A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 10 de abril de 2011

Pessach (Páscoa) - Libertando-se do Egito


 
Todo mundo tem algo que incomoda, sufoca...emoções, desejos, pessoas, pensamentos, hábitos...
E D´us, com a sua misericórdia, construiu sistemas cósmicos que facilitam a transmutação destas escravidões!
A Páscoa, Pessach, significa passagem e ela é o auge de um marco astral de transformação, morte e renascimento.
Sob o sol em Áries, recebemos a luz da motivação, do entusiasmo e da ação, enquanto a lua, no seu auge de luz (lua cheia), ilumina nossa consciência e nosso caminho.
Toda esta energia cósmica aparece para promover a nossa saída do Egito e a busca da terra prometida - um objetivo a frente.
O Egito pode ser muitas coisas: a nossa falta de identificação conosco mesmo, por exemplo.
Necessitamos estar centrados, dentro de nós, respirando!!!!
E não no mundo da Lua!
 
A libertação inicia com  a conexão ao Seder (ordem) da Páscoa, que nada mais é do que um ritual, um rito de passagem.
Mas para que esta liberdade seja completa, é necessário purificar e reconstruir cada pedaço do teu ser, da tua estrutura.
E esta estrutura tem relação com a escada de Jacó, que é um esquema que nos indica passo a passo, como evoluir e aonde chegar, um caminho físico, psíquico e espiritual que nos leva a D´us, ao Éden e ao Si Mesmo – o caminho para chegar em D'us.
Saímos da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta, finita e irreal. A partir dai, alguns acontecimentos mudam nosso rumo, passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e quando se fecha, não se pode mais voltar para trás, pois nos comprometemos com os novos planos.
A força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura, não ocorre por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação iniciada aqui em baixo, por nós mesmo, ação esta, que não significa movimento de corpo, mas de consciência e vontade.
É preciso ação para atrair a luz interna e externa.
A Shemitah (grande Ciclo Cósmico) de Pessach nos dá a oportunidade de atravessar o primeiro portão do Éden, através da conscientização e da crença.
Somente quando se está livre, autoconfiante e independente é que poderemos nos sentir completos, como um povo, isto é a crença na unidade.
 
Ao terminar o Seder (ordem) suplicamos a D'us que consigamos levar as nossas almas a mensagem de liberdade que aparece em cada palavra sua e ato.
Que esta mensagem nos inspire para quebrar nossas cadeias, prisões e escravaturas de intolerância, egoísmo e ódio.
Ajudando a compreender que não podemos ter liberdade a menos que estejamos dispostos a dá-la aos outros.
Que a luz da liberdade penetre até os mares de todos os mundos e acabe com a escuridão e tirania, até que está deixe de existir, e que todos os homens sejam livres.
Resistir ao mal, resistir as influências e seguir a ordem e o coração é dar o primeiro passo para a liberdade.
A partir do segundo dia do Pessach iniciamos uma caminhada, chamada Contagem do Omer.... serão 7 semanas, onde cada dia destas 7 semanas (7x7=49) purificamos, religamos, reconstruímos partes do nosso ser que estavam ligados a outra identidade, simbolicamente chamamos a dos Egípcios.... serão mexidos códigos cósmicos, que atuam em tua interioridade, são chaves que abrem portões.
 
Fonte: Escola de Kabbalah

(repasse Marcelo Veneri)

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