A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 8 de abril de 2012

Tesouro Enterrado


Esta semana oferece uma energia especial para nos conectarmos com o poder da renovação – sermos transformados, recém-abertos para receber a Luz do Criador.
 
Como alunos de cabala, aprendemos que ir à igreja ou a um templo geralmente é um ritual mal interpretado.
O propósito nunca é simplesmente comparecer e “adorar”, mas realizar uma conexão com a Luz, para que possamos usá-la nos dias seguintes.
 
Existe uma história sobre um homem pobre chamado José que vivia há muito tempo atrás em Jerusalém. Ele precisava desesperadamente encontrar trabalho para sustentar sua família. Uma noite, José teve um sonho sobre um tesouro enterrado debaixo do palácio na cidade de Vilna, na Lituânia. Embora Vilna fosse situadaao norte da Europa, a milhares de milhas de Jerusalém, José resolveu ir até lá para encontrar o tesouro.
 
A viagem levou quatro meses. Quando José chegou ao palácio, foi imediatamente confrontado pelos guardas do rei. José ficou tentado a mentir sobre o motivo de sua longa viagem, mas decidiu que dizer a verdade era o melhor caminho, já que não havia feito nada de errado.
 
Assim, José contou seu sonho ao capitão.
Ao ouvir José, o capitão começou a rir. “Se eu desse ouvidos a todos os meus sonhos, estaria em Jerusalém nesse instante. Sabe, essa noite mesmo eu tive um sonho sobre um homem que possui um tesouro enterrado em baixo de sua casa!” Pela descrição que o capitão fez da casa, José se deu conta de que ele era o homem e que o tesouro estava em baixo da sua própria casa.
 
Nesse momento, José entendeu o motivo real da sua viagem: aprender aonde se encontrava o tesouro no final das contas.
 
O ensinamento nessa conhecida história é que o tesouro que procuramos está bem ali, no nosso próprio quintal.
Mas para mim, existe um ensinamento ainda mais profundo no entendimento de que “ir para uma conexão” nunca é o objetivo final, mas sim o meio para alcançar um objetivo final.
Não teremos completado o trabalho só por ter feito a viagem.
É o que acontece depois que constitui a chave.
Como José na história, precisamos retornar para as nossas vidas, para as nossas casas, e realizar ações com a Luz que recebemos.
 
Não se trata apenas de se conectar com a Luz, mas sim o que fazemos com ela que permitirá que encontremos os tesouros infinitos que todos nós estamos designados a receber.
 
Por: Yehuda Berg

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