A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


domingo, 15 de agosto de 2010

Encha Sua Taça

Assim como é importante ser generoso e ter compaixão com os outros, é igualmente importante ser generoso e ter compaixão com nós mesmos.

Todos nós conhecemos a frase, “Ama a teu próximo como a ti mesmo”.
Mas se nossa taça está vazia, o que teremos para compartilhar?
Seja paciente consigo mesmo.
Combata o tiroteio negativo em sua cabeça com palavras de serenidade e que elevem seu ânimo.
Seja seu próprio defensor, porque se você não se cuida, quem cuidará?
Como disse um grande sábio certa vez:
“Se eu não sou por mim, quem vai ser?”
Sabemos que a falta de auto-estima, falta de amor próprio, depressão, tristeza, dúvidas sobre nós mesmos, etc. são todas extensões do ego.
E a Cabala fala de uma lógica espiritual, de um sistema onde você só pode dar, compartilhar, se você tiver isso dentro de você.

Então não podemos, por exemplo, dar amor aos outros se nós mesmos não nos amamos. É como se déssemos às pessoas um balão no formato de coração, porém aquele “coração” está cheio de nada, só tem a forma de amor, mas que não tem amor nenhum dentro, apenas está “cheio de ar”.
Mas quando desenvolvemos nossa auto-estima, nos amando, reconhecendo nossa Luz interior e percebendo como somos “mais do que bom”, aí em vez de darmos “balões de corações” às pessoas, nós damos “tortas recheadas com amor e com cobertura de quero mais”.
As pessoas vão sentir nosso amor e vão querer mais, desejando estar perto da gente e ainda, nos dando amor em retorno!
Tudo isso porque amamos a nós mesmos, e assim podemos cumprir a maior das ações espirituais: “Ame a teu próximo como a ti mesmo.”
Quando não estamos felizes, contentes com nossas vidas (mesmo quando não há muitos motivos físicos para essa felicidade) nós repelimos as pessoas, elas se afastam da gente, elas sentem, algumas conscientemente e outras inconscientemente, que não precisam estar perto de energias mais baixas que as delas e aí fogem da gente.
O amor tem um poder imensurável, e a falta dele também.
As leis do compartilhar e do receber:
- se quero algo tenho que dar algo; e
- se quero dar algo tenho que ter esse algo dentro de mim.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)

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