A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Seja Sincero

Muitos de nós não somos cem por cento reais.
Temos muito medo de mostrar nossas verdadeiras cores, de mostrar a bandeira de nossos verdadeiros pensamentos e emoções.
Pensamos que as pessoas vão sair fugindo e gritando se elas vêem como somos na realidade.
Ou pensamos que se falarmos do fundo do nosso coração nos expulsarão, nos deixarão cair, nos odiarão, nos julgarão, ou falarão da gente para os outros, ou pior.
A vida é muito curta para perdê-la sendo falsos.
Encontre as verdadeiras forças que precisa para ser quem você é.
Dizer o que pensa.
Deixe que sua verdadeira cara fale.
Quanto mais aceite numa maior medida quem você é – e compartilhe isso com os outros – menos energia precisará para gastar em esconder-se.
Talvez nosso maior problema na vida seja essa idéia de que estamos/somos separados do outro.
Se pensamos assim, que “eu estou aqui e você aí” então criamos uma consciência de fragmentação, ou seja, uma desconexão.
E por causa disso sentimos medo de mostrar aos outros quem realmente somos. Mas se aceitássemos a verdade que diz que somos todos um, não haveria problemas em sermos cem por cento sinceros, porque estaríamos nos revelando para nós mesmos (que são os outros).
Se as outras pessoas vão achar que sou “aquilo” ou “isso” elas estarão julgando elas mesmas.
Sei que esse pensamento é radical, por isso recorro à ajuda do livro Cabala – Cura Matrix, autor Dr, Raphael Kellman:
“Segundo a Cabala, é ridículo eu me ver separado de você, como seria ridículo as mãos se verem separadas do coração.
Se a mão for ferida, o coração sofre com isso.
Se o coração não estiver funcionando bem, a mão não consegue funcionar. Embora em um nível faça sentido considerá-las entidades distintas, em outro nível vê-las como separadas é absurdo.”
Paralelo a nossa evolução espiritual, a nossa consciência de que “todos somos um” deve aumentar se quisermos realmente parar de ver as coisas separadamente, se quisermos ver a verdadeira realidade. Não existe separação e com essa idéia não tem lógica sentirmos qualquer pensamento negativo (medo, vergonha, raiva, inveja, etc.) para com o próximo.
Se quisermos o nosso bem, devemos procurar fazer o bem para o outro, e incluindo nesse “bem” estar o ser “cem por cento sincero” com os demais.
Será bom para eles (em algum nível) e muito melhor para nós mesmos.


Por: Yehuda Berg e Shimon Ferreira


(repasse Marcelo Veneri)

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