A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 24 de maio de 2014

Ciente de seus Deveres

Havia um rabino que era famoso por seu extraordinário poder de concentração. Quando ele estava imerso em seu estudo ou em suas Tefilót (rezas), ele não via nem escutava absolutamente nada do que acontecia ao seu redor.
Certa madrugada, quando o rabino estava imerso em seus estudos, seu pequeno bebê acordou assustado e começou a berrar.
Apesar de o berço estar muito próximo dele, a concentração era tanta que ele não escutou o filho chorando.
Os berros eram tão altos que o avô, que estava no andar superior da casa estudando, escutou.
Ele interrompeu seus estudos, desceu e acalmou o bebê.
Mais tarde, o avô repreendeu o pai do bebê:
- Filho, não importa o quão elevado sejam seus interesses espirituais ou o quão impressionante seja o seu nível de concentração nos estudos, você sempre deve escutar o choro de um filho.
Independente do nível espiritual que uma pessoa atinge, ela precisa estar ciente de seus deveres e necessita checar, o tempo inteiro, se está cumprindo suas obrigações na vida.
Rav Efraim Birbojm

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A Oração Mais Perfeita do Mundo

Sobre como orar, qual o melhor rito e de que forma nossa boca deve colocar nossas palavras para o divino dentro de nós, nada melhor do que seguir o exemplo das sabedorias, dos iniciados e dos mestres, e responder contando uma parábola:

Conta-se que um rabino muito piedoso e afamado procurava aperfeiçoar sua forma de orar, e acreditava ter conseguido. Em sonhos, apareceu-lhe um anjo, e o rabino perguntou se a forma como orava era a mais perfeita para dirigir uma oração ao Criador. O anjo respondeu que sua oração era muito boa, mas que havia alguém cujas orações eram melhores.

Depois de acordar, o rabino resolveu aperfeiçoar sua forma de rezar. Colocou empenho nisso, procurando usar toda a sua “kavanah” no ritual da oração, na voz e na postura.

Algum tempo depois, o anjo tornou a aparecer em seu sonho, e ele perguntou novamente.
O mensageiro respondeu que havia ainda alguém cuja oração agradava mais ao Criador; e disse onde era a sinagoga na qual esse homem orava, revelando também o nome dessa pessoa.
Procurando melhorar sua forma de louvar o Criador, o rabino, assim que foi possível, viajou até a cidade mencionada e foi até a sinagoga, perguntando pela pessoa cujo nome recebera.
Porém, ninguém soube informar quem era.

No dia de Shabat, o rabino foi até a sinagoga, onde fez suas orações e continuou perguntando, até descobrir que de fato, havia um homem com aquele nome, e lhe indicaram um humilde pescador, nos fundos da sinagoga.

Depois das orações terminadas, o rabino foi até ele, apresentou-se e quis saber como ele orava. O pescador, de olhos baixos, respondeu:

- Ah, rabino, não sou uma pessoa estudada, nem tive a chance de aprender a ler. Então apenas sei as dez primeiras letras.

- Mas como você reza? – insistiu o rabino.

- Bem, rabino... Não aprendi as orações, então apenas fico repetindo as dez letras que sei, e peço ao Criador que as coloque na ordem que mais lhe seja agradável.

Só então o rabino, emocionado, entendeu o que o anjo lhe dissera.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Até para azar se precisa sorte.

Até para azar se precisa sorte.
As probabilidades do pior acontecer são muito pequenas, talvez impossíveis. 
Isto porque sempre poderia ser pior, salvo uma única situação. 
É sempre uma questão de reconhecermos quanta sorte tivemos em nosso azar. Aliás estas duas palavras — sorte e azar — são criações do ser humano para medir o quão longe ou próxima de nossa vontade passou a realidade. 
Como nossa vontade nem sempre é o melhor para nós, estas medidas são bastante imprecisas. 
Como então compreender o que nos acontece? 
Talvez o melhor que possamos medir é, de forma otimista, a sorte de nosso azar; e, de maneira pessimista, o azar de nossa sorte.
Por: Nilton Bonder

sábado, 17 de maio de 2014

Lag B'Omer

A caminho de Lag Baomer que se inicia hoje após as 18 horas, vamos rever a realidade em que vivemos, uma realidade espiritual, que nos chega trazendo confusões, descaminhos, desequilíbrios, desafios e mais desafios.
Numa dimensão não vista, o mal toma conta.
Obsessores, demônios, contra inteligência, satã, inimigos espirituais…. energias negativas.
Todos estes elementos são normalmente chamados de klipot!!
Todas elas existem onde a luz não existe, carregam o núcleo energético do desejo de querer para si. Consomem energia, tiram energia, nos carregam de desesperança e ilusão.
Nos colocam em uma vida em que somos presos a uma rotina não criativa, uma vida sem felicidade.
Toda vasilha (isto significa: nós) possui 2 energias, uma positiva , sagrada, com o desejo de iluminar (compartilhar) e outra negativa, impura, com o desejo de receber.
Esta energia pode estar em nossas entranhas mais profundas, ligadas a esta vida e a outras, ligada ao individuo e ao coletivo…
Carregamos tudo isto!
A questão é que vasilha se refere a tudo na criação, algo além de nós….existem forças negativas além de nós e que nos atingem ou que somos veículos destas energias.
Toda a energia negativa encontra uma casa, um canal através de nosso desejo de querer para si, através de nosso egoísmo ou negatividade…
Qualquer situação em que possa existir uma baixa de energia, humor ou ânimo pode se tornar uma porta para que o mal possa agir.
Quando o mal age mais forte?
Quando existe unidade ou construção de unidade.
Pois isto é Luz!
Lag Baomer é uma ilha de luz!
Muito mais do que isto…é uma verdadeira arma contra as Klipot.
A força negativa age independente da luz!
E está presente fortemente na terra.
O que alimenta o mal é a energia do desejo de querer para si, por isto que a perturbação que esta energia deixa é de forte egoísmo, queixa, vitimização, dor… que só contrai a pessoa.
Uma negatividade muito interna, íntima.
O sistema negativo é inteligente, possui e vive em mundos paralelos. Age de forma inteligente e com “alta tecnologia”.
Para a Cabala o poder da mente, da imaginação atrai o seu oposto….buscar a luz atrai a negatividade. Uma certa medida de negatividade é necessária para haver movimento.
O importante é buscarmos integrar – unir e não separar.
A tendência do mal é separar…a nossa tendência é separar.
Quando estamos sob sua força fazemos as escolhas Erradas!
Escolhemos pelo que vai dar ilusoriamente certo, mas é o errado, escolhemos errado….escolhemos pela desilusão, pela infelicidade, ou pela felicidade instantânea.
Temporária.
As origens do mal estão plantadas em nós mesmos, em nossas energias mais primitivas, longe de nossa consciência, ganham nomes e imagens de demônios, dragões e etc….
Existe uma dimensão espiritual que o mal, a negatividade não existe, é o resultado da integração.
O mundo nosso é que é dual.
E quando percebemos esta dualidade, estamos vivendo o bem…e o mal….
Estamos fragmentados…na verdade separado do bem, da luz!
O mal é o sistema destrutivo, sendo aquilo que não nos permite evoluir internamente, transformar nosso ser.
A cabala nos mostra que existe um sistema, um nível de consciência em que podemos vencer o mal!!!
É através da coluna central.
Sua vivência e experiência pode nos elevar a dimensão de zeir anpin, isto é, a dimensão dos aspectos emocionais divinos (poderes e qualidades divina) e elevar a consciência.
É como tocar numa força espiritual que traz toda a transformação que necessitamos.
A força e influência para todo o universo.
Existem muitas forças que combatem os que podem ligar a coluna do meio, os que podem chegar em tifereth, aqueles que ficam e desejam se aproximar de D´us, da luz.
Por isto se faz muito importante, que nesta caminhada espiritual cada um saiba como se proteger e acabar com o mal.
Fonte: Escola de Kabbalah de Porto Alegre

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Próprio

Amor próprio, respeito próprio, valor próprio.

Há uma razão pela qual contém a palavra "próprio”.

Não podemos encontrá-los em nenhuma outra pessoa. 
Precisam ser encontrados dentro de nós mesmos.

Por: Yehuda Berg

terça-feira, 13 de maio de 2014

Amor

Somos movidos pelo amor.
Nascemos e, desde então, nossas questões giram em torno do amor dos pais e de como obter amor dos outros.
Vem a fase da maturidade sexual, e o amor é a principal fonte de energia.
Os sonhos acordados, os telefonemas intermináveis e a mágica das conquistas preenchem a vida.
Segue-se o amor aos frutos de nossas relações, ao cônjuge ou amante, aos filhos e netos. 
O ser humano não sabe o que fazer do seu tempo se lhe roubam a capacidade ao amor.
Pare e pense.
Não há gratificação que a riqueza, a comida ou mesmo a saúde possam trazer se nelas não existir a experiência profunda do amor.
Faça um balanço do quanto a sua vida está neste instante embebida em amores para saber o quão parecido ou distinto é seu mundo de um sepulcro.
Por: Nilton Bonder

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Mudança de Padrão

Para os kabalistas, um padrão destrutivo é um processo que não nos traz alegria duradoura.

Para alguns de nós, esse padrão pode ser comer excessivamente, enquanto que para outros pode significar afastar o amor. 
Seja qual for o caso, abrir mão de um padrão de comportamento prejudicial e adotar outro mais saudável em seu lugar pode ser mais simples do que parece.

Faça uma mudança positiva apenas uma vez, e terá vencido metade da batalha. Faça uma mudança positiva duas vezes e terá criado um novo padrão.

Yehuda Berg

sábado, 10 de maio de 2014

Deus é Infinito

Deus é infinito. E um ser finito como o homem não pode abraçar a totalidade de Deus. Então Deus dispersou faíscas de Si mesmo no nosso reino, o suficiente para transformar este mundo em um paraíso.

Essas faíscas estão ocultas.

Onde?

Dentro dos seus amigos e inimigos.

Quando você dá amor incondicional (ou mesmo apenas a dignidade humana) aos seus amigos e inimigos, você libera estas faíscas e o mundo brilha mais forte.

Quando você oferece má vontade, inveja ou inflige qualquer tipo de desconforto ou dor aos seus amigos e inimigos, as faíscas permanecem ocultas e o mundo permanece escuro.

Você pode ganhar a batalha, mas você perde a guerra.

Não cabe a Deus nos tirar desta bagunça em que estamos.

Deus está esperando que O encontremos. Ele plantou faíscas suficientes neste mundo para criar um verdadeiro paraíso além de toda imaginação.

Deus está esperando que liberemos Sua Luz.

Quando você acende a Luz em outra pessoa, essa mesma Luz brilha em sua vida.

É como acender a vela de outra pessoa em um quarto escuro como o breu. O brilho da vela delas brilha sobre você também.

Nada, mas nada vai mudar neste mundo até que percebamos que Deus criou toda a humanidade de forma igual – os Cristãos, Budistas, Muçulmanos, Israelitas, Ateus, Gays, Negros, Criminosos, Gangsters, Escoteiros, Poluidores e Ativistas.

Em vez de tentar convencer os outros de que estamos certos e eles estão errados, é hora de perceber que a vida é uma questão de convivência, dar amizade incondicionalmente e parar o julgamento. Esse segredo está oculto dentro do significado literal da Bíblia. O significado literal é um estratagema. Um desvio. Por quê? Para que possamos trabalhar para ganhar o paraíso que é  nosso, em vez de adquiri-lo como um almoço grátis e uma caridade.

O jogo de certo e errado é a aposta de um bobo e um desvio do verdadeiro propósito da vida.

A finalidade da vida é criarmos o paraíso ao libertar a Luz de Deus neste mundo.

A Luz de Deus não é uma força etérea, religiosa, mística. É tudo! É o momento em que dizemos: "Arrá!" e uma grande descoberta na ciência é feita. O momento da descoberta e a coisa que está sendo descoberta têm ambos raiz na Luz do Criador.

Cada invenção, história, música, pedaço de sabedoria, etc., fazem parte das centelhas de Deus escondidas neste mundo. Todos os talentos, ideias e habilidades são centelhas da Luz. Mas não podemos transformar a Luz do mundo se usarmos estes presentes para nós mesmos. Precisamos oferecer dignidade e amizade incondicional aos nossos inimigos.

Quando pararmos de jogar o “jogo do certo e errado”, e o do “meu caminho é o único caminho”, e ao invés disso, nos unirmos com o nosso pior inimigo, então as maiores maravilhas tecnológicas e avanços físicos, emocionais e espirituais vão explodir por todo o planeta enquanto as centelhas de Deus se inflamam como fogos de artifício no céu universal.

Não faça pela moral.

Faça porque vale a pena!

Se isso faz um pouco de sentido para você, por favor compartilhe. Realmente compartilhe.

Billy Phillips

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ouvindo o Universo

O Universo nos envia mensagens constantemente, mas para ouvi-las precisamos estar calados.

Mensagens podem vir na forma de algo que ouvimos por acaso na padaria, ou através de palavras vindas do fundo do coração numa conversa com um amigo.

Fale menos e você ouvirá muito mais.

Yehuda Berg

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ao Adormecer

“Quando uma pessoa vai dormir à noite, a alma a deixa para se elevar; cada alma, de maneira própria .” – O Zohar

O Zohar nos diz que, quando dormimos, a maior parte de nossa alma deixa o corpo para se conectar ao Mundo de 99% de Luz. 
Fica apenas o necessário para proteger nosso corpo. 
O tempo que passamos dormindo não é apenas para o corpo descansar; é um tempo em que nossa alma acessa a fonte de seu poder.
Os sonhos são uma forma de nossa alma nos lembrar de nosso trabalho espiritual.

Desligue a TV antes de dormir.
Tome um banho.
Passe algum tempo entre os lençóis estabelecendo uma intenção para a sua jornada noturna.
Peça à Luz que lhe envie mensagens na forma de sonhos que revelem a você seu significado, e lhe deem orientação para remover bloqueios em todas as áreas de sua vida.

Por: Yehuda Berg

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Transformar

Os kabalistas ensinam que o propósito da vida e a chave para a nossa realização não é apenas tornar-se uma pessoa melhor.
É tornar-se uma pessoa transformada!
Transformar-se.
Na verdade, os sábios dizem que a pessoa que estamos destinados a ser será irreconhecível para a pessoa que somos hoje.

Todos nós temos uma grande barreira!
Uma grande fonte de negatividade, alguma limitação que se entranhou tanto em nós e por tanto tempo que parece praticamente impossível livrar-se dela.
Seja uma dor, um vazio, um vício, uma culpa, medo, raiva – existe uma arma específica de destruição em massa que o Oponente tem para cada um de nós, que nos paralisa e impede de nos tornarmos tudo o que podemos ser.
Na maioria das vezes, quando se trata dessa negatividade, temos tanto medo de fracassar, que nem mesmo nos comprometemos a lutar de verdade.
Nosso compromisso é fraco.
Nós “meio” que tentamos.
Trabalhamos um pouquinho mais do que ontem.
Mudança completa é quando abrimos mão até mesmo da nossa negatividade mais arraigada – e o compromisso de lutar é o caminho para a liberdade e para a realização.
Enquanto acreditarmos que alguma coisa em nossa natureza é impossível de mudar, nunca seremos capazes de fazê-lo.
Podemos fazer qualquer coisa, mas temos que acreditar que temos o poder e que devemos ter vontade de trabalhar para aquele fim.
É quase como se vivêssemos nossas vidas como o Clark Kent e tivéssemos que nos tornar o Super-homem.
Todos nós temos poderes secretos e uma grandeza oculta internamente.
Para nos tornarmos a pessoa que estamos destinados a ser, precisamos abrir mão de alguma coisa.
Algo grande.
É diferente para cada um, mas as chances são de que, se você estiver lendo esse texto, provavelmente tenha alguma ideia do que seja no seu caso.
Claro, quando nos tornamos um pouco melhores, a vida se torna um pouco melhor. Então por que se acomodar?
Dê o salto de um pouco melhor para muito melhor.
Kabbalah não é autoajuda.
É tornar-se ilimitado.
Quando nos comprometemos e fazemos o trabalho – o trabalho realmente duro – não existem limitações, só Luz.
Por: Yehuda Berg

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Luz do Dia

Quantas coisas perdemos que já foram importantes em algum momento para nós? Pode ter sido uma amizade que enfraqueceu ou um emprego que tivemos.
Talvez tenhamos terminado com um ex-namorado de uma forma desagradável ou exista um membro da família a quem nunca tenhamos expressado completamente nosso amor ou gratidão.

Ao olhar para as coisas que perdemos na vida, deveríamos nos perguntar: “Será que revelei a maior quantidade de Luz possível nesse caso?”

Infelizmente, a resposta geralmente é não.

Existe um motivo para tudo o que acontece em nossa vida, e esse motivo é sempre o mesmo: revelar tanta Luz quanto possível naquela situação, e ao fazê-lo, alcançar a realização.

O que perdemos, na verdade, não é só a pessoa, o emprego ou o relacionamento. Perdemos a oportunidade de revelar Luz.

O problema é que acreditamos que temos um depósito inesgotável dessas oportunidades.
Pensamos: “Se eu perder essa, pego a próxima”.
Mas a verdade é que, às vezes, não merecemos receber outra oportunidade.
Às vezes, estamos aqui só para aquele momento específico ou para aquela pessoa; e se os perdermos, não conseguiremos uma segunda chance.

Todos nós recebemos uma determinada quantidade de tempo para realizar nosso trabalho.
Cada oportunidade possui sua data de validade espiritual.
Nosso ego, no entanto, sempre tentará nos convencer de que temos todo o tempo do mundo e que nosso trabalho pode esperar mais um dia.

Mas a Luz que pode ser revelada hoje foi feita para ser revelada hoje.
O amanhã possui um novo pacote de Luz a ser revelada.

Ao aproveitar cada chance que temos de revelar Luz – em todos os lugares em que possamos fazê-lo – estaremos mudando para melhor.

Não sabemos 'se' e 'quando' a Luz que se encontra disponível para ser revelada hoje voltará.

Por: Yehuda Berg

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Nenhum de nós é 100% verdadeiro, 100% do tempo.


O ego exige admiração e respeito, e assim, buscamos parecer “aquele cara legal”. Quando sentimos muita preguiça de trabalhar no fim de semana, usamos as pessoas que amamos como desculpa e justificamos: “A família vem em primeiro lugar!”, quando sabemos que podíamos muito bem ter encontrado algum tempo entre a televisão e a internet.
Quando ajudamos em algum projeto voluntário, logo queremos contar para os amigos, mas quando gritamos com algum colega de trabalho ou magoamos alguém próximo a nós, é pouco provável que coloquemos esses atos na atualização do nosso Facebook.
Isso acontece até mesmo com as pessoas mais espirituais!
Talvez nosso desejo seja ter mais pessoas inspiradas a trilhar esse caminho e então fingimos ser seres humanos perfeitos; queremos que as pessoas pensem que não temos ego e que nas nossas vidas não existem conflitos.
Mas enquanto isso pode despertar algumas pessoas para o estudo, imagine o que elas pensariam da Kabbalah quando descobrissem que você ainda possui ego, ou que você ainda possui desafios a superar.
No final, a verdade sempre aparece.
Esse é um bom motivo pelo qual muitos de nós fracassamos no trabalho espiritual. Tentamos demonstrar como somos bondosos por fora, mas por dentro não somos realmente o que aparentamos.
Desenvolver a Luz interior é um processo de transformação da negatividade encerrada em nós que ninguém vê.
O importante é não mentir – para os outros ou para nós mesmos – na tentativa de encobrir essa negatividade.
Em pouco tempo, acreditaremos na mentira e lá se vai o nosso trabalho espiritual por água abaixo.
Vivemos em uma cultura que glorifica a autopromoção, mas tentar parecer “melhor” do que somos na verdade nunca nos trará plenitude genuína.
Isso só vem quando aprendemos a “encolher” nosso ego para que possamos encontrar a aceitação e a verdade.
Aceitar-nos a nós mesmos conduz à aceitação dos outros.
Expor nossa negatividade para os outros é expô-la para a Luz.
A tarefa dessa semana é: Seja Verdadeiro!
Derrube algumas das paredes que você construiu, retire as máscaras e não tenha medo de abraçar a si próprio como um ser humano falho.
Todos nós somos!
Somente encarando a verdade sobre a nossa negatividade é que podemos começar qualquer trabalho honesto para removê-la.

Yehuda Berg

domingo, 4 de maio de 2014

A Falsa Realidade dos 5 Sentidos

O desejo do Criador de compartilhar a Luz conosco é ainda maior do que o nosso desejo de recebê-la.
Fomos projetados para ter tudo.
E ainda assim criamos barreiras para essa Luz através do nosso ego, inveja, julgamentos, raiva, insegurança, que minam nossa conexão com a Luz.

Confiar somente nos nossos cinco sentidos é um dos motivos para a nossa desconexão.
Acreditamos nas coisas que vemos.

Compramos a ilusão.
Compramos a ideia de que se alguém tem mais dinheiro do que nós pode fazer mais do que nós.
Ou acreditamos, quando vemos o “retrato perfeito” de uma família, que eles não têm os problemas, as inseguranças e as pendências que nós temos.

Assim que compramos a falsa realidade dos cinco sentidos, permitimos o surgimento da inveja ou - pior ainda - do ódio.

É importante nos lembrarmos constantemente: através dos nossos cinco sentidos limitados, nunca vemos o Cenário Completo.

Esta semana, tente manter uma consciência de que as coisas raramente são o que parecem!
Entenda que o que você testemunha no comportamento de uma pessoa não é a figura completa do que realmente está se passando em sua vida.

Esteja aberto para ver o panorama mais geral, procure a verdade e não somente o que você vê.
Isso o ajudará a deixar de sentir inveja ou frustração com relação aos outros e ao invés disso enviar amor e Luz, que é tudo o que geralmente precisamos fazer, a qualquer momento, para nos reconectarmos com a Luz.
 
Por: Yehuda Berg

sábado, 3 de maio de 2014

Lei Espiritual - Tudo acontece por um motivo

É uma lei espiritual comum que tudo acontece por um motivo.
Às vezes, isso é duro de admitir.
Os motivos nem sempre são claros, mas os eventos ocorrem nas nossas vidas porque os merecemos e porque estão projetados para nos ajudar a nos transformar e a crescer; e a transformação nos leva mais próximos de uma conexão com a Luz... o que é sempre bom!
Ao invés de encarar cada situação aparentemente negativa com desânimo, tente manter a consciência de que existe um ensinamento naquela circunstância e que esse ensinamento o levará a um lugar melhor no final, a um nível espiritual mais elevado.
Em momentos de angústia, por mais difícil que seja enxergar o motivo do sofrimento, encontre dentro de você a força para dizer: “Por enquanto vou aceitar este desafio sem saber o motivo, mas confiando que o universo me mandou esta situação para o meu próprio bem e que algum dia vou entender tudo o que está acontecendo completamente”.
Assim, nos entregamos completamente ao Universo, nos conectando com Luz.
Infelizmente, nosso Desejo de Receber Somente para Nós Mesmos procura constantemente nos distrair dessa consciência.
Ficamos atrapalhando nosso próprio caminho, com preocupações e inquietações, que fazem com que pequenos montes pareçam montanhas gigantes.
Queremos resolver o problema de forma imediata.
Queremos ver os frutos do nosso trabalho de forma instantânea.
Às vezes precisamos permanecer em desconforto, a fim de obter o melhor benefício.
Assim, em vez de pedir que a dor passe, peça para enxergar o ensinamento que a dor está aqui para ajudá-lo a aprender.
Quando você aprendê-lo, não haverá motivo para a dor, certo?
No fundo, o Criador quer sempre o melhor para nós.
Temos o poder de nos entregar ao momento, escolher ser pacientes, procurar o ensinamento e permitir que a dádiva que se encontra oculta se abra diante de nós.
Por: Yehuda Berg

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Veja o Bem

Há dois ensinamentos poderosos que devemos abraçar.
O primeiro é relativo à nossa tendência de olhar somente para o mal.
Todos nós fazemos isso, concordam? 
Pense nisso. 
Se você tiver visto um filme ruim, se tiver tido um péssimo serviço em algum restaurante ou se alguém tiver feito algo que você não tenha gostado, para quantas pessoas você contaria? 
As pesquisas mostram que você comentaria com 35 pessoas. 
Mas se você escutar boas notícias, a pesquisa mostra que geralmente você dissemina para muito menos gente.
É da natureza humana ser atraída pelas coisas ruins. 
Quando alguma pessoa lhe diz que tudo vai bem, você responde: “Que bom, estou feliz por você”. 
Mas se alguém comenta com você alguma coisa ruim, você logo diz: “Sério? Me conta mais!”
O que você tem que entender é que quando você ouve falar de alguma coisa boa, aquilo está sendo contado para você por algum motivo. 
O universo está despertando você para novas possibilidades. 
Ao invés de pensar: “Puxa, eu nunca vou conseguir ter isto ou ter sucesso naquilo”, tente imaginar que você está escutando aquilo por alguma boa razão.
Permita-se ser atraído pelo bem esta semana. 
E não apenas escute – vá verificar as coisas. 
Se alguém lhe recomendar um novo exercício ou um novo livro, dê uma olhada. Pode ter alguma coisa ali que possa ajudá-lo a mudar sua natureza.
O segundo ensinamento se relaciona com o primeiro, e seu conceito é: Massa Crítica. 
O Zohar, a fonte de toda a sabedoria kabalística, se refere a esta ideia. 
Ele nos informa que quando um número suficiente de pessoas neste planeta começar a enxergar o bem, vivendo proativamente – livre do peso gravitacional dos pensamentos e comportamentos negativos – essa nova consciência se tornará uma forma permanente de ser para toda a humanidade. 
Em outras palavras, uma determinada quantidade de pessoas precisa se transformar, a fim de afetar o resto.
A questão é: quantas?
E porque não sabemos a resposta para esta pergunta, cada um de nós tem que compartilhar e usar as ferramentas da espiritualidade onde quer que esteja – compartilhar, dignidade humana, não importa o que aconteça. 
O trabalho que fazemos no Kabbalah Centre é motivado por este conhecimento. 
É por isso que fazemos o máximo para melhorar as vidas das pessoas até atingirmos essa massa crítica.
O excesso de doenças e de poluição, os desastres naturais e aqueles causados pelo homem, as enfermidades do dia a dia, como depressão e apatia – TUDO ISSO será coisa do passado um dia.  
Podemos fazer isso acontecer ainda no nosso tempo.
Esta semana, podemos injetar este pensamento transformacional no universo; podemos enxergar o mundo sob uma ótica mais favorável e acelerar o tempo para o atingimento dessa massa crítica. 
Pelo menos, mantenha uma visão ideal do mundo em sua mente, em seu coração e em sua alma. Imagine como o mundo pode e vai ser melhor.
Veja o bem.
Precisamos que você faça isso. 
A quantidade possui força.
 
Por: Yehuda Berg

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Diferença entre Aventura Intelectual e Conhecimento da Verdade.

Há uma diferença entre aventura intelectual e conhecimento da Verdade.
Ambos obrigam a mente a ir ao extremo.
Nos dois casos, a mente por fim chega a um beco sem saída, a um ponto fundamental onde ela tem de render-se, dizendo: "É assim, porque é."
Numa aventura intelectual, é você quem decide rejeitar ou aceitar esses axiomas — pelos resultados serem belos ou desagradáveis; por eles serem elegantes ou confusos; por seus corolários combinarem tão bem com tudo que você já sabe ou por serem simplesmente radicais demais.
Enfim, suas conclusões dependem do que você quer fazer e do que você não quer fazer, de quem você é e de quem você quer ser, de como você vê seu mundo e de como você quer que ele seja.
A verdade não espera sua aprovação.
A verdade é algo que você aceita apesar do que você quer ou não quer fazer.
Na realidade, a Verdade é frequentemente muito inconveniente.
- O Rebe de Lubavitch