A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


quinta-feira, 16 de maio de 2013

O que é Espiritualidade?


A espiritualidade sempre foi uma produção da inquietação humana e de suas dúvidas. Três são as perguntas principais da espiritualidade que as outras formas de inteligência evitam ou tratam de forma superficial ou pragmática: “de onde viemos?”, “qual é a nossa função?”, e “para onde vamos?”. 
Tais perguntas podem parecer irrelevantes, se consideramos a busca por eficiência que se faz por meio do conhecimento, da compreensão e da intuição. 
Essas perguntas não são importantes para se acertar nada, para resolver nada ou para ter sucesso em nada. 
No entanto, são fundamentais para se obter paz e alegria.
A paz e a alegria são os sentimentos que se produzem quando estamos em dia com nossas obrigações e direitos.
Quem não doa de si de forma apropriada ou não recebe dos outros na medida apropriada não encontra paz ou alegria.
Reverenciar é conhecer certos princípios da vida, sabendo valorizá-los e priorizá-los. Esses princípios essenciais compõem a preocupação da espiritualidade.
Quais seriam esses princípios?
Os místicos classificam as principais afirmações da espiritualidade em seis reverências essenciais:

1. A realidade é feita de várias camadas.
2. O mundo é uma passagem.
3. Tudo está interconectado.
4. Você está em todo o Universo e todo o Universo está em você.
5. Tudo é Nada.
6. Todos nós fazemos parte do processo de transformação do Universo.

A espiritualidade é a inteligência baseada na incerteza, que produz as seis afirmações acima.
Repare que provavelmente elas fazem sentido sem que possamos comprovar qualquer uma delas.
A tarefa de quem “reverencia” é a de constituir políticas e planos de ação individuais e coletivos que tenham como referência essas seis afirmações.

Por: Nilton Bonder

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