A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quem puxou o gatilho?

“Calma, você vai terminar ficando doente de tanta preocupação”.

Todos nós já temos escutado algo assim em algum momento em nossas vidas. Expressões como estas ressaltam a conexão entre o estado de sua mente e o estado do seu corpo.

O Zohar fala diretamente desta conexão.
Diz que nossas emoções negativas – a ira, a raiva, o egoísmo e todos os impulsos reativos – se manifestam como enfermidades em nossos corpos.
Dá medo, não é?
Posso escutar você pensando:
“E o que acontece com os estudos que vinculam a enfermidade com a comida, o meio ambiente e o DNA?”
O Zohar diz que essas são as meras armas utilizadas pelas forças negativas para infligir julgamento sobre nós; julgamento que geramos através de nossas ações de egoísmo e intolerância.
Mas, quem puxou o gatilho para ativar a enfermidade e permitir que estes alimentos ou os genes nos danem?
Nós mesmos.
Em outras palavras, O Zohar pergunta:
Por que uma alma escolheu um corpo com um DNA especifico e uma predisposição a uma enfermidade em primeiro lugar?
E por que alguns destes genes que causam enfermidade se ativam e algumas vezes permanecem latentes?
Por que uma pessoa que fuma quatro maços de cigarro tem um ataque de coração na idade de 50 anos e outra pessoa que fuma quatro maços de cigarro ao dia vive até 110 anos?
A resposta do Zohar é algo parecido com isso: imagine um assaltante desconhecido que dispara em alguém num beco escuro e o mata.
O que diria o boletim de ocorrência se só descrevesse como funcionava o revólver e como a pressão do ar moveu a bala através do cano do revólver?
Uma informação bastante inútil, não?
Enquanto isso, na semana seguinte o assassino atacava de novo, disparando e matando outra pessoa.
Desta vez obtemos outro boletim de ocorrência que explica como funciona a pólvora.
O que importa saber como funciona o revólver?
A arma não pode matar por si só.
Queremos saber: quem puxou o gatilho?
É por isso que todas as informações médicas sem fim que lemos a cada dia somente tratam sobre a ponta do iceberg, seja o nosso DNA ou a deliciosa dieta de almôndegas e batata fritas.
O Zohar nos ensina que quando nos comportamos com egocentrismo, estamos ativando estas armas.
Entretanto, quando resistimos aos nossos impulsos egocêntricos e reativos, os desativamos.
Tenha tudo isso sempre em mente cada vez que interaja com alguém em sua vida, amigo ou desconhecido, inimigo ou membro da família.
Você deve saber que seu comportamento e a saúde são um e o mesmo.

Yehuda Berg

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