A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Criando Anjos

Quando uma pessoa é íntegra e piedosa, e estuda a Torá e reza com Cavaná (intenção, foco), ela pode certamente produzir algo significativo.
Como o Zohar estabelece, até mesmo o som da batida de uma vara tem efeito.
Os bons atos de uma pessoa nunca são sem efeito, mas resultam na criação de anjos e espíritos sagrados.
Estes sobrevivem e dão suporte, como é igualmente mencionado no Zõhar.
O Talmud ensina: "Quem faz uma boa ação ganha um Defensor".
Anjos bons e maus são criados da fala de uma pessoa, dependendo de suas palavras, conforme mencionado no Ticunê Zohar.
Quando uma pessoa estuda a Torá, as palavras e a respiração que emanam de sua boca tornam-se um veículo para as almas dos antigos homens justos.
Estes podem descer e ensinar os mistérios à pessoa, conforme é discutido no Zohar.
Tudo isto, porém, depende da intenção da pessoa.
Se ela estuda a Torá sem segundas intenções, então o anjo criado como resultado desse estudo será muito santo e elevado, e pode ser confiável para falar a verdade absoluta.
Se a pessoa aprende sem erro, o anjo também será sem erro e absolutamente confiável.
O mesmo é verdadeiro com relação à observância de um mandamento.
Se ele for corretamente observado, um anjo muito santo é criado.. .
Tudo que está faltando na observância da pessoa, porém, também estará faltando naquele anjo.
É certo que o poder de um anjo criado do estudo da Torá é muito maior do que aquele criado através de uma observância.
Mas a pessoa não deve discutir estes detalhes profundamente.

Do livro: Meditação e Cabala de Aryeh Kaplan

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