosso Receptor!


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)

Entramos no mês de Elul, Virgem


Entramos no mês de Elul, Virgem e com ele começamos seriamente nosso processo de limpeza e preparação para Rosh HaShanah (Ano Novo Cabalista).
O mês de Virgem tem, de acordo com o Ari, três armas principais, três elementos que fortalecem nossa conexão à Rosh Hashanah, e maximizam nosso potencial de dar passos quânticos para a construção do próximo ano:

-Teshuva [arrependimento proativo],
-Tefilah [oração] e
-Tzedakah [doação].
 
A cabala nos diz que o mês de Virgem (Elul) é Terra e Ar
Um mês de muito julgamento, onde se começam a ver as falhas, a fazer julgamentos ao seu redor.
Então a frase do mês é:
“Deixem a Negatividade Fluir!”
Soa estranho?
Vamos lá, pois esse é um segredo: Temos que poder ver a negatividade para poder mudá-la!
É um exercício que temos que fazer para assim eliminar a negatividade nesse mês, pois, como já sabem, temos que nos preparar para o Rosh Hashanah.
 
Outra coisa que precisamos fazer neste mês de Elul é tentar lembrar o máximo possível de coisas negativas e reativas que fizemos nesse ano desde o Rosh Hashanah passado.
Tentar lembrar, de todas as formas (tipo datas de eventos, situações, etc) enfim, cada pessoa tenta descobrir um meio para poder lembrar tudo que for possível para fazer a teshuvá que é a resposta, ou como muitos costumam chamar, o arrependimento.
Este é o nosso primeiro ponto principal para fazermos a preparação para o Rosh Hashana.
Teshuva é um retorno, uma resposta (arrependimento) muito importante para mudar o nível semente para o próximo ano.
Cada dia representa um “mini” período da vida.
Sua alma, em algum nível, recebe julgamento todos os dias, e de acordo com as ações daquele dia seu destino para o próximo dia pode ser alterado.
Sua missão assim como a missão de todos os Cabalistas, é ir dormir todos os dias como se você fosse totalmente proativo, ou seja, você aproveitou todas as oportunidade em revelar a Luz do Criador.
Existem dois tipos de julgamento:
- Os que são à nível de alma, já nascemos com eles, trazemos de outras vidas, questões que queremos corrigir.
- Os julgamentos que criamos todos os dias.
Todos os dias podemos remover julgamentos e criar outros.
Por isso uma grande ferramenta utilizada pelos Cabalistas é o Teshuva.
 
A cabala nos ensina que tudo que existe tem o tetragrama sagrado, o YHVH
Quando criamos um “curto-circuito”, afastamos o Hei do Tetragrama Sagrado (Yud+Hei+Vav+Hei).
Teshuva tem origem em Teshuv + Hei significando “trazer de volta o Hei”.
 
Resumindo: A noite, antes de dormir, devemos fazer um mini processo de Teshuva.
Não precisa ser longo, pode durar uns 10 minutos, mas é importante fazer com honestidade e consciência.
 
Os outros dois pontos, como dissemos, são:
Tefilah que significa reza, oração e Tzedakah que vem da palavra Tzadik (justo), que  significa caridade.
No Zohar volume 17, porção “Beha’alotcha” verso 99, encontramos:
 
99. Rabbi Aba falou: durante todo o tempo que o Tabernaculo foi erguido… foi um tempo de felicidade para todos…
Quem que faz isso acontecer, é salvo nesse mundo, e terá vida no mundo para vir. E isso que esta escrito:
“A caridade (Tsedaka) salva da morte “ (Mishlei 11:4), e também se fala, “O caminho do justo (=que dá caridade) é que nem o raio da luz do Sol, que cresce o brilho dele mais e mais intensamente…” (Mishlei 4:18).
 
Devemos entender que o compartilhar verdadeiro está conectado com o meu desejo de que a pessoa receba algo de longa duração, ou seja, o outro lado também deve merecer.
Não adianta darmos se a pessoa não quer receber (Kabbalah Centre)
 

Atravesse a Terra e o Mar

Como sabemos se estamos com nossa alma gêmea?

O grande Cabalista do século XVII, O Ari, escreveu que podemos saber disso com segurança se a outra pessoa vem de um país distante.
“Um país distante” é um código que tem a ver com sobrepor-se ao grande espaço que separa as pessoas.
Esse grande espaço é o desejo de receber somente para si mesmo (egoísmo).
Uma verdadeira relação de almas gêmeas é uma onde duas pessoas se doam entre si completamente.
Seus interesses não são o de receber algo para si mesmos.
Agora você pode ver por que O Ari disse “um país distante”.
Mudar nossa natureza de recebedores para uma de doadores é tão difícil como escalar o Everest ou cruzar o Atlântico ou o Saara ou qualquer referência geográfica que você tenha.
Hoje se dê conta que todas as relações em sua vida têm o potencial de ser dignas.
De ser o de almas gêmeas.
Quanto mais você se foque nas outras pessoas, no que elas precisam em qualquer momento, mais você vai se aproximar de revelar os mais profundos e os mais belos aspectos de seu vínculo.
Sobre relacionamentos, a Cabala nos diz que devemos ter a consciência de que tudo que investimos num relacionamento vai voltar para nós, talvez não através da pessoa que estamos nos relacionando agora no presente, mas com certeza num relacionamento futuro.
Geralmente quando estamos num relacionamento onde não estamos recebendo o mesmo que estamos dando a gente tem a reação de conter e/ou medir o que estamos dando, porque achamos que a outra pessoa “não está merecendo” tudo que fazemos por ela.
Mas, Cabalisticamente deveríamos continuar a nos doar porque sabemos que aquilo que damos volta para gente, porque isso é lei, e que toda essa energia do amor e da generosidade que damos para essa pessoa não “merecedora” vai voltar para gente através de alguém digno e merecedor desse amor que temos para dar!
É como se a nossa energia que doamos fizesse atrair a pessoa certa para gente, que em ultimo grau estaremos com essa doação de amor atraindo nossa alma gêmea para nossa vida!
Mas, é importante sabermos que só a Luz sabe como essa energia que doamos vai voltar para gente, não podemos ficar esperando o quando e o como.
Apenas temos que doar e a Luz vai fazer justiça de alguma forma.
Confiemos na Luz do Criador!


Yehuda Berg e Shimoin Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)

Os Perigos do Dinheiro

A Cabala ensina que nada desaparece na espiritualidade.

Sempre que certo tipo de energia é revelado em algum lugar específico ou através de um determinado objeto, aquela energia permanece presente para sempre.
Esta natureza permanente dos eventos espirituais é um surpreendente ensinamento, e possui muitas aplicações.
Quando as pessoas agem desonestamente nos negócios, elas criam uma abertura para a energia da escuridão.
Esta energia, além de se colar aos próprios indivíduos, também se apega a quaisquer lucros auferidos através daquela transação desonesta.
Aquele dinheiro fica contaminado para sempre com a energia da desonestidade.
Este fato em si é uma possibilidade atemorizante, e pior - qualquer coisa comprada com aquele dinheiro também fica marcada por aquela negatividade. Isto significa que uma pessoa não pode receber plenitude nem daquele dinheiro em si nem de qualquer coisa que tenha sido comprada com ele.
Se a pessoa compra um carro, uma casa ou um pedaço de pizza, a compra estará marcada pela "ausência de Luz", que necessariamente significa ausência de plenitude.
As perigosas ramificações do dinheiro não permitido são muito claras.
Que este entendimento possa fazer-nos lidar honestamente com todas as pessoas que encontremos em nossos caminhos de negócios.
Quando agimos assim, podemos ter certeza de que nossos lucros financeiros não se transformarão em perdas espirituais danosas.


Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)

domingo, 29 de agosto de 2010

Deixe Passar

Os cabalistas não sentem culpa.

Por quê?
Porque eles entendem que quando ficamos batendo em nós mesmos por um erro que cometemos, estamos simplesmente alimentando o Adversário.
Para que possamos seguir em frente, temos que perdoar a nós mesmos.
Tudo bem, acabamos dizendo algo estúpido, machucamos alguém, desapontamos o amigo.
Que bem faz você ficar revivendo isto?
A melhor coisa a fazer é rir a respeito disto e pensar em como você poderá fazer isto diferente em uma próxima vez.
Ao deixar de lado o auto-ódio e injetando humor, nosso ego é arrebentado e removemos o julgamento da ação.
Deixe passar.
Quando estudamos Cabala aprendemos que através do nosso sincero arrependimento nós podemos cancelar os julgamentos (caos) de nossas ações negativas.
Mas o nosso ego é muito “Inteligente”, e usa a arma negativa da Culpa para ainda assim roubar nossa energia,
Devemos entender que para se arrepender não é preciso se sentir culpado.
Os Cabalistas ensinam que devemos apenas nos sentir 100% responsáveis pelo que fizemos para que então a energia da misericórdia do arrependimento possa remover os julgamentos de nossas ações.
E claro, devemos também procurar não mais fazer o mesmo ato negativo de novo.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)

sábado, 28 de agosto de 2010

Bom Sinal

Aqui está uma simples sabedora da Cabala:

Nas áreas onde estamos procurando por prazer temporário na vida, agora, poderemos ter caos duradouro.
Onde estamos dispostas a ter desconforto temporário, temos boa chance de obter plenitude duradoura.
Se você já está se sentindo desconfortável em alguma área da vida, saiba que é um bom sinal.
Você está no caminho para a plenitude.
Se algo for desconfortável, então isso é bom, então estamos no caminho certo. Sobre isso, queria tentar esclarecer que o “procurar o desconforto” não significa procurar ser um masoquista, mas sim, um cabalista – alguém que recebe Luz.
Para aqueles que não sabem, a palavra “Cabala” quer dizer “receber”, então quem estuda Cabala aprende a receber.
Todos os ensinamentos da Cabala tratam de aprendermos a receber a Luz do Criador, e dentre esses ensinamentos está um dos mais práticos: Procurar o desconforto.
Numa palestra, Yonatan explicou sobre a diferença entre a dor e o sofrimento.
Disse que os Cabalistas ensinam que a dor é a maior benção que existe e deu um exemplo sobre isso:
“Se coloco a mão no fogo e sinto dor, eu tenho a reação de tirar a minha mão do fogo. Ou seja, quando sentimos dor, significa que estamos recebendo uma mensagem de que algo está errado (em nós), e que devemos fazer certas mudanças.”
Imagine se não sentíssemos dor na vida, como íamos saber se estamos fazendo o errado, se estamos indo oposto ao caminho de nossa felicidade?
“A pessoa quando tem algum problema, alguma situação difícil, caótica, deveria agradecer a Luz, ao Criador, como se já tivesse superado o problema, eliminado o caos, e ter aprendido a lição que a situação trouxe.”
Aprendemos com essas palavras que esse conselho cabalístico não se trata apenas de sermos mais otimistas e termos certeza na Luz, mas também que, quando vemos qualquer caos, qualquer dor, como se ela já estivesse ido embora, injetamos energia para que realmente o caos e a dor vão embora!
A nossa consciência cria a nossa realidade, então, se nós já acreditamos que o caos e a dor já foram, ele terão que Ir!
E os Cabalistas ensinam que há outro caminho que nos leva a aprender coisas sem precisar que tenhamos a dor, esse caminho chama-se “transformação espiritual” e nesse caminho existem “pedras” que se chamam “situações desconfortáveis”.
Se queremos ir por esse caminho, temos que vencer as “pedras” (o desconforto), para então chegarmos onde queremos: felicidade e satisfação duradoura.
Compartilho um trecho do livro, “Torna-Se Como Deus – A Cabala e Nosso Destino Final”, autor Michael Berg:
“O conforto que realmente queremos, o conforto último, é a união com o Criador. Por outro lado temos o conforto ilusório do corpo,e, por outro lado, o verdadeiro conforto da alma.
Não podemos estar confortáveis em ambos os universos ao mesmo tempo, assim como não podemos ir para o leste enquanto estamos indo para o oeste,.
Ou estamos nos movendo em direção a Deus ou estamos nos movendo em direção ao ego, à morte e ao sofrimento.
E o caminho para o verdadeiro conforto – que é Deus – passa por uma grande dose de desconforto.”
Sabemos muito bem como é bom “brincar de vida”, de só procurar coisas confortáveis e o tempo inteiro procurar fazer coisas para satisfazer somente nós mesmos, mas devemos ter em mente que é melhor ainda e real o poder de viver conectado com a Luz.
Por que se contentar com tão pouco (satisfações e prazeres que vem do ego) se podemos ter Tudo - a Luz que controla o Mundo Espiritual e o Mundo Físico?


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)

A Verdadeira Fonte

Considere a lâmpada no teto de seu quarto.

Você liga o interruptor, e a luz acende.
Mas a lâmpada não é a fonte de luz; a verdadeira fonte é o gerador de eletricidade em algum lugar que você não consegue ver.
E existem regras que determinam quanta luz poderá ser emitida, e também quando e por que.
O mesmo é verdadeiro com a Luz do Criador.
Um dos erros comuns que cometemos é confundir uma pessoa ou coisa com a Luz. Por exemplo, nada é tão bom quanto se apaixonar por alguém.
Portanto, naturalmente, associamos nossa namorada ou namorado com os sentimentos felizes e assumimos que tal pessoa é a fonte destes sentimentos.
Mas isto não funciona desta forma.
Nenhuma outra pessoa pode te garantir os bons sentimentos de amor que procuramos.
É a forma pela qual agimos com tais pessoas é que traz a Luz.
E é disto que hoje se trata.
Lembra isto sempre:Seu relacionamento com pessoas e lugares se trata do relacionamento seu com a Luz do Criador.
Sobre o amor, queria compartilhar mais umas palavras:
Rav Yehuda Ashlag, o grande cabalista do século 20 e fundador do Kabbalah Centre, ensinou que o que verdadeiramente amamos em outras pessoas é a Luz dentro delas.
Quanto mais focamos em ver a Luz da pessoa, mais profundo será nosso carinho por ela.
Ele revela que o verdadeiro propósito da instituição do amor é para nos ensinar como amar a força da Luz do Criador.
Pense a respeito.
O que nos sacode, nos faz vibrar e mexe conosco mais que qualquer outra coisa?
O amor.
Para a maioria de nós, quando não temos amor, sentimos como se não tivéssemos nada.
Entramos especialmente em contato com este vazio quando um relacionamento termina.
Mas o segredo é que amar outra pessoa não é o objetivo — é o meio pelo qual atingimos o objetivo.
E mais uma vez, o objetivo é amar a Luz do Criador, não somente em outra pessoa, mas em tudo.


Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Fruto Amargo

Espiritualidade de lado, vamos ser honestos aqui.

Todos nós olhamos e julgamos as pessoas por suas falhas.
E muitos de nós direcionamos essa observação crítica para cima de nós mesmos, o que é o pior de tudo.
Rav Ashlag fala desta idéia e oferece conselho que pode mudar a forma que você vê as pessoas - e a si mesmo:
"O Criador não completou a criação no tempo da criação.
Nós encontramos em qualquer canto da realidade em nossa frente - em geral e particular - que ela está sujeita a regras de desenvolvimento gradativo, desde o não desenvolvido ao crescimento final.
Se, por exemplo, experimentamos o amargo em um fruto em seu início, não consideramos isto uma falha ou defeito do fruto, porque conhecemos a razão - o fruto ainda não completou seu processo de desenvolvimento.
Da mesma forma que o fruto passa por este processo, assim também toda a realidade passa por este processo.”
Vamos todos lembrar então que somos “trabalhos” em um progresso gradativo.


Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Frutos da Amizade

Qual é o propósito de suas relações?

Sabendo que é de satisfazer e ajudar a corrigir sua alma, como podemos estar beneficiando o mundo com isso?
As relações podem ser eternas se criamos coisas juntos com nossos amigos e pessoas amadas.
Talvez seja começando um projeto na comunidade, ou organizando um ato benéfico, ou escrevendo um livro.
É muito satisfatório trabalhar algo com alguém, especialmente se esse algo é espiritual.
Tenha uma chuva de idéias com alguém próximo a você sobre as formas em que sua conexão única pode beneficiar o mundo.
Uma poderosa maneira de fortalecermos nossos laços de amizade e amor com as pessoas que gostamos e amamos é criarmos algum projeto com ela que traga Luz para o mundo!
Então vamos começar a pensar em maneiras de criarmos / atrairmos Luz com todas elas!
Devíamos entender assim: nossa amizade e o nosso amor por alguém criam uma unidade, e se criamos unidade trazemos a Luz para essa nossa amizade, para esse nosso relacionamento. Mas a essência da Luz é a de compartilhar, então a Luz espera que criemos oportunidades para que Ela possa se expandir, beneficiar outras pessoas através de nossas amizades e relacionamentos, e se não procuramos fazer isso estagnamos a Luz, quebramos o circuito!
Então é por isso que nossas amizades e relacionamentos acabam: não procuramos maneiras de compartilhar aquela Luz que está ali naquela amizade, naquele nosso relacionamento amoroso, e quando a Luz percebe que não vamos compartilhar com ninguém mais, então Ela vai embora, levando junto os “laços” que existiam.
Já sabemos que é dando que se recebe, sabemos que se queremos algo nós temos que dar algo, então, se queremos que a Luz continue em nossas amizades e relacionamentos nós temos que procurar criar algum projeto junto com essas pessoas que são importantes para nossas vidas, e que esse projeto beneficiem outros.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Seja Sincero

Muitos de nós não somos cem por cento reais.
Temos muito medo de mostrar nossas verdadeiras cores, de mostrar a bandeira de nossos verdadeiros pensamentos e emoções.
Pensamos que as pessoas vão sair fugindo e gritando se elas vêem como somos na realidade.
Ou pensamos que se falarmos do fundo do nosso coração nos expulsarão, nos deixarão cair, nos odiarão, nos julgarão, ou falarão da gente para os outros, ou pior.
A vida é muito curta para perdê-la sendo falsos.
Encontre as verdadeiras forças que precisa para ser quem você é.
Dizer o que pensa.
Deixe que sua verdadeira cara fale.
Quanto mais aceite numa maior medida quem você é – e compartilhe isso com os outros – menos energia precisará para gastar em esconder-se.
Talvez nosso maior problema na vida seja essa idéia de que estamos/somos separados do outro.
Se pensamos assim, que “eu estou aqui e você aí” então criamos uma consciência de fragmentação, ou seja, uma desconexão.
E por causa disso sentimos medo de mostrar aos outros quem realmente somos. Mas se aceitássemos a verdade que diz que somos todos um, não haveria problemas em sermos cem por cento sinceros, porque estaríamos nos revelando para nós mesmos (que são os outros).
Se as outras pessoas vão achar que sou “aquilo” ou “isso” elas estarão julgando elas mesmas.
Sei que esse pensamento é radical, por isso recorro à ajuda do livro Cabala – Cura Matrix, autor Dr, Raphael Kellman:
“Segundo a Cabala, é ridículo eu me ver separado de você, como seria ridículo as mãos se verem separadas do coração.
Se a mão for ferida, o coração sofre com isso.
Se o coração não estiver funcionando bem, a mão não consegue funcionar. Embora em um nível faça sentido considerá-las entidades distintas, em outro nível vê-las como separadas é absurdo.”
Paralelo a nossa evolução espiritual, a nossa consciência de que “todos somos um” deve aumentar se quisermos realmente parar de ver as coisas separadamente, se quisermos ver a verdadeira realidade. Não existe separação e com essa idéia não tem lógica sentirmos qualquer pensamento negativo (medo, vergonha, raiva, inveja, etc.) para com o próximo.
Se quisermos o nosso bem, devemos procurar fazer o bem para o outro, e incluindo nesse “bem” estar o ser “cem por cento sincero” com os demais.
Será bom para eles (em algum nível) e muito melhor para nós mesmos.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O tai chi chuan da infelicidade

Sempre que você sentir que está ficando infeliz, diminua o ritmo, não se apresse, faça movimentos suaves como no tai chi chuan.
Se estiver triste, feche os olhos e deixe o filme passar muito lentamente. Observe o que está acontecendo de acordo com uma perspectiva abrangente. Faça tudo sem pressa, de forma que você possa ver cada ato separadamente. Se estiver ficando irritado, faça a mesma coisa — mergulhe lentamente no sentimento.
Durante alguns dias, reduza o ritmo de sua vida. Ande mais devagar do que o habitual, tome um banho mais demorado, coma com mais vagar e mastigue mais vezes.
Quando você reduz o ritmo de todas as coisas, automaticamente a máquina do seu corpo diminui a velocidade. Não há diferentes mecanismos em ação, apenas um único mecanismo orgânico — o mesmo que lhe permite andar, falar e ficar irritado.
É uma experiência única: seus pensamentos e desejos tornam-se mais lentos, todos os seus velhos hábitos ficam diferentes. Reduzindo todos os ritmos, você verá que a tristeza, a raiva e a violência também diminuirão.
Isso lhe dará uma chance de ver como você está lidando com as coisas.


Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma"

http://www.palavrasdeosho.com/

Tem Pra Todo Mundo

Uma ilusão da vida que nos traz muitos problemas é o sentimento de que não há coisas boas o suficiente para todos.

É como assistir sua sobremesa sendo fatiada na sua frente e todo mundo indo e pegando os pedaços, e parece que sua vez está longe de chegar.
Você começa a pensar que você será deixado de fora, então rapidamente cria estratégias para garantir que você certamente ganhe sua parte.
A maioria de nossos pensamentos diários envolvem prevenir alguém de obter a parte dela.
Agora imagine o alívio que você sentiria caso o garçom saísse da cozinha carregando mais duas bandejas de sobremesa, que acabaram de sair do forno, e anunciasse que várias outras sobremesas iriam ser servidas.
Você perceberia que existia suficiente para todo mundo.
E também perceberia que não era preciso investir energia para garantir o seu pedaço, o tamanho, a qualidade, ou a hora que você receberia.
Você poderia simplesmente ter relaxado e se divertido o tempo todo.
Continue trabalhando, seguindo em frente, compartilhando e cuidando das pessoas que passam pelo seu caminho.
Você vai receber a fatia na hora certa.
Quanto mais duro você trabalhar, melhor será o gosto da fatia.


Por: Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

Seus Reais Desejos

Eu espero que eu não seja o único escrevendo.

Escrever nossos pensamentos, medos, desejos, esquemas, arrependimentos e fantasias é um poderoso guia espiritual.
Você está pronto pra um exercício de escrita rápido hoje?
Faça uma lista de seus desejos.
Coloque tudo que vier em sua mente, não importa quão pequeno ou idiota aparenta ser.
Só para começar: Eu quero ir esquiar com meu melhor amigo este final de semana, eu quero que minha irmã pare de usar drogas, quero que meus filhos parem de brigar, quero ser um cantor famoso, quero acabar com a fome no mundo, quero salvar a vida de pessoas, quero ter tanto dinheiro que meus pais nunca mais precisarão trabalhar de novo.
Você entende a idéia.
Apenas coloque seus desejos no papel.
Uma vez que você tenha feito isto, escreva como que você sentiria se você atingisse isto.
Como que a vida mudaria?
Sem conhecer seus verdadeiros desejos, você não possui chance alguma de
atingi-los.
Então, seja honesto!
No livro “Os 72 Nomes de Deus”, é ensinado:
“O problema não é termos desejos, mas sim desejarmos tão pouco.”
Pois esse é o ponto.
Nosso ego faz com que limitemos os nossos desejos.
Acreditamos em coisas do tipo:
“Esse desejo é impossível de ser realizado... esse meu desejo não tem como acontecer.... esse meu desejo está fora do meu alcance....não mereço que esse desejo seja realizado...”
E se todos os dias fossem o dia do nosso aniversário?
Como seria a nossa vida?
Qual seria o nosso astral?
Qual seriam o tamanho e a quantidade de nossos desejos?
Segundo o Zohar, renascemos todas as manhãs!
E se renascemos quer dizer que nascemos!
E se nascemos todos os dias, todo dia então é nosso aniversário e por isso devemos ter desejos, muitos, vários, todos!
Desde que todos eles sejam com a intenção de compartilhar.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)

Nada é realmente nosso

Pensamos que somos os donos das coisas como carros, IPods, ações na bolsa, títulos do mercado financeiro.

Essa condição de ser dono extravasa em nosso trabalho, em nossas responsabilidades, e muitas vezes em nossos relacionamentos.
Quantos de nós já dissemos: Você me pertence ou Eu sou seu?
Não somos donos de nada.
Tudo o que pode ser perdido amanhã não nos pertence.
Solte o que você está agarrando com tanta força.


Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Semelhante Atrai Semelhante

Se você jamais comprasse um livro de Cabala ou estudasse sobre a Cabala e eu tivesse apenas uma oportunidade de compartilhar com você um segredo que mudaria sua vida, seria:

Semelhantes atraem semelhantes.
Deus, de uma perspectiva cabalística, não é um homem barbudo sentado no topo de uma montanha ou um ser onipotente que julga, mas é uma força de compartilhar e carinho e amor.
Quando você silencia seus pensamentos e sai de seus sentimentos - e radia carinho (se importa) com os outros - você atinge afinidade com Deus.
E no momento que você cria esta conexão, você está se conectando com esta força.
É daí que deriva o preenchimento.
É por isto que amar o próximo como a si mesmo é uma tecnologia, não um ideal moral.
Hoje, seja Deus.
Se importe com o que os outros estejam passando.
Fique feliz pela felicidade do próximo.
Seja gentil com as pessoas sem uma boa razão.
Seja a força criativa que você é.
O resto vai cuidar de si mesmo.


Por: Yehuda Berg

(repasse Marcelo Veneri)

Sobre a Terceira Opção e Milagres

Numa palestra de Yonatan sobre “Kabbalah e negócios”, ele perguntou a platéia:

“Olhando um copo que está com água até o meio. Quantos aqui vêem que o copo está meio vazio? E quantos aqui acreditam que o copo está meio cheio?
Após alguns momentos ele disse:
“Bem, mas eu tenho que informar que quem respondeu dizendo que o copo está meio vazio ou meio cheio infelizmente errou”
E assim completou:
“Na vida sempre teremos a 3° opção, por mais que a vida nos mostre apenas duas opções. Sempre podemos escolher a 3° opção, mas claro, se soubermos que existe sempre a 3° opção.”
A “3° opção” é reconhecer que um problema- caos-dificuldade é apenas uma capa que esconde a Luz – a 3° opção.
O que é a Luz?
É uma energia infinita e por ser energia ela não é racional
A Luz se comporta fora ou acima do que os nossos cinco sentidos podem entender.
Na prática, isso significa que a solução para qualquer problema pode ser algo que não fazemos idéia.

Aliás, geralmente, os milagres podem ser classificados assim: algo irracional!
Assim dizemos:
“Quando tudo parecia perdido, um milagre aconteceu”.
Pois é, um milagre se comporta como um milagre – irracionalmente!
Um milagre (a Luz) esta acima das leis físicas, acima do comportamento físico-psicológico de alguém.
Um milagre pode ser o que ele tiver de ser para conseguir remover o caos, a dor e o sofrimento de nossas vidas.
Bem, mas claro, tudo tem um preço.
Até os milagres tem um preço.
E qual é o preço para termos milagres?
Simples: Faça um milagre na sua natureza negativa – transformando-a, e a Luz irá imitar você, trazendo um milagre que transforme a negatividade de sua vida!Compartilho aqui umas palavras de Michael Berg sobre a “real certeza”:
“Se eu desejo que tudo vai permanecer fácil para mim, eu posso ter certeza para sempre que isso provavelmente não irá acontecer".
Isso não é uma ligação com o que a Luz quer para mim.
A Luz quer que eu cresça e mude.
Se eu quero estar no conforto isso não é certeza.
A verdadeira certeza está em fazer o que eu preciso fazer na vida.
Quando eu faço o que eu preciso fazer, o que a Luz sabe que é melhor para mim ocorrerá. ”


Por: Shimon Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)