Mais do que apenas observador da dor que os povos experimentam no mundo, nós devemos ativamente procurar aprender a experimentá-lo como nossas.
Mas isto não é um exercício na tristeza ou na culpa.
A verdadeira finalidade de sentir a dor dos outro é inspirar-nos a atender nosso trabalho espiritual, que inclui fazer exame da ação física no mundo para aliviar o sofrimento humano.
Ao discutir isso com os estudantes de Cabala, tenho visto às vezes eles agitarem suas cabeças.
“Soa muito inspirador”, eles me dizem, “mas como eu faço?”.
O valor do sofrimento do mundo é grande demais.
Há muita dor para que alguém consiga fazer realmente alguma diferença.
Esta linha de pensamento é umas das armas mais potentes da inclinação negativa. A Cabala ensina enfaticamente para nós não medirmos os justos pelo “volume”. Assim como o bater de asas de uma borboleta podem eventualmente criar um furacão, a cada ato positivo, de qualquer tamanho que seja, traz mais Luz no mundo e se abre mais um canal para mais Luz.
Desta maneira a transformação da humanidade tornará eventualmente uma realidade.
Suponha que sua casa esteja pegando fogo e você teve tempo para salvar algumas de suas possessões, mas não tudo.
Você jogaria suas mãos para o alto e diria “esquece, se eu não puder salvar tudo então deixo que tudo se queime” ou você correria para dentro da casa e tentaria salvar o que pudesse?
A maioria das pessoas fariam o último, e o mesmo princípio se aplica a situação do mundo em geral.
Sozinho, nós não podemos possivelmente aliviar a dor e o sofrimento que existem, mas isso não é uma razão para não tentar.
A Cabala nos diz que se pudéssemos ajudar mesmo uma única pessoa, é como se nós estivéssemos salvando o mundo inteiro.
Por: Michael Berg
(repasse Marcelo Veneri)
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