A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sábado, 13 de dezembro de 2014

A Cura Vem Antes

Os cabalistas consideram a Bíblia como um jogo de códigos, e há uma lição poderosa codificada na história de Jacó e de seus dois netos.
O neto mais velho é chamado Menashe, cuja raiz do nome significa “falta”.
O neto mais novo é chamado Ephraim, cuja raiz significa “sustento”.
Em seu leito de morte, Jacó dá suas bênçãos nas cabeças de seus netos.
A tradição ensina dar preferência á idade mais velha, ou a Menashe.
Assim, o neto mais velho começaria com sua mão direita e o mais jovem com a mão esquerda.
Mas Jacó inverte-a.
Põe sua mão direita na cabeça de Ephraim, e a sua mão esquerda em Menashe, o mais velho.
O código está decifrado.
Ephraim precede Menashe.
A abundância precede a falta.
A solução precede o problema.
Isto revela uma maneira de enxergar as épocas difíceis de nossas vidas.
 
Nós podemos ver as dificuldades não como problemas a serem resolvidos, mas sim em usar soluções que já estão lá.
Está aqui o significado.
De acordo com a Cabala, ás vezes nós estamos prontos para uma abundância maior de Luz, mas nosso Receptor é muito pequeno para agüentar, assim nós necessitamos de um Receptor maior.
As vezes, nós podemos construir um Receptor maior pró-ativamente.
Mas outras vezes nós necessitamos algum auxilio para quebrar nosso Receptor menor a fim de construir um outro maior.
Nesses casos, nós quebramos nossos Receptores com as situações difíceis.
Está compreendido que as situações difíceis servem a uma finalidade: nos permitir uma abundancia maior de Luz e de bênçãos, nos ajudando a construir um Receptor grande o bastante para suportá-la.
Não é sobre ter épocas difíceis e esperá-las passar.
Quebrando um Receptor menor em troca de um maior, os tempos difíceis são como aquela cura que vem antes da doença.
A Luz já está esperando-o lá, e os tempos difíceis são as ferramentas para alcançá-la.
Há um outro termo para quebrar o Receptor menor a fim de construir outro maior. Chama-se “sendo como o Criador”.
 
Por: Yehuda Berg

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