A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Injetando o Foco na Bondade

Muitos de nós aprendemos a importância espiritual de não julgar as pessoas e situações, e procurar ver o lado bom nelas.
No entanto, muitos de nós tem dificuldades em agir desta maneira.
Gostaria de explicar as leis espirituais que subjazem este ensinamento para que ele possa servir como um impulso para que nós vejamos o bom em tudo.

Latentes Forças de Positividade e Negatividade
A Cabala ensina que todos nós temos forças latentes dentro de nós – tanto positivas como negativas.
Estas forças são despertadas de onde nós concentramos nossos pensamentos e consciência.
Quando nos concentramos nos aspectos positivos dos outros, e das situações de nossas vidas, estamos despertando forças positivas latentes dentro de nós.
Quando nos concentramos nas trevas e negatividades dos outros, ou sobre os aspectos negativos das situações de nossas vidas, estamos despertando forças latentes de negatividade dentro de nós.
Em nossa vida diária, todos nós somos impulsionados para interações difíceis que nos levam a julgar e para ver o pior nos outros. No entanto, a Cabala ensina que é do nosso interesse lutar contra essa tendência inata que nos faz ver tão claramente a negatividade - e encontrar o bom – porque dentro de cada um de nós existem estas forças adormecidas.
Estando conscientes ou não, a escolha nossa de como podemos ler o mundo afeta diretamente a latência ou ativação dessas forças.
Sempre lembro do Rav falando sobre o fato de que os cientistas estão confusos, porque, embora todas as pessoas tenham células cancerígenas latentes, eles não podem descobrir por que essas células se tornam ativas em algumas pessoas e permanecem inativas em outras.
No mesmo sentido, todos nós temos forças hibernadas de positividade e negatividade no interior, e do desencadeamento dessas forças (através de julgar ou ver o bom) é o que determina se vivemos numa vida marcada pelo caos e falta ou numa de alegria e satisfação.

Constante Assistencia Superior
Um segundo ponto que deve nos despertar a querer ver apenas o bom nas pessoas e situações é que, Cabalisticamente, a única razão pela qual somos capazes de sermos as pessoas que querem ser divinas é por causa da assistência que estamos constantemente recebendo.
Para aqueles de nós, boas, descentes, pessoas espirituais, é importante compreender que é apenas o apoio constante da Luz do Criador que nos dar poder para ser assim.
Quando olhamos para uma pessoa e a julgamos, subconscientemente é como disséssemos:
“Eu sou melhor que você, porque no meu interior eu sou capaz de ser uma pessoa melhor.”
Esta idéia – de novo é algo que geralmente não estamos conscientes – é uma total negação da Divina Assistência que nossas almas necessitam e desejam.
Então o Criador diz para nós:
“Se você acha que é tudo sobre você, então Vou permitir que seja tudo sobre você”, e a assistência é retirada, tornando-nos vulneráveis às forças internas e externas da negatividade.
Para muitos, esta lição de não julgar e ver apenas o bom é apenas isso: uma bela lição.
Parece certo que lemos que, e ainda, quando somos honestos com nós mesmos, nós vemos que não
Esta semana, pense nessas duas explicações profundas que descrevi para você. Encontre o bom dentro de cada pessoa e situação difícil que enfrente
Isto não é fácil.
De fato, às vezes será uma luta que vai mexer no cerne do seu ser.
No entanto, este combate é o melhor, a mais pró-ativa forma de nos protegermos, para manter a sua proteção superior e para despertar apenas as forças potentes da bondade que existem dentro de nós.

Por: Michael Berg


(repasse Marcelo Veneri)

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