A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 27 de janeiro de 2013

UMA ESCOLHA


UMA ESCOLHA 

TRANSFORMAÇÃO GLOBAL
Embora todos nós tenhamos nascido neste mundo com um propósito individual único, os kabalistas ensinam que também existe um propósito geral que todos compartilham – o da correção espiritual ou tikun. Estamos aqui para nos transformarmos e nos livrarmos da nossa “bagagem” de vidas passadas para que possamos alcançar nossa correção e finalmente a perfeição.
Todos nós estamos destinados a realizar essa correção. Gostemos ou não, todos nós vamos mudar. Não depende de nós. O que depende de nós é como vamos mudar.
No final das contas, recebemos apenas uma escolha na vida. Podemos escolher mudar de forma proativa ou podemos ser forçados a mudar reativamente.
O caminho proativo de mudança começa quando olhamos para nós e dizemos: “Essa não é a pessoa que quero ser”. Só o fato de tomar a decisão de mudar já é um grande passo, porque nossa natureza é dominada pelo Desejo de Receber Somente para Si Mesmo – a parte da nossa natureza que é egoísta, raivosa, limitada, que quer permanecer em estado de conforto; a parte em nós que está no controle; a parte de nós que se sente vítima.
Sair dessa mentalidade e se comprometer com a espiritualidade é realmente fantástico – e nem todo mundo exerce essa opção.
O caminho reativo de mudança é forçado através de acontecimentos externos e de seus efeitos. Pode se manifestar como a perda do nosso emprego, dos amigos ou pior, de nossa saúde ou nosso cônjuge. Se não enxergarmos voluntariamente a necessidade de mudar, o caos ativado por nosso comportamento negativo eventualmente nos despertará para a transformação.
No sentido espiritual, esses dois caminhos não têm o mesmo valor. Uma pessoa que escolhe conscientemente mudar para realizar o trabalho espiritual de transformação revela mais Luz que a pessoa que meramente reage às forças externas. E por estarmos todos conectados, o que revelamos também se reflete no mundo.
De uma forma ou de outra, chegaremos individual ou coletivamente à plenitude e perfeição que nos são destinadas. Se não nessa vida, então em uma vida futura.
Nosso livre arbítrio está no caminho que escolhemos: o caminho da responsabilidade pessoal e da transformação ou o caminho do sofrimento.
Qualquer que seja esse caminho, precisamos saber que nossas ações podem servir ao mundo, bem como a nós, ou ferir o mundo e também a nós mesmos.
Depende de nós.
Tudo de bom,
Yehuda

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