O Lado da Luz

Quanto tempo você passa argumentando sobre quem está certo ou quem está errado?
Como pessoas espirituais querendo se conectar com o máximo de preenchimento possível, nós precisamos sempre dar um passo pra trás e examinar nossa necessidade de estarmos corretos.
Estas pausas no meio dos argumentos pode evitar anos de lágrimas.
Quando você estiver no meio de uma discórdia com alguém, pergunte a si mesmo se vale a pena criar espaço entre você e a outra pessoa, simplesmente para estar correto.
É importante falar e expressar seus sentimentos, mas também é igualmente importante ouvir os sentimentos da outra pessoa.
Esqueça querer estar correto.
Estar aberto para a perspectiva de outra pessoa é o caminho correto.
É isto que cria uma abertura para a Luz, e é a melhor maneira de resolver qualquer argumento.
Outra maneira de dizer, existem três lados para cada história: seu lado, o lado da outra pessoa, e o lado da Luz..
Numa aula de Cabala, o professor Shmuel Lemle conta uma história onde um pai reprime seu filho por ele ter riscado a parede de casa com uma caneta.
E por conta que a ação do pai estava Baseada em Ego (raiva) e não em Educação Preventiva, o pai, daqui a 25 anos será rejeitado por seu filho quando ele mais precisar.
Vocês pegaram a idéia de causa e efeito?
Sentiram como nossas ações reativas podem nos levar, daqui há 10, 15 anos, ou menos, a situações de puro caos e dor?
Mas antes que eu faça alguém entrar em pânico pelas ações reativas do passado, eu informo que a Cabala tem dezenas de ferramentas espirituais para limpar e corrigir o passado, dentre as quais se destaca os 72 Nomes de Deus (72 Sopros de Elohim), mais precisamente Nome n° 01 – Voltar ao Passado; Nome n° 02 – Recuperar a Luz e Nome n° 72 – Corrigir/Purificar vidas passadas.
Só temos que entender que nossas ações, somente nossas ações são a causa de estarmos passando por dor, frustrações e caos agora no presente.
E aqui cabe uma pergunta: até quando vamos “encomendar” dor, sofrimento, frustrações e caos para nossas vidas através de ações baseadas em egoismo?

Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira

(repasse Marcelo Veneri)