A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Mundo do Caos e Mundo da Correção

Arrumar a vida está ligada a nossa capacidade de compreensão de diferentes realidades que podemos viver.
A cabala nos traz num primeiro momento duas realidades:
O Mundo do Caos (Olam Tohu) e o Mundo da Correção (Olah HaTikun).
O mundo do caos é este mundo onde cada um anda por si, vive por si, como a idéia no transito, onde cada carro anda conforme acha que deve andar, sem pensar nos outros, sem pensar na importância da lei – sem andar junto com outros.
Quando funcionamos emocionalmente de uma única forma, como por exemplo, somente com misericórdia sem rigor (limite), ou com rigor e sem misericórdia. Enquanto isto o mundo da correção é quando todos andam juntos, buscam um movimento de equilíbrio.
Um coopera com outro, há lei, há resistência
É o que chamamos de mundo do compartilhar, enquanto, que o mundo do caos é o mundo do desejo somente para si, o egoísmo.
Assim, no mundo do caos, cada parte da criação está limitada, funciona somente com 1% de sua capacidade, enquanto que no mundo da correção a criação funciona em todo o seu potencial, pois as partes funcionam juntas.
 
Aqui neste mundo, andamos fragmentados, cheios de duvidas, incertezas, dominados pelas emoções, por nossas carências, fragilizados, longe da Luz, dispersos em dores e erros.
Dispersos em duvidas e inseguranças, longe de nós mesmos, de nossa própria força.
Abandonados de si mesmos.
Precisamos recuperar o prazer de estarmos com nós mesmos, com aquilo que somos. Para entrar a cada dia no mundo da Correção, e unir as partes, que estão esquecidas.
Na fragmentação conhecemos um Âni (Pobre, em hebraico), enquanto que na unidade conhecemos o Ani (Eu em hebraico).
A diferença esta que a palavra Pobre, Âni, é escrita com a letra Ayn (valor 70) e Ani (eu) é escrita com a letra Alef (valor 1).
O Eu está mais próximo da unidade, enquanto que o outro eu pobre, em falta está 70 vezes longe desta unidade.
Ayn é o nome da letra, e também significa Olho, o olho que estando aberto se perde em todos os referencias externos.
Nossa alma está doente...afastada de si mesma, clama por si mesma, clama por D’us, pela volta a unidade, onde tudo funciona conjuntamente.
 
Por: Adriana Finkelstein

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