A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 22 de abril de 2012

Seja Grato


Em 1970, em uma das minhas canções prediletas, Janis Joplin escreveu de forma poética:
“Don’t it always seem to go that you don’t know what you’ve got till it’s gone?”, em português: “Não parece que sempre se vai, aquilo que você não sabe que tem, até que já tenha ido?”
 
E ela está certa.
É triste perceber que, às vezes, somente quando as pessoas saem de nossas vidas é que as enxergamos como realmente eram e o que tinham para nos oferecer.
Isso é verdadeiro não só para pessoas, como também para muitas outras coisas.
 
Quantos de nós rezamos para ter saúde apenas quando ela está prejudicada ou para ter sustento financeiro somente quando há pouco dinheiro em nossas contas bancárias?
Muitas vezes, acontece de começarmos a apreciar as coisas ou pessoas que temos em nossas vidas, somente quando as estamos perdendo.
 
Apreciação pode ser uma ferramenta poderosa para manter tanto nossas bênçãos, quanto uma forte conexão com a Luz.
 
Houve um tempo em que havia muitos tzadikim (pessoas justas) no mundo, mas poucos lhes davam atenção.
Quando o grande cabalista do século XVI, Rav Isaac Luria (o Ari) era vivo, nem todas as pessoas da cidade de Safed iam ouvi-lo falar. Mas, quando ele deixou este mundo, todos pensaram: “Ele viveu bem aqui, entre nós, na nossa cidade, e nem mesmo aproveitamos a oportunidade de nos conectarmos com ele!”.
Assim como o Ari, Rav Brandwein e seu mestre, Rav Ashlag, não tinham muitos discípulos.
Hoje, graças ao trabalho de Rav e Karen Berg, de tornar esse conhecimento disponível para as massas, esses mesmos mestres têm muito mais alunos agora do que tinham quando estavam vivos!
Muitas pessoas daquela geração disseram que se tivessem ao menos se dado conta de como esses mestres eram grandes quando vivos, elas teriam estudado com eles.
 
Quando apreciamos, podemos vivenciar a bênção.
Quanto mais somos gratos por algo, maior é o nosso potencial de nos sentirmos plenos com aquilo.
Plenitude é apreciação verdadeira e profunda.
 
Os cabalistas têm uma oração chamada “Modeh Ani”, que recitamos toda manhã, assim que abrimos nossos olhos.
Traduzindo, as palavras “modeh ani” significam: “Eu agradeço.”
Devemos procurar despertar apreciação por todo o ar que respiramos, por estarmos aqui para viver, amar e aprender por mais um dia.
 
Seja grato.
 
É muito mais fácil nos concentrarmos no que não temos, do que sermos gratos por todas as bênçãos que possuímos.
Nesta semana, existe uma energia disponível no cosmo que nos permitirá ir contra a nossa natureza e escolher enxergar as bênçãos, para que possamos permanecer conectados com tudo o que há de bom em nossas vidas.
 
Por: Yehuda Berg
 

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