A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 27 de outubro de 2012

Algo sobre “Justiça” e “Injustiça”

Todas as vezes que algo negativo ou destrutivo ocorre em nossas vidas é porque em algum momento nós mesmos plantamos esta semente. 
A única participação da Luz do Mundo Infinito (D´us) é nos permitir ter o livre-arbítrio que irá nos conceder a possibilidade de crescer, ou pela consciência ou pela dor.
Muitas vezes, porque não conseguimos ver a s

abedoria presente em cada evento que nos cerca, é que somos levados erroneamente a crer que a injustiça predomina no mundo.
Se olharmos o mundo e as tramas que envolvem as injustiças nas relações, poderíamos imaginar que não há justiça.
A Cabalá nos ensina que todos os crimes possuem castigo.
Toda a ação egoísta possui sua destruição.
Nunca se consegue “enganar” o sistema de restrição e todas as vezes que se deseja receber para si mesmo, planta-se um retorno negativo.
Nenhum pecado escapa a sua distribuição.
Mas e a aparente injustiça e impunidade que nos envolve?
O que dizer dos crimes que não são averiguados e punidos?
E as fortunas que são constituídas tendo como base a corrupção e o mal estar do outro?
Se analisarmos com base apenas na consciência finita, vamos de fato perceber que muitos escapam sem castigo depois que cometem todo tipo de crimes, inclusive assassinatos.
Muitos se beneficiam com crimes ou com a difamação, mas tudo isso ocorre apenas dentro de uma perspectiva ilusória.
Na perspectiva infinita, se seus atos tiveram como única motivação o desejo de receber para si mesmo, o indivíduo receberá unicamente a aparência exterior de tais aquisições, o “título de propriedade” dos bens, mas não os bens em si mesmos, as coisas, mas não o seu valor intrínseco.
Aquele que possui como inspiração o aspecto negativo do desejo, não receberá nenhuma satisfação duradoura do fruto de suas conquistas, que foram motivados pela cobiça.
Ironicamente, todas as aquisições que acumulam os que partem do desejo ilusório, tornam-se a causa de sua própria destruição e mal estar.
Além do mais, a Cabalá nos ensina que toda e qualquer obra, objeto ou projeto que tenha sido construído tendo como base o desejo de receber para si mesmo, fica impregnado desta energia negativa de julgamento.
Se estas pessoas exercessem a restrição e com ela eliminassem a ilusão, poderiam ter a felicidade que tanto almejam.
Este é o paradoxo da Luz Refletida presente dentro do mundo físico.
A Luz Refletida é a luz que emana de tudo o que se encontra dentro do mundo físico. Esta luz é conhecida como c'lipah nogah (o brilho da casca).

Por: Academia de Cabala

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