A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mudar

Se não estamos andando para frente, na verdade isso quer dizer que estamos andando para trás. 
Se não pudermos olhar para quem éramos há seis meses ou três anos atrás e sentir que hoje somos pessoas diferentes, alguma coisa está errada.
Não estamos nos transformando.
Na vida, ou evoluímos ou permanecemos aprisionados.

Alguns de nós conhecem pessoas que sentem como se estivessem cumprindo uma pena em seus trabalhos, na vida familiar, nos relacionamentos, e até mesmo com relação a seus corpos.
Talvez você as tenha conhecido há muito tempo atrás, quando ainda poderiam ter evitado o aprisionamento.
Talvez mudar fosse muito desconfortável para elas, ou talvez achassem que daria muito trabalho romper o ciclo, e simplesmente desistiram.
Mas quero lembrar que todos nós temos recursos poderosos à nossa disposição: amigos, família e outras pessoas.
Juntos podemos nos libertar.
Não é um trabalho que se consiga fazer sozinho.
Sei que não é fácil se abrir e se mostrar vulnerável para os outros, mas se não o fizermos, permaneceremos aprisionados.
Se formos honestos conosco (e esse é outro requisito para se libertar), perceberemos que remover a negatividade, o ego e o egoísmo que bloqueia e impede nossa alma de brilhar é um trabalho muito pesado para se realizar sozinho. Precisamos de outra pessoa para nos ajudar a identificar nossas partes sombrias e para encontrar uma rota de escape da nossa prisão pessoal.
Ninguém gosta de expor suas fraquezas.
Queremos que as pessoas vejam somente a nossa face mais atraente.
Mas se nossa intenção for conquistar a liberdade, manter as aparências é como caminhar voluntariamente para o confinamento solitário.
A única maneira de sair da prisão é pedir a outra pessoa que destranque a porta da cela.
Esta semana, desafio você a se libertar.
Procure alguém com quem se abrir – melhor ainda, talvez você conheça alguém que precise fazer o mesmo.
É necessário identificar nossos padrões, e geralmente eles encontram-se tão entranhados, que não podemos fazer isso sozinhos.
Só se nos estendermos para fora da nossa cela e agarrarmos a mão do lado de fora poderemos ser livres. 

(Yehuda Berg)

(repasse Marcelo Veneri)

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