A espiritualidade frequentemente sai pela janela no instante em que entramos em uma discussão, tropeçamos em uma crise ou caímos em depressão.



A escuridão toma conta tão rapidamente que esquecemos de tudo que aprendemos.



É por este motivo que é bom estudar diariamente, ler uma passagem da torah ou algum texto inspirador, decorar uma citação ou assistir uns minutos de uma palestra para nos lembrarmos do que é realmente importante.



Dê a sua mente algo para mastigar, para que ela não mastigue a si mesma.



Yehuda Berg


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Você Pode, Eu Posso


Os cabalistas diferenciam dois tipos de inveja.

O primeiro tipo é o que todos conhecemos, queiramos ou não admitir.
É o aperto no coração que se sente quando seu amigo consegue aquilo que você deseja. É a parte nossa que diz: “por que ele, por que não eu?”
Este é o pior tipo de inveja que se pode ter.
Quando questionamos por que outra pessoa está recebendo alguma coisa e não nós, já era, estamos fritos.
Por quê?
Porque quando questionamos o motivo de nosso amigo receber alguma coisa, nós nos desconectamos do nosso amigo.
Criamos divisão.
O que acontece no momento em que criamos divisão com nosso amigo?
Criamos uma separação entre nós e a Luz.
A Luz, é claro, é o melhor amigo que podemos ter na vida, o mais confiável e o mais amoroso.
Não somente não obtemos o que desejamos, ainda por cima não ficamos felizes com nosso amigo; criamos um muro entre nós e nosso amigo – e em última instância entre nós e a Luz.
Isto impede que recebamos o que desejamos receber.
É um círculo vicioso.
Nada de bom pode vir disto.
O que se pode fazer?
Os cabalistas explicam que existe um tipo muito positivo de inveja.
É a voz que diz:
“Uau, estou tão feliz pelo meu amigo, estou satisfeito por ele ter conseguido isto!
Sabe o que, eu também quero isto! Será uma satisfação me esforçar para conseguir isto!”
O primeiro tipo de inveja emana puramente de um âmbito de ego e separação.
O segundo tipo é motivacional, e nos dá força para trabalharmos com a lei de causa e efeito.
Ele nos mostra que o motivo pelo qual queremos o que nosso amigo tem é porque eles foram enviados para nossa vida para nos fazer desejar o que eles têm – para nos mostrar que nós também podemos tê-lo!
É claro, temos que nos esforçar.
No entanto, quando estamos correndo atrás do nosso sonho, não pode haver uma consciência de carência.
Na verdade, a maioria de nós usa a Fita Vermelha para nos proteger do olho gordo, mas será que sabemos de onde vem o olho gordo e quais são os seus efeitos?
O olho gordo é a própria consciência de carência.
É o pensamento automático que dispara no instante em que sentimos inveja de outra pessoa: “por que eu não tenho isto? Essa pessoa não merece – eu mereço!”
Espiritualmente, isto se equipara a roubar energia da outra pessoa.
Esta semana, encontre as áreas onde você sente inveja.
Compreenda que o motivo para você estar vendo estas coisas é lhe mostrar que você também pode tê-las! Da próxima vez que sentir inveja, vá para o lado positivo.


Por Yehuda Berg


(repasse Marcelo Veneri)

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